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- Pokémon ThunderStorm – Capítulo 03
Posted by : Zark
17 de jul. de 2016
21
anos atrás…
Planalto
Índigo(Kanto),
3
de novembro de
1995.
Tudo
estava um caos, a Cidade de Saffron tinha sido bombardeado por um
grupo terrorista chamado Equipe Rocket. No Planalto Índigo a polícia
de Kanto e a polícia Internacional trabalhavam constantemente
tentando procurar pistas e informações sobre esta Equipe Rocket e o
bombardeio que havia ocorrido. Um homem velho, devia estar com uns 50
anos, possui cabelos negros com vários fios grisalhos, ele andava
preocupado para seu escritório, tudo que estava acontecendo parecia
mentira, mas era a pura e cruel verdade, milhares de mortos foi isto
que tinha acontecido. Um homem mais jovem viu o mais velhos e
resolveu perguntá-lo:
–
Senhor
Grumman, o que vamos fazer? Milhares de pessoas foram assassinadas, o
prédio da Energitrom que fornece energia para a cidade toda foi
destruído, se continuar assim a região de Kanto estará sem energia
daqui alguns dias.
–
Estamos
num caso muito preocupante, esta tal de Equipe Rocket começou uma
guerra com os ataques terroristas de ontem eu temo que esta seja uma
das guerras mais absurdas que Kanto já vira. Com a falta de energia
a produção de alimentos vai diminuir e em alguns meses os alimentos
vão ficar escassos, contate as sedes da Polícia Internacional das
outras regiões precisaremos o máximo e ajuda nestes próximos
meses. – explicou Grumman.
–
Meses?
Quanto tempo você acha que esta guerra vai durar?
– Eu
não sei, mas tenho um mal pressentimento que me diz que Kanto ficará
em guerra por vários meses, talvez até anos. Mais uma coisa,
procure o campeão de Kanto e diga para ele que a próxima liga será
cancelada.
–
Cancelar
a liga? Não está sendo muito radical? – indagou o jovem.
–
Talvez,
mas já discuti isto com a Elite dos Quatro e todos concordam, afinal
ninguém participaria na Liga de Kanto se estivermos em guerra, além
do mais este evento custa muito caro e precisaremos deste dinheiro
para coisas mais importantes neste tempo que estivermos em guerra.
Espero que meu mal pressentimento esteja errado, pois se ele estiver
certo estamos lascados. – disse Grumman.
21
anos depois…
Cidade
de Saffron(Kanto), 8 de Junho de 2016.
“Depois
do bombardeio na cidade de Saffton, Kanto continuou em guerra por
cinco longos anos, está guerra ficou conhecida como Guerra dos
Foguetes. A Equipe Rocket principal causadora desta guerra disse que
estava trabalhando em uma Mega Arma, mas nunca nada foi encontrado,
mesmo depois do fim da guerra e consequentemente da Equipe Rocket que
foi dizimada depois da morte de seu líder Kirei Kotomine. Esta
guerra foi um dos eventos mais trágicos das histórias resultando em
milhares de mortes, incluindo civis, militares e alvos políticos
como os presidentes Noritaka Emiya, Odd Bozark e Heinrich Zepter que
foram mortos esquartejados por armas brancas e expostos em lugares
públicos. Além de grandes vítimas, a guerra também prejudicou o
estado da região de Kanto, que empobreceu, ficando sem energia e com
poucos alimentos a Organização das Regiões Unidas (ORU) já se
manifestou e promete ajudar Kanto a se restabelecer nestes próximos
anos.
A
guerra finalmente acabou, mas Kanto nunca mais será a mesma, teremos
que trabalhar muito para nos restabelecer novamente, a Energitrom já
começou a reconstruir seu prédio para poder trazer energia de volta
a região. Os próximos dias serão difíceis, mas não desistiremos
e seguiremos em frente
Grumman,
01 de Janeiro de 2001.”
