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- Pokémon ThunderStorm – Capítulo 01
Posted by : Zark
15 de mai. de 2016
Cidade
de Saffron (Kanto),
31
de
maio
de 2016.
A
cidade de Saffron, a maior cidade de Kanto, sempre muito movimentada,
todos lugares haviam pessoas andando e passando o tempo, até mesmo
na noite a cidade sempre estava lotada, principalmente seus casinos
onde uma grande quantidade de pessoas passavam suas noites. Alguns
viciavam em apostar, outros preferiam assistir e rir daqueles que
perdiam seu tempo e dinheiro. A noite estava fria, haviam diversas
nuvens no céu, mas não chovia. Um homem velho e careca corria de
algo, desesperado atravesses aquelas ruas lotadas de pessoas,
empurrava elas para tentar correr o mais rápido possível, uma vez
ou outra ele olhava para atrás para ver se ainda estava sendo
perseguido. O velho estava mexendo no seu celular ao mesmo tempo que
corria tentava ligar para a polícia, mas ninguém atendia. Ele
continuava a correr, mas antes que percebesse, se viu em uma rua
estreita vazia e escura, queria atravessar ela para chegar ao outro
lado, mas então viu uma sombra do outro lado. O velho resolveu
voltar por onde tinham vindo, mas diversas pessoas apareceram e o
encurralaram. A sombra que estava distante começou a se aproximar do
velho homem, quando chegou mais perto, o velho viu a silhueta de um
homem que resolveu falar:
–
Blaine, Blaine, Blaine. Parece que ainda não aprendeu seu lugar, não
devia ter fugido. Por causa disso, você merece uma punição, mas
não se preocupe não iremos te matar, afinal você ainda é precioso
para os nossos planos.
– Não
me venha com esses planos! Não trabalharei para vocês novamente! –
trovejou o velho careca ao jogar uma pokébola no ar, dela saiu uma
Rapidash. – Vou terminar isso agora!
– Não
seja assim, Blaine. Estamos apenas começando. – A silhueta jogou
algo para cima, era uma pokébola, que brilhou e liberou um
Poliwrath.
–
Rapidash use Stomp! – ordenou Blaine.
A égua
de fogo, correu em direção ao girino gigante e chutou sua cara com
um coice que o arremessou para a parede de um prédio que se quebrou.
–
Poliwrath, levante-se e use Hydro Pump! – ordenou a
sombra.
O
Pokémon do tipo água se levantou dos escombros e do redomoinho em
seu peito foi liberado um jato de água extremamente forte. Rapidash
tentou desviar, mas não conseguiu, o jato acertou em sua lateral.
–
Agora, Poliwrath use Dynamic Punch!
Uma
energia branca começou a se forma no pulso direito do Poliwrath, ele
então se preparou para atacar.
–
Rapidash não deixe ele te acerta novamente e pule por cima!
Rapidash
fez como ordenou e pulou por cima de Poliwrath, que agarrou a pata da
égua de fogo com seu pulso esquerdo e a acertou ela no chão com
bastante força. Antes que Rapidash pudesse se levantar do contra
ataque, Poliwrath usou seu Dynamic Punch na barriga
dela, a nocauteando completamente.
–
Rapidash! – gritou Blaine preocupado.
–
Poliwrath use seu Dynamic Punch novamente, mas agora na
cara. – ordenou a sombra.
–
Pare! – berrou Blaine. – Ela já perdeu a batalha, não machuque
mais minha Rapidash!
–
Você está me ordenando? Parece que você tem muito que aprender.
Poliwrath continue. – Blaine não podia vero rosto daquele homem,
mas sabia que ele estava sorrindo.
Desesperadamente
Blaine pegou sua pokébola de volta a apertou seu botão, retornado
sua Rapidash, antes que Poliwrath pudesse usar seu movimento.
–
Continua desafiando seus superiores? Quer saber, não tem problema.
Mas é uma pena que o Poliwrath já tenha carregado seu golpe, acho
que ele vai ter que ser usado em alguém.