Ele
terminou de ler e respirou profundamente tentando relaxar. Estava em
seu escritório lendo uma de suas anotações antigas. Foi então que
um homem alto de cabelos e olhos negros, possuía uma barba mal
feita, estava vestindo um terno todo preto e fumava um cigarro.
– Então
Grumman como vão as coisas? – indagou o homem que acabara de
entrar.
– Presidente
Emiya, quantas vezes já disse para não fumar na minha sala. –
reclamou Grumman.
Emiya
retirou o cigarro da boca jogou no chão e pisou com o pé.
– Não
faça isto, vai sujar o chão!
– O
chão já está sujo demais, um cigarro não fará diferença. Além
disto, eu te fiz uma pergunta.
– Se
estava me perguntando em relação a equipe de elite não se
preocupe, já fiz as preparações e ligarei para todos amanhã. –
disse Grumman.
O
presidente Emiya se aproximou da mesa de Grumman e viu arquivos
espalhados por todo ele cheia de currículos e nomes de pessoas.
– Volkner
e Irisviel Misaka, Rumiho Akiha, Augustine Sycamore, Itaru Hashida e
Steven Stone. Devo dizer que suas escolhas são um tanto quanto
peculiares. – comentou Emiya.
Cidade
de Lumiose
(Kalos),
8
de Junho de 2016.
Uma
jovem garota de olhos e cabelos de cor de rosa estava numa sala que
parecia um camarim, onde estava diversas roupas jogados no chão, um
espelho e uma cadeira, tudo com cor-de-rosa. Ela estava se arrumando,
foi então que alguém abre a porta:
– Rumiho,
os clientes estão te esperan... – alertou a garota que abriu a
porta, mas foi interrompida por ter escurejado e caído no chão
Rumiho
fitou a garota caída no chão, que possuía longos fios de cabelo
loiros e bonito olhos verdes. A garota era bem baixinha e estava
usando roupas de empregada marrom e orelhas de cachorrinho na sua
cabeça. Rumiho estendeu a mão para ajudá-la a se levantar:
– Azusa,
como você é tão desastrada. – comentou Rumiho ao segurar a mão
de Azusa a ajudando a levantar.
– Isso
é verdade. – riu Azusa de sua própria queda. – Mas não se
preocupe comigo Rumiho, os clientes estão te esperando.
– É
sei disso, mas nunca diga para não me preocupar com você, afinal
você para mim é como uma irmã. – Rumiho deu belo sorriso.
– Sim!
Eu também te adoro! – exclamou Azusa pulando em cima de Rumiho.
– Azusa
espe... – Foi interrompida pela sua amiga que caiu em cima dela. –
Azusa, pare com isso estou ficando envergonhada.
– Nananinanão.
Eu achou que você bonitinha envergonhada assim. – revelou Azusa
rindo sarcasticamente.
– Azusa
por favor! – pediu Rumiho com um olhar de gatinho pedindo comida.
– Está
certo como posso recursar algo para esse olhar. – Azusa se levantou
e Rumiho fez o mesmo em seguida.
– Rumiho
se arrume rápido, não são apenas os clientes que estão te
esperando. – Sorriu Azusa.
– Já
estou quase pronta.
– Estou
indo na frente. – Azusa saiu do camarim.
Rumiho
terminou de vestir sua roupa de empregada e colocou em sua cabeça,
orelhas de gatinho:
– Tudo
pronto, vamos nessa! – exclamou Rumiho para si mesma.
Ela
abriu a porta caminhou um logo correndo, parou em frente a outra
porta, a fitou por um tempo, então finalmente revolveu abri-la. Do
outro lado havia um palco com diversas mesas e diversos clientes
sentados nelas.
– Hello!
Aqui é Rumiho sua Maid favorita e hoje eu vou cantar para vocês,
nyan! – disse Rumiho para o publico.
Todos
os clientes gritaram:
– Rumiho!
Rumiho! Rumiho!
– Arigatou,
nyan! – agradeceu Rumiho pulando e fazendo sons de gatinhos. –
Então está na hora da música, nyan!
– Esplendido!
– Uma voz ecoou por toda a sala.
Ao
ouvir aquela voz, Rumiho tomou um susto, ela conseguia reconhecer e
sabia quem era o dono. Um homem de cabelos negros e olhos cinza,
vestia uma camisa de botões azul e por cima dela um jaleco branco,
ele se levantou da mesa em que sentara e se aproximou do palco.
– Minha
magnifica Rumiho! Estou morrendo de felicidade em te ver aqui! –
exclamou o homem.
– Augustine?
O que você está fazendo aqui? Achei que tinha te proibido de entra
aqui. – Rumiho se afastou do homem.
– Quando
se ama alguém, não a limites! Agora vem aqui e me dá um beijinho!
– Augustine segurou a mão de Rumiho e começou a aproximar seus
lábios perto dos dela. Rumiho tomou um susto e empurrou Agustine
para longe que acertou as costas e uma mesa a quebrando.
– Você
está bem? – indagou Rumiho preocupada.
Augustine
se levantou, sorriu para a Maid e disse:
– Estou
feliz que está preocupado comigo. Mas esta sua timidez as vezes é
chata, vamos me beije logo você já fez isto um milhão de vezes.
Os
clientes que assistiam a cena toda, pareciam com raiva e inveja de
Augustine.
– Para
de inventar mentiras! Eu nunca te beijei nenhuma vez e nunca vou te
beijar! – reclamou Rumiho.
– Você
devia ser mais fiel aos seus sentimentos! Já se esqueceu que juramos
nosso amor no topo da Torre Prisma, foi lá que tivemos nosso
primeiro beijo! E claros fizemos outras coisas muito mais gostosas
também.
A
fúria do publico só parecia aumentar.
– Nada
disso aconteceu e você sabe muito bem disto! Saia daqui logo!
Augustine
caminhou até Rumiho que recuava andando para atrás até encostar
suas costas na parede, ele apoiou seu braço direito na parede e
fitou Rumiho a milímetros de distância.
– Talvez
um beijo te faça lembrar sobre tudo que aconteceu. – Augustine fez
biquinho e tentou beijá-la, que o empurrou mais uma vez.
A
paciência de Rumiho já tinha acabado, não queria ver a cara de
Augustine por nem mais um minuto, então ela pegou um pokébola que
guardava no avental e liberou uma Mawile.
– Saia
daqui ou vou pedir para a Mawile acabar com você! – ameaçou
Rumiho.
– Vejo
que você adora se fazer de difícil, mas tudo bem. – Augustine
pegou uma pokébola que guardava em seu jaleco. – Se eu vencer,
você me beija e se eu perder você também me beija.
– Mas
que lógica idiota é essa!
– Esta
é a lógica de Augustine Sycamore. – ele liberou seu pokémon, era
uma Goodra que ao sair de sua pokébola abraçou seu treinador o
sujando completamente.
– Pare
Goodra! Eu já pedi para você não fazer mais isto, me suja
completamente, assim as novinhas não vão querer dar em cima de mim.
A
Goodra fez como ordenado.
– Muito
obrigado, agora Goodra use Dragon Pulse!
Goodra
liberou uma energia metálica colorida de sua boca pretendendo
atingir a Mawile.
– Você
está mesmo sério hoje, mas eu não vou perder. Mawile use receba o
ataque e depois use Play Rough!
Mawile
não se mexeu e recebeu o completamente o ataque da Goodra. Apos uma
pequena explosão, Mawile estava em pé intacta e sem receber nenhum
dano.
– Mas
como? – indagou Augustine surpreendido.
– Não
acredito que você é um professor pokémon e não sabe que Mawile é
do tipo Aço e Fada, ou seja, ela é imune a ataques do tipo Dragão.