Antes
que Blaine pudesse devia, Poliwrath já estava acertando sua mão
direita em sua barriga. Blaine cuspiu sangue, a dor era imensa, ele
podia sentir suas costelas sendo quebradas por aquele pokémon. O
velho careca foi arremessado e bateu suas costas em uma parede de um
prédio a quebrando. Blaine não conseguia mais se levantar, estava
sentido muita dor, então subitamente ele começou a rir:
–
Hahahaha, achei que precisava de mim, mas parece que morrer deva ser
uma opção melhor!
– Já
disse, não quero matar você, mas alguns ossos quebrados não tem
problema. Para de ser um rebelde, essa fase já devia ter passado faz
tempo. Volte a trabalhar conosco. – ordenou a sombra.
–
Prefiro morrer! – desabafou o velho.
–
Infelizmente, se você prefere assim não podemos fazer nada. Pena
que depois de te matarmos, iremos atrás de sua neta, aposto que ela
adoraria ser torturada e morta pelas mesmas pessoas que mataram seu
avô. – disse a sombra casualmente.
–
Minha neta não tem nada a ver com isso! – gritou Blaine
enfurecido.
– A
culpa não é nossa, você que está nos desafiando e escolhendo a
morte. Infelizmente temos que te punir para servir de exemplo, mas te
matar, não seria suficiente, por isso iremos atrás da pessoa que
você mais ama, no caso sua neta. Espero que entenda. De qualquer
forma, não se preocupe, vocês se encontrarão novamente na pôs
vida mais cedo do que imaginam.
Blaine
estava com medo, as palavras daquele homem o assustavam, mas o pior
era o seu tom, ele falava aquilo como se fosse a coisa mais normal do
mundo, como se estivesse conversando casualmente sobre uma partida de
futebol, não havia raiva nem ameaça em sua voz, na verdade Blaine
achava quela voz meiga e isso o assustava ainda mais. O velho sabia
que não eram apenas palavras e que aquele homem envolto a sombras
cumpriria com aquela ameça, sem ter outra opção, Blaine cedeu:
–
Está certo eu volto a trabalhar para vocês, mas com uma condição,
não toquem na minha neta.
– Foi
ótimo negociar com você!
Cidade
de Sunyshore (Sinnoh), 6
de
Junho de 2016.
O dia estava claro, o sol
radiante, não havia nenhuma nuvem no céu. Podia-se sentir apenas
uma grande quantidade de raios solares que esquentavam a cidade, era
um dia com um clima sereno, mas a cidade estava bastante movimentada.
– Esquadrão 1, o criminoso
fugiu e seguiu em direção do Farol Vista. Sigam ele, o forçando
entrar no Farol. Os outros esquadrões vão em direção a ponte
Vista e bloqueiam a passagem do Farol, assim que o ladrão
atravessá-la, desse jeito ele não poderá escapar. – falou um
homem, que parecia ser um policial, através do walkie-talkie que
passava a mensagem a todos os outros.
– Senhor Norland, temos um
problema! – disse outro homem, pelo walkie-talkie.
– Um problema? O que
aconteceu? – perguntou Norland.
– Foi o Justiceiro Dourado
outra vez! Ele não está cooperando com o plano e está desviando o
criminoso do Farol Vista, o fazendo seguir para outra direção. –
respondeu o homem ofegante.
– Esse maldito Volkner está
estragando tudo outra vez! – gritou Norland com raiva. – Mande
suas tropas seguirem ele, não podemos deixar Arsene escapar dessa
vez.
– Sim senhor!
Volkner era um jovem rapaz,
tinha 31 anos de idade, possuía lindos cabelos dourados e olhos
azuis, ele sempre vestia uma camisa preta e por cima dela um casaco
azul com detalhes em amarelo, vestia um causa jeans e um tênis
cinza. Ele corria atrás de Arsene, um ladrão e assassino que
roubara diversas lojas de joias em Sunyshore. Volkner tentava induzir
o ladrão fugir para uma casa grande com um aspecto de abandonada. O
criminoso tirou uma arma de seu cinto e tentou acerta um tiro em
Volkner enquanto corria. O rapaz loiro rapidamente sacou sua arma a
apertou o gatilho, sua bala colidiu com a de Arsene fazendo as duas
se quebrarem.