– respondeu Rumiho.
– É
mesmo, eu tinha me esquecido.
– Você
é mesmo um grande idiota. Mawile acaba com a Goodra.
O
corpo de Mawile começou a brilhar com uma aura rosa, ela correu em
direção da Goodra para usar seu Play Rough. Ao chegar
na frente da Goodra, começou a socar, chutar e cabecear com suas
duas cabeças a adversaria. Goodra tentava desviar dos ataques, mas
não aguentou e foi nocauteada.
– Impossível!
– exclamou Augustine. Tenho certeza que se minha Goodra soubesse
usar Iron Tail, eu derrotaria a sua Mawile de olhos vendados.
– Pare
de desculpas e saiu daqui! – gritou Rumiho nervosa.
– Nunca!
Só sairei daqui depois que aceitar minha proposta de casamento!
– Cale-se!
Cale-se! Cale-se! Você me deixa louca!
Augustine
não aguentava mais e correu em direção de Rumiho para tentar
beijá-la novamente, mas alguém puxou Augustine pelas costas. A Maid
ficou aliviada, mas Augustine ficou com raiva e virou para ver quem o
tinha o puxado. Quando ele viu quem o tinha puxado sentiu um frio na
espinha e engoliu seco e disse:
– Brutus!
A quanto tempo que a gente não se vê.
Brutus
era um homem bem alto com cabelos negros e olhos marrons, possuía
uma barba que cobria quase todo o seu rosto, ele também era bastante
musculoso e vestia o uniforme da polícia:
– Sycamore,
o que você estava fazendo?
– Nada
não apenas estava assistindo este belo show, dessas belas garotas.
– Mentiroso!
Você estava tentando me assediar! – gritou Rumiho.
– Certo.
Sycamore está na hora de você voltar para a sua cela favorita. –
disse Brutus.
–
Não!
Rumiho,
por quê? Depois de tudo que passamos juntos, por quê? Achei que
tivéssemos uma ligação especial. Era amor de verdade, amor de
verdade! – gritava
Augustine enquanto Brutus o puxava pela camisa para o levar para
prisão.
Cidade
de Goldenrod
(Johto),
8
de Junho de 2016.
Itaru
estava em seu quarto, que era pequeno e estava todo sujo tinha
roupas, caixas de pizza, embalagens de comida tudo jogado no chão.
Naquele quarto havia uma cama, uma mesa, uma cadeira e um computador.
Itaru estava sentado na cadeira mexendo no computador e com um
headset em sua cabeça, ele era um jovem meio gordo e sempre usava
seu boné, que estava por cima do seu headset. Ele estava jogando um
MMORPG com seus amigos, que nunca havia conhecido pessoalmente,
apenas na internet.
– Batatinha_213
ataque o Rayquaza com sua Skill de Meteoros de Fogos. ZesedB, use sua
magia de aumentar o ataque e a defesa da Party. PirulitoJunior,
atraia o Rayquaza com sua skill, Ruido do frajola, e aguente o dano
enquanto nosso MP carrega.
– Certo,
DragonUltimateUltraSlayer. – concordaram os outros jogadores.
– Muito
bem. – disse Itaru, olhando quase colado ao seu computador, estava
com uma cara seria e olhava para sua barra de MP. – Vamos carrega,
carrega. Carrega! – gritou ele para sua barra de MP, que havia
terminado de carregar. – Ótimo, agora é minha vez, pessoal todo
mundo longe do dragão, vou usar minha Ultimate Skill. A incrível
Mestre dos Mestres.
– Certo.
– disseram os componentes da Party, fazendo seus avatares se
afastarem do Rayquaza.
– É
agora! Vai Mestre dos Mestres, acabe com ele! – exclamava Itaru
empolgado.
Seu
avatar sacou uma espada, que começou a brilhar e então finalmente
acertou o Rayquaza o cortando no meio o fazendo desaparecer. No lugar
do Rayquaza havia aparecido um tesouro.