Arsene continuo a correr e
quando viu a mansão resolveu invadir, mirou sua arma na maçaneta e
atirou. A porta finalmente se abrira e Arsene resolveu entrar, estava
tudo escuro, era difícil de enxergar algo, mas Arsene sabia que não
podia parar ali e continuo a correr. Volkner fitou a porta da mansão
por um tempo e resolveu entrar, Arsene estava esperando, sua visão
já havia se acostumado com a escuridão, mas ele sabia que a de
Volkner não, Arsene estava na vantagem, só era esperar Volkner
entrar para pode acertá-lo com as balas de sua arma. Volkner entrou
na mansão e continuo a caminhar, ele colocou sua mão na cintura e
puxou algo. Arsene assim que o viu apontou sua arma para a cabeça de
Volkner, mas quando puxaria o gatilho:
– Luxray use Flash!
– gritou Volkner de olhos fechados ao arremessar a Pokébola que
havia pego na sua cintura.
Luxray saiu de sua Pokéball
soltando um grande rugido ao mesmo tempo que emitia uma grande luz de
seu corpo, ela iluminava toda a casa. Arsene puxou o gatilho, mas a
luz atrapalhou sua visão e ele atirou para o lado errado, seus olho
doíam por causa da luz e ele gritou de dor. Depois de um tempo a luz
se dissipou e Volkner já tinha se acostumado com a escuridão, mas
Arsene não conseguia enxergar nada, consequência da dor que sentia.
Volkner viu Arsene no chão deitado com suas mãos nos olhos e
contorcendo-se de dor.
– Luxray ótimo trabalho. –
agradeceu Volkner ao acariciar a cabeça de Luxray.
Ao apertar novamente o botão
de sua Pokébola, Luxray foi retornado para dentro. Então Volkner
seguiu em direção a Arsene, ele o levanta do chão e prende suas
mãos com as algemas que possuía.
– Arsene, você está preso!
…
Na delegacia de Sunyshore,
Volkner estava dentro de uma sala pequena, onde havia uma mesa e duas
cadeiras. Sentado no outro lado da mesa estava Norland, o chefe da
divisão polícia de Sunyshore. Ele era um homem velho possuía
cabelos e olhos negros e estava vestindo o uniforme da polícia.
– Volkner, você tem que
parar de fazer isso. Você não pode ficar fazendo o que bem entende,
você deve seguir as ordens. – reclamou Norland.
– Não importa, eu capturei
o criminoso, não foi? – indagou Volkner já sabendo a resposta.
– Sim Volkner, você o
capturou, mas o Esquadrão 1 reclama de suas ações constantemente.
Você está em uma equipe e não pode ficar trabalhando sozinho
sempre. – explicou Norland
– Claro, trabalho em
equipe. – ironizou Volkner. – Mas, como trabalho com alguém que
não confia em mim?
– Fazendo eles confiarem em
você.
O loiro soltou gargalhadas e
respondeu seu chefe enquanto ria:
– Você só pode estar
brincando, ninguém aqui confia em mim. Todos me chama de Justiceiro
Dourado, o único que me chama pelo meu nome aqui é você.
– Talvez seja essa sua
personalidade o problema, tente ser mais aberto com eles. – sugeriu
Norland.
– Não adianta, não vou
tentar mudar o que eles pensam de mim, se eles mudarem os seus
pensamentos sozinhos tudo bem, mas não interferirei nisso. Eles
pensam o que querem.
– Volkner, você é uma
pessoa complicada. – desabafou Norland. – Mas diga-me, porque
você não seguiu o plano?
– O Farol Vista é um museu
aberto ao publico na manhã e muitas pessoas vão lá visitá-lo, não
acha que seria um incomodo para as pessoas se um assassino armado
entrasse lá? Eu sabia sobre a mansão abandonado por isso o induzir
ate lá, onde ele não poderia ferir ninguém.