– É
isso ai! Mission Complete! – comemorou Itaru. – Vamos ver o que
tem no tesouro.
O
avatar de Itaru chegou perto do tesouro e o abriu revelando uma
espada feita de ossos de Rayquza o nome dela era:
– Bafo
do Dragão!
– O
que você disse? É mesmo o Bafo do Dragão? – perguntou outro
jogador.
– Sim,
ZesedB, olhem. – Itaru mostrou a espada aos seus companheiros.
– Uau!
Isso é incrível. – Disse Batatinha_213.
– É
mesmo, mas temos decidir com quem vai ficar. – disse Itaru.
– Mas
isso é óbvio. Deve ficar com você, afinal você é o
DragonUltimateUltraSlayer. – sugeriu PirulitoJunior.
– Isso
é sério? – indagou Itaru comovido.
– Claro
que é. – responderam os outros integrantes da party.
– Pirulito,
Batatinha, Zesed, muito obrigado! Finalmente vou poder entrar na
Competição dos Draconianos! Isso merece uma comemoração.
Itaru
tirou o headset da cabeça, levantou da cadeira e pegou uma Pokéball
e a jogou.
– Hariyama
saia.
O
pokémon saiu de sua pokébola e disse:
– Yama!
– Hariyama,
eu consegui a espada Bafo de Dragão! – exclamou Itaru sorrindo e
pulando.
– Yama
yama. – respondeu o Pokémon feliz, agarrando Itaru para abraçá-lo.
– Agora
poderei participar da Competição dos Draconianos e se eu ganhar
estaremos um passo mais perto de tirá-la da prisão, afinal ela foi
presa por minha culpa, eu preciso tirar ela de lá, o maior problema
é a fiança que é muito cara. – Itaru estava com o rosto triste,
talvez queresse chorar, mas não chorou, ele olhou para seu Pokémon
e sorriu. – Hariyama, conto com seu apoiou.
– Yama!
Cidade
de Mossdeep
(Hoenn),
8
de Junho de 2016.
Lá
estava ele Steven, um homem de olhos cinzas e cabelos azuis, ele
estava vestindo um terno cinza escuro que possuía detalhes roxos.
Steven estava respirando forte, sua respiração estava instável,
não conseguia respirar direito. Fazia força para ajudar na
respiração, tentava achar algo, procurava e procurava, mas não
conseguia encontrar nada e quanto mais tempo passava, mais ele
procurava e mais sua respiração enfraquecia:
– Cadê?
Cadê? … – Steven respirou profundamente. – Eu preciso achá-la,
se não, não conseguirei aguentar.
Steven
estava em seu quarto o revirando para baixo, procurando algo por todo
o local, mas ele não conseguia encontrar o que queria.
– Não
dá! Vou morrer!
Steven
se jogou no chão e começou a se contorce.
– Cadê?
Cadê? Cadê? – Ele repetia essas palavras enquanto se contorcia.
De
repente alguém abre a porta, era uma jovem garota ruiva com longos
fios de cabelos e olhos verdes. Ela Entrou no quarto e viu toda a
bagunça que Steven fizera, então depois de olhar o quarto por
completo percebeu Steven no chão se contorcendo. Ao ver isso ela
ficou preocupada e foi logo ajudá-lo:
– Mestre
Steven! Você está bem? O que aconteceu? – indagou a jovem
preocupada.
– Não
consegui achar! Não consegui achar! Não consegui achar! – repetia
Steven.
– O
que você não consegui achar? – Indagou a garota.
– A
pe… – Steven se contorceu e não conseguiu responder.
– O
que foi? Mestre Steven diga logo
– A
pe… a pe… pe… pedr… a pedra da lua – Finalmente conseguiu
dizer.
– A
tá, é isto aqui? – A garota tirou uma pedra cinza do bolso.