– Podem dizer o que quiserem
sobre você, mas, com certeza, você é uma boa pessoa. De qualquer
forma, antes de mudar o plano me avise. Fazendo essas coisas sozinho,
poderia acabar se machucando. E se algo acontecesse o que eu diria
para Irisviel?
– Não vai acontecer nada,
quando Arsene entrou na mansão, eu já tinha ganhado o jogo.
– Volkner, pare de ficar
tratando isso como um jogo, tem pessoas que se preocupam com você
também, dá próxima vez avise e não siga o assassino sozinho,
certo?
– Certo, certo, não vou
cometar o mesmo erro da próxima vez. – concordou Volkner com um ar
desinteressado. - Senhor Norland, já posso ir embora?
– Sim, até logo, Volkner.
…
Lá
estava ela, aquela linda mulher, tinha lindos e longos fios de cabelo
branco, mas não aquele branco que significava velhice e sim o mais
puro branco de todos, aqueles fios eram lindos e se destacavam em
torno de sua pele clara. A mulher tinha lindos olhos vermelhos que
chamavam bastante atenção e atraiam olhares. Ela estava no hospital
se preparando para fazer uma cirurgia.
–
Doutora Irisviel, o paciente já está pronto.
Irisviel,
era uma das melhores médicas da região, suas mão faziam milagres,
eram delicadas que nem pétalas de flor. Sempre quando algo cirurgia
parecia impossível, ela conseguia mostrar que qualquer coisa poderia
ser possível. Irisviel sempre estava acompanhada de seu Drifblim que
a ajudava em suas cirurgias, que na maioria do caso eram humanos, mas
as vezes ela tratava Pokémons também.
–
Está certo, já estou indo. – disse Irisviel com sua voz
angelical.
A
doutora olhou para seu Drifblim que estava ao seu lado e o incentivou
com um belo sorriso:
–
Vamos!
…
–
Acabamos! – exclamou Irisviel aliviada.
Ela
havia acabado de sair da mesa de cirurgia, todos os outros médicos
admiravam o que tinha acabado de ver. Irisviel já tinha saído da
sala de cirurgia, mas um rapaz jovem ainda estava lá dentro
admirando com olhos brilhantes.
– Ela
é incrível. – elogiou um jovem homem.
–
Você é novo aqui?
– indagou
um homem mais velho ao jovem.
– Sim, é a primeira vez que
participo de uma cirurgia na mesma sala que a doutora Irisviel.
–
E
o que acho?
– indagou
o velho.
– Sensacional! Nunca tinha
visto ninguém usar as mãos de uma forma tão delicada e eficiente,
é como se ela visualiza-se o corpo inteiro por dentro da pessoa! Era
como se ela fosse um anjo cuidando de alguém. – respondeu o jovem.
O médico mais velho riu e
disse:
– Minha reação foi a mesma
quando vi a cirurgia dela pela primeira vez.
Irisviel estava se arrumando
para voltar para casa, ela olhou para seu Drifblim e o acariciou.
– Você fez um ótimo
trabalho! – Irisviel retornou o seu Pokémon para pokébola.
Ela trocou seu jaleco e
colocou uma roupa que normalmente vestia. Um curto vestido branco com
diversos detalhas em dourado. Mais uma vez estava pronta para sair e
voltar para casa.
…
Volkner estava
fitando a porta de sua casa, respirou fundo e apertou a campainha. Ao
ecoar o som, uma jovem moça com um vestido preto e um avental branco
por cima abriu a porta. Ela possuía um lindo cabelo loiro e olhos
marrons avermelhados, depois de abrir a porta ela comprimento Volkner
fazendo uma reverência:
– Mestre Volkner,
bem-vindo ao lar. – disse a moça enquanto reverenciava.
– Aloutte não
precisa ser tão formal. – reclamou Volkner constrangido.
– A desculpe, como
quer que eu o chame? – questionou Aloutte.
– Eu já te disse,
mas parece não ter efeito, me chame apenas de Volkner.
– Mas isso seria
inapropriado, afinal você é meu mestre.
– Quer saber,
deixa pra lá. – desistiu Volkner sabendo que não chegaria em
nenhum lugar discutindo com ela.– Al, minhas filhas já chegaram?
Aloutte se sentiu
envergonhada pelo apelido carinhoso, mas, mesmo assim, o respondeu:
– Sim, elas estão
lá em cima nos seus quartos.
– Obrigado Al, vou
lá falar com elas. – agradeceu Volkner ao ir em direção a
escada. - Já ia esquecendo tem mais uma coisa.
– O que, mestre
Volkner? – indagou Aloutte
– Eu não sou seu
mestre, sou apenas um grande amigo. Me chame apenas de Volkner –
respondeu Volkner sorrindo para Aloutte.
A casa era muito
grande, possuía dois andares, no primeiro andar havia quatro
cômodos, a sala de jantar, o lobby, a cozinha e a sala de estar,
além disso no primeiro andar também havia um enorme jardim. No
segundo havia seis cômodos, o quarto de Volkner e sua esposa, o
quarto de suas filhas, o quarto de Aloutte e três quartos de
visitas, que estavam vazios. Volkner subiu a escada e foi em direção
ao quarto de suas filhas. Ao chegar na porta viu as duas meninas
brincado, uma possuía cabelos loiros e olhos azuis, igual ao seu pai
e a outra, possuía longos cabelos brancos e olhos vermelhos, igual à
sua mãe. As duas eram gêmeas e tinham sete anos.
– Elesa! Illya!
Papai chegou! - disse Volkner enquanto entrava no quarto das meninas.
– Pai! – As duas
meninas disseram ao mesmo tempo. Elas correram em direção a Volkner
para abraçá-lo.
Volkner as abraçou
e deu um beijo na bochecha de cada uma.
– Como foi a
escola? – indagou Volkner.
– Foi muito
divertido! - Elesa falou entusiasmada.
– Sim! A gente
aprendeu sobre os Pokémons do tipo elétrico. – concordou Illya.
– Que bom filhas.
Estão gostando do assunto? – perguntou Volkner.
– Sim papai! É
muito legal! – respondeu Illya
– Hoje, como
aprendemos sobre o tipo elétrico, a gente descobriu que o Luxray é
do tipo elétrico. A gente quer falar com ele, mostra pra gente, pai!
– pediu Elesa
– Certo, meus
anjinhos. – exclamou Volkner ao pegar sua pokébola – Luxray
saia!
A forma do Luxray se
formava no chão enquanto Elesa e Illya ficavam o fitando. Então
depois de ter toda sua forma completa Luxray apareceu.
– Luxray! –
disse Illya ao abraçá-lo
– Luxray, hoje na
escola a gente descobriu que seu tipo é elétrico. – informou
Elesa o abraçando
O Pokémon ficou
envergonhado, mas retribuiu o abraço lambendo o rosto das duas.
– Isso faz
cócegas! – ria Elesa
– Para, desse
jeito não paro de rir! – ria Illya
Luxray obedeceu, mas
a meninas pareciam querer mais.
– Lux, vamos
brincar! – pediu Elesa.
– Sim, vamos! –
repetiu Illya.
Luxray virou a
cabeça envergonhado, como se não aceitasse.
– Por favor! –
disseram as duas irmãs juntas
– Lux lux –
Rosnou Luxray aceitando o pedido.
– Yahoo! –
gritaram as duas meninas felizes.
– Lux, você vem
com a gente. – disse Illya a segurar sua pata.
– Vamos. - disse
El segurando o Luxray.
As duas garotas
seguram o Pokémon e o levaram para o fundo do quarto. Volkner
acompanhava tudo e ficava rindo do Luxray envergonhado.
– Está bem
movimentado aqui. – falou uma linda voz feminina que vinha de fora
do quarto.
– Irisviel! –
respondeu Volkner se virando para a porta.
– Oi Volks! –
cumprimentou Irisviel ao levantar seus pês para beijar os lábios de
Volkner.
As meninas viram
seus pais se beijarem e ficaram com nojo.
– Eca! –
comentaram as irmãs.