Steven
rapidamente virou a cabeça e começou a fitar a pedra. Depois de
observá-la por um tempo ele rapidamente levanta e começa a gritar:
– É
ela! É ela! Muito obrigado Elesis!
– Não
precisa me agradecer mestre Steven. – disse Elesis.
– Eu
realmente preciso. Se você não tivesse encontrado essa pedra, eu
poderia ter morrido. Agora me passe logo ela para cá. – ordenou
Steven.
– Está
aqui. – Elesis entregou a pedra da lua para Steven.
Os
olhos de Steven brilham a tocar a pedra da lua.
– Elesis
aonde você encontrou isso? Tenho certeza que tinha deixado na minha
messa. – indagou Steven.
Ao
ouvir as perguntas Elesis desviou o olhar e fingiu que não tinha
escutado nada.
– Elesis!
Me responda! – gritou Steven nervoso.
– Tá
certo. – desistiu Elesis e resolveu contar tudo. – Bem… eu
encontrei ela em cima de sua mesa…
Antes
de poder termina a frase Steven solta um berro:
– O
que! Você está querendo ser demitida! Eu já te disse para não
mexer nas minhas coisas!
– Me
desculpe mestre Steven é que ela estava tão suja e como você
sempre ficava olhando para ela achei que você gostaria que eu a
limpasse. – explicou Elesis de cabeça baixa evitando olhar nos
olhas de Steven.
– Isso
não é desculpa! Você está demitida!
– Não,
por favor! Eu faço qualquer coisa. - suplicou Elesis desesperada.
– Qualquer
coisa? – Os olhos de Steven brilharam.
– Sim,
mestre Steven.
– Hehehhehehehe
– riu Steven. – Elesis você é bastante linda, sabia?
– O
que? – Elesis ficou com medo e receosa do que tinha acabado de
dizer.
– Já
sei o que quero que você faça.
Elesis
sentiu um frio na espinha ao ver o sorriso diabólico de seu mestre.
Ela tentou dar um passo para trás, mas Steven segurou sua mão e
disse:
– Aonde
pensa que está indo? Você ainda tem que fazer o que eu quiser,
esqueceu? – sorriu Steven.
– Não,
por favor não!
– Sim,
agora você deve lavar todas as minhas outras pedras! – exclamou
Steven alegremente.
– O
que? – Elesis fez carra de boba.
– Isso
mesmo, quero que você lave todas as pedras que eu tenho, seja as
pedras da folha ou as do sol. Você deve lavar todas sem descanso
nenhum.
– Mas
mestre Steven, o senhor tem milhares de pedras é impossível lavar
todas.
– Claro
que não se você tem tempo para se cuidar e ficar bonita assim,
também tem tempo para lavar todas as pedras. Ou você quer ser
demitida?
– Não
quero ser demitida.
– Então
trate de começar a lavar agora!
– Agora?
Pelo menos me deixe descansar um pouco.
– Elesis
não me faça repetir. Quando eu digo agora é agora!
– Certo.
Elesis
começou a lavar as pedras rapidamente e sem descanso.
Cidade
de Sunyshore (Sinnoh), 9 de Junho de 2016.
Volkner
estava em seu quarto, lendo o livro que recebera no funeral de
Hiroshi. Estava triste, mas ao ler algumas partes daquele livro
sentia um pouco de felicidade, mas a tristeza voltava assim que
lembrava que seu amigo não conseguiu alcançar seu sonho de se
tornar um professor. Volkner sempre adi mirou Hiroshi e o achava
muito experto, o livro dele apenas comprova o que ele já sabia.
Enquanto Volkner continuava lendo o livro com uma face melancólica,
Irisviel chegou e entrou no quarto.
– Volks,
você está bem?
– Sim,
apenas não consigo acreditar que todos com quem eu me importo eu os
acabados perdendo! E o pior que sempre é culpa. – exclamou
Volkner.
– Isto
não é verdade. – contestou Irisviel.