Irisviel e Volkner
olharam para suas filhas e riram. Os dois saíram do quarto das
meninas e foram para seu quarto. Quando chegaram lá Volkner, fechou
a porta e se jogou na cama como se estivesse exausto.
– Como foi o
trabalho? – indagou Irisviel.
– Foi complicado.
– respondeu Volkner.
– Você se
machucou? Está doendo?
– Não, estou bem,
apenas foi cansativo. Mas, não se preocupe sempre ficarei bem,
afinal vocês são o que me da força para continuar. – disse
Volkner sorridente
Iri sorriu
alegremente e disse:
– Volks, eu te
amo.
Volkner ficou sorriu
e respondeu:
– Eu também te
amo.
Os dois se fitaram e
se beijaram novamente. Volkner passou a mão nos lindos fios de
cabelo de Irisviel e fitou os seus olhos.
– Nunca saia de
meu lado. – informou Irisviel.
– Você sabe que
não sairei. – concordou Volkner.
Então os dois
ouviram alguém bater na porta de seu quarto. Era Aloutte, que estava
segurando um envelope.
– Al, o que foi? –
indagou Irisviel.
– Mestra Irisviel,
acabou de chegar esse envelope na corresponderia, aqui diz que é
urgente. – respondeu Aloutte ao entregar o envelope para Irisviel.
– Já disse que
não precisa do “Mestra”. Você e essas suas manias. – comentou
Irisviel. Ela olhou para o envelope que estava escrito bem grande em
vermelho “Urgente”. – O que será que é isso?
– Vamos abrir. –
disse Volkner.
Irisviel entregou o
envelope para Volkner que abriu e leu em voz alta:
– Vocês estão
convidados para o meu aniversario de 40 anos! Acontecerá no dia 24
de junho em Rustboro em Hoenn! Está sem dinheiro para viajar? Então
para de ser um vagabundo e vá trabalhar! Você não pode perder essa
festa! Vai ser animal! Se leu até aqui e não achou que a mensagem
era urgente, reveja seus conceitos! Beijos para mulheres e abraços
para elas também! Até mais, Hiroshi Shiro!
Volkner parou de
ler.
– Mas que droga de
convite é esse! – gritou ele. – Só mesmo esse Hiroshi para
inventar uma coisa assim.
Irisviel viu a
reação do marido e riu:
– Você pode estar
reclamando, mas você realmente gosta do Hiroshi, não é?
Volkner parou de
reclamar e respondeu sua esposa:
– Sim, acho que
ele é uma das poucas pessoas que posso chamar de amigo. Afinal,
depois do incidente em Hoenn, ele me ajudou e continuo a me dar
forças. Com certeza é um grande amigo. Agora falando dele, me
lembrei que ele queria escrever um livro sobre Pokémons e se tornar
um professor, será que ele está mais próximo de seu desejo?
– Vamos descobrir,
quando irmos para o aniversário dele. Devemos levar Illya e Elesa
também, aposto que o filho de Hiroshi ficaria feliz.
– Você tem razão!
Além disso, faz tempo que não vejo ele. Se bem que ele não deve
ter mudado nada. – sorriu Volkner ao lembrar de seu amigo.
Cidade de Saffron (Kanto),
6 de Junho de 2016.
Era uma noite escura e
chuvosa, não se podia enxergar uma estrela no céu. Um homem de
aparência jovem, mas nem tanto, devia estar com seus 40 anos de
idade, estava saindo de um prédio que possuía na sua entrada o nome
Energitrom. Ele possuía cabelos negros, olhos azuis-claros e estava
vestindo um terno preto. Ao sair ele foi parado por um homem de
cabelos e olhos castanhos claros que estava vestindo um uniforme
azul-escuro:
– Senhor Hiroshi, deseja que
eu chame um táxi? – ofereceu o homem de cabelos castanhos ao se
curva para o outro homem.
– Sim, por favor. –
respondeu Hiroshi.
– Certo! Senhor, espere um
segundo que irei la dentro chamar um táxi.
O homem do uniforme azul
entrou no prédio, enquanto o outro homem ficava em pé o esperando.
Então poucos segundos depois, um celular tocou, Hiroshi enfiou a mão
no bolso e agarrou o celular. Ao olhar quem estava te ligando, viu o
nome Aiko, então rapidamente ele aceitou a ligação e começou a
falar:
– Aló amor! –
cumprimentou Hiroshi.
– Hiroshi, cade você? Estou
com saudade! Já faz uma semana desde que você viajou! – disse a
mulher com uma voz meiga.
– Aiko, não se preocupe.
Logo, estarei em casa novamente, é que tivemos um pequeno problema,
mas já está tudo resolvido devo estar em casa daqui 3 dias. Quando
eu chegar começaremos a preparar a festa! – exclamou Hiroshi
entusiasmado.
– Na verdade eu e o Cheren
já começamos, mas deixando isso de lado. 3 dias? Achei que você
chegaria logo amanhã, estou com muitas saudades. Você não pode
tentar chegar mais cedo? – indagou Aiko.
– Você sabe que não dá
Aiko! Afinal isto é trabalho, se não fosse por ele não poderíamos
pagar nossas contas. – respondeu o Hiroshi.
– Eu sei, eu sei, mas é que
você sempre esta viajando e acaba que fica pouco tempo em casa.
– Bem isso é verdade, mas
eu prometo que quando voltar ficarei mais tempo em casa. Quando eu
terminar de escrever meu livro, talvez eu não precise mais trabalhar
aqui e ficarei em casa sempre!
– Certo! Eu prometo que
quando você chegar prepararei seu prato favorito!
– Então é uma promessa. –
disse Hiroshi ao sorrir.
– Hiro, tem mais uma coisa.
– O que foi?
– Tem alguém aqui, que
também está morrendo de saudades e está querendo falar com você.
Vou passar o celular para ele.
– Pai! – falou a voz que
se ouvia no telefone no lugar da voz de Aiko.
– Oi filhão! - disse
Hiroshi sorrindo
– Pai, to com saudades,
quando você vai voltar? – perguntou o garoto, sua voz era meio
fina, provavelmente não tinha mais do que 10 anos.
– Logo Cheren. Deixa o papai
terminar o trabalho, que ele vai voltar para casa.
– Então volta logo papai.
Eu e a mamãe estamos com saudades. - pediu o garoto com uma voz meio
triste.
– Não se preocupe garotão.
Mas me diga ai, como vai à escola? – indagou Hiroshi
– Vai bem. Hoje a professora
nos ensinou mais sobre os tipos dos Pokémons, suas vantagens e
desvantagens. – responde o garoto com entusiasmo.
– Que legal, filho! Vamos
ver se você aprendeu mesmo! Sobre os tipos águas, fogo e planta,
quem tem mais vantagem em relação aos três?
– Hum, deixa eu pensar. –
pediu o garoto com uma voz meio pensativa. – Já sei, é água,
porque fogo queima a planta, mas água apaga o fogo!
– Errado! É verdade o que
você disse, mas entre esses tipos nenhum possui mais vantagem,
apesar de fogo ganhar de planta e água ganhar de fogo, planta ganha
da água e então o fogo ganha da planta e o ciclo se repete sem se
acabar. – explicou Hiroshi sorrindo e rindo – Foi quase filhão,
boa sorte na próxima!
Enquanto Hiroshi conversa com
sua família, alguém o estava observando escondido nas sombras. Era
impossível de se enxerga quem estava lá, mas havia alguém.
Alguns minutos depois, o homem
de uniforme azul voltou para a frente do prédio, mas ao sair ele se
deparou com uma cena que ele nunca mais se esqueceria:
– Senhor Hiroshi, desculpa a
demora, mas a central de táxi teve um problema e… - Ele parou de
falar ao presenciar o que aconteceu.