– Claro
que é, meus pais, Jasmine, Kamina, Toko, Nia, Flint, seu pai e agora
Hiroshi! Todos morreram por minha causa.
– Nada
disto foi culpa sua! Além disso, Você não perdeu todo mundo! Você
tem a mim, a Aloutte e as nossas filhas! Você sabe muito bem que nos
te amamos e nunca vamos te deixar. – argumentou Irisviel. –
Então, por favor, pare de ficar se tratando assim.
Volkner
cerrou as mãos, estava sentia raiva, tristeza, angustia, foi então
que Irisviel se aproximou dele e o abraçou.
– Volks,
se lembre que você nunca esteve, não está e nunca estará só.
Sempre ficarei ao seu lado.
Os
sentimentos ruins passaram e Volkner já se sentia melhor.
– Obrigado
Iri.
As
duas filhas de Volkner e Irisviel viram a cena e correram para
abraçar aos pais.
– Papai
não fique triste. – pediu Elesa.
– Nos
ficamos muito preocupadas com você. – disse Illya.
– Não
se preocupem, papai não está mais triste. – Volkner abraçou as
duas fortemente.
Volkner
e sua família resolveram se preparar para almoçar. Tudo parecia
estar melhorando, mas então um som parecendo um alarme ecoou por
toda a casa, era o telefone que tocara.
– Eu
vou atender. – disse Irisviel.
– Não,
deixa que eu atendo. – sugeriu Volkner.
– Tem
certeza? – Irisviel parecia preocupada desde que recebera a notícia
da morte de Hiroshi, Volkner parecia ter desenvolvido uma fobia por
aquele telefone, ele o evitava e se assustava quando ele tocava.
– Sim,
eu tenho que superar isto.
Irisviel
assentiu com a cabeça.
Volkner
caminhou até o telefone, inspirou e expirou, diversas coisas
passaram na sua mente. Ele levantou sua mão para pegá-lo, mas
hesitou, tentou mais uma vez e conseguiu atender. Volkner levava o
telefone até seu ouvido, foram apenas segundo mas para Volkner
parecia uma eternidade, ele sentia medo, tinha medo de receber outra
notícia tão ruim quanto recebera antes. Com o telefone finalmente
no rosto, Volkner resolveu falar:
– Alô.
– Se
lembra de mim Volkner? – indagou uma voz familiar.
– Grumman.
Foi
nesse momento que Volkner percebeu que não devia ter atendido o
telefone, ele não sabia o que Grumman queria, nem sabia a grande
aventura que o esperava, ele apenas tinha certeza de uma coisa aquele
homem com que ele conversava através do frio telefone era o que ele
podia chamar de problema.
– Volkner!
Grande Amigo! Que bom que se lembrar de mim! Já faz tempo que não
conversamos, como você está? Suas filhas estão bem? E sua esposa?
– indagava Grumman com um tom de voz exagerado.
– Para
de ficar enrolando e me diga logo o que você quer.
– Para
que tanta raiva Volkner. Por que acha que eu quero algo? Eu não
posso simplesmente ligar para um velho amigo para conversar um pouco?
– Certo
você quer conversar e não quer pedir nada. – concordou Volkner
sarcasticamente.
– Claro
que não. Por que eu ligaria apenas para dar um oi? É obvio que tem
algo que eu quero pedir a você.
– Pare
de ficar brincando comigo e vá direto ao ponto.
– Não
seja tão apressado, eu já vou dizer. – Grumman fez uma pausa e
recomeçou a falar. – Eu gostaria de te convocar para uma missão,
claro que com seu consentimento.
– Não
aceitarei, eu já te disse que não trabalho mais para a Polícia
Internacional.
– Eu
sei, mas eu acho que essa missão seria perfeita para você, além
disso a recompensa será bem alta.
– Grumman,
você sabe o que é um NÃO?
– Não
seja assim, apesar de ter saído da PI (Polícia Internacional) você
continua atuando como policial, mesmo sendo apenas local. Você deve
admitir que você não consegue viver sem proteger os outros?