Havia uma poça de sangue no
chão, junto com um telefone, mas o que assustou o homem não foi
isso. O que lhe assustou profundamente foi um corpo ou, pelo menos,
algo que parecia com um, ele estava cortado em vários pedaços e sua
cabeça estava pressa em uma estaca de madeira colada no chão. O
homem não percebeu ao olhar pela primeira vez, pois o choque tinha
sido grande demais, mas ao olhar de novo o corpo, ele percebeu que
aquela cabeça era de:
– Hi..roshi. – sussurrou o
homem ao suar frio e sentir um medo imenso. – O que é isso? Não
pode estar acontecendo comigo! Vou sair daqui! Arceus me proteja!
O homem saiu correndo para
dentro do prédio, ele não queria ver mais nada, mas isso já não
bastava, o que ele viu o aterrorizaria para sempre.
Cidade de Saffron (Kanto),
7 de Junho de 2016.
Após os acontecimentos da
noite passada, os policias chegaram e local foi fechado
temporariamente. O dia estava claro, fazia sol, vários policiais
estavam no local do crime, foi quando que um carro preto e de um
modelo antigo parou perto. Um homem velho quase careca saiu do carro,
o pouco de cabelo que ele tinha era grisalho assim como seu longo
bigode. Ele usava óculos e vestia um uniforme azul com estrelas
douradas nos ombros e medalhas no peito, ele foi caminhando para o
local do crime ao chegar perto foi interrompido por um homem que
possuía cabelos e olhos negros e vestia um terno verde, mas por cima
dele estava vestindo um casaco marrom.
– Senhor Grumman, aleluia!
Você finalmente chegou! – comentou o homem de casaco marrom.
– Looker, meu querido,
desculpe pela demora. É que eu dormi demais. – esclareceu o homem
velho.
– O senhor sempre dorme
demais! Deveria arranjar um despertador. – sugeriu Looker com
raiva.
– Na verdade eu tenho um
despertador, mas eu não o uso. – revelou Grumman ao sorrir
ironicamente.
– Você devia usá-lo para
não acorda tarde.
– Mas eu gosto de acorda
tarde.
– Que seja! Venho logo ver a
cena do crime! – gritou Looker sem paciência.
– Está certo, o que foi
dessa vez? – indagou Grumman ao começar andar com Looker para o
local do crime.
– Homicídio. O sujeito foi
assassinado ontem a noite por volta das 10. – respondeu Looker.
– Quem era o sujeito e qual
era seu trabalho? - questionou Grumman
– O nome da vítima era
Hiroshi Shiro, ele era engenheiro da Energitrom, mas antes disso foi
um politico e apoiou o presidente Emiya na sua eleição.
– Deixa eu adivinhar,
Hiroshi foi morto por armas brancas e esquartejado. – disse ele ao
parar ao lado da cena do crime.
Grumman olhou para o local e
localizou o corpo da vítima:
– Bem, parece que eu
acertei. – suspirou Grumman ao virar seu corpo para posição
oposta à do corpo morto e começar a voltar para o seu carro.
– Grumman, espere! –
gritou Looker ao segui-lo
– O que foi, Looker?
– O que você acha que isso
quer dizer?
– Bem eu não sei, mas, com
certeza, não é algo bom. Já é a quinta vitima de homicídio em um
mês e todas vítimas foram mortas do mesmo jeito, por armas brancas
e esquartejados. Além disso todas as vítimas eram políticos ou já
haviam sido no passado.
– Então quer dizer, que
nada disso é uma coincidência? – indagou Locker novamente.
– Claro que não é uma
coincidência! – respondeu Grumman ao soltar outro suspiro – Com
certeza, isso pode ser um grande problema.
– O que faremos?
– Uma equipe de elite. –
respondeu Grumman.
– Como assim?
– Formaremos uma equipe de
agentes de elite da polícia internacional para investigar o caso.
– E quem seriam esses
agentes? – indagou Locker.
– Bem no momento eu não
sei, mas ao pensar em todos, eu os chamarei Não se preocupe,
escolherei todos eu mesmo.
– E tem certeza que é algo
tão sério assim para convocar agentes de outras regiões?
– Certeza, eu não tenho.
Mas para falar a verdade, eu espero que eu esteja errado, pois se eu
estiver certo, em breve teremos …
…O começo de uma
tempestade.