Síndrome de herói da justiça?
– Sim,
eu gosto de proteger os outros, mas isso não significa que eu queira
aceitar sua missão.
– Antes
de tirar conclusões precipitadas ouça um pouco da missão.
– Como
eu sei que você nunca vai me deixar em paz, diga logo!
– Não
vou poder entrar em muitos detalhes, apenas posso lhe dizer que o
desenrolar dessa missão pode causar grandes problemas para o futuro
do mundo Pokémon. A PI ainda não tem certeza se essa missão
realmente será assim tão perigosa, mas há muitos motivos para
acreditar que ela seja talvez um das missões mais perigosas que a PI
já enfrentou.
– Então
você está querendo que eu me jogue de cabeça numa missão suicida,
você realmente acha que vou querer entrar?
– Você
é muito apressado, eu ainda não terminei. Como eu disse essa missão
pode não ser nada demais, mas talvez ela possa acabar como o Verão
Sangrento. Você iria querer isso?
– Para
de usar o que aconteceu em Hoenn como argumento, isso ficou no
passado e eu já superei isso!
– Superou
mesmo? Então, por que saiu da Polícia Internacional? Por que
continua fazendo suas missões sozinho? Por que não obedece as
ordens de seus chefes? Por que não quer aceitar a missão? Está com
medo que o Verão Sangrento se repita e não quer fazer parte disso?
Está com medo de perder alguém precioso de novo, assim como acabou
de perder Hiroshi? – Grumman começou a questionar os atos de
Volkner. Mas antes mesmo de Volkner poder responder, Grumman
respondeu em seu lugar. – Não, é claro que você não superou.
Você apenas fica fingindo que superou! Você saiu da PI porque não
aguentava ficar mais tempo lá, você continua a ser polícial por
ter medo, mas você fica sendo apenas um hipócrita, que diz que quer
proteger os outros, mas sempre que chega no momento que você pode
fazer isso você larga a sua chance! Isso tudo por causa do medo que
você ainda senti em seu coração de ter que presenciar algo tão
terrível outra vez! Para de ser um mentiroso e admita que não
superou a dor e que não quer proteger ninguém, você apenas fingi
isso para poder amenizar o seu medo! Você não superou e nunca ira
superar o que aconteceu em Hoenn, por isto que Hiroshi morreu e se
você continuar desta forma perderá mais pessoas importantes!
As
frases de Grumman passaram pela cabeça de Volkner, eram muitos
insultos, mas boa parte ele sabia que estavam certos, mas não queria
aceitar.
– Não
ouse usar o nome de Hiroshi desta forma! Você não conhecia ele, nem
viveu o Verão Sangrento! Eu sei que eu ainda não superei e estou
com medo de perder mais alguém! Mas não ouse usar o nome de meus
amigos em vão! Nunca mais ligue para esta casa! – berrou Volkner.
Ele
já estava preste a desligar o telefone, mas algo que Grumman falou o
fez desistir de desligar.
– E
se eu dissesse que esta missão tem algo a ver com o assassinato de
Hiroshi. – Grumman havia jogado seu trunfo.
– O
que você está querendo dizer? – indagou Volkner sem querer
acreditar nas palavras de Grumman.
– Foi
exatamente o que você ouviu, a missão tem relação com o
assassinato de Hiroshi. Volkner, você por acaso não acharia uma boa
chance de conseguir vingar seu amigo, ou você prefere que o
assassino de seu amigo fique livre e nunca seja descoberto?
Diversas
dúvidas passaram pela mente de Volkner. Se ele pudesse encontrar
quem matou Hiroshi poderia vingar seu amigo. A mente de Volkner
estava confusa, ele não conseguia mais raciocinar direito, as únicas
palavras que conseguiram sair de sua boca foram as seguintes:
– Eu
…
…Aceitarei
a missão.