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- RainStorm – Capítulo 11
Posted by : Zark
24 de jul. de 2016
Existem
o certo, o errado e o divertido
Rota
4, 12 de outubro de 2016.
Depois
de saírem de Lumiose a caminho da Cidade de Aquacorde, Katy e seus
amigos haviam chegado na Rota 4. Esta era uma rota florida com flores
de diversas cores, podia se ver muitas cercas vivas que formavam
labirintos e no centro da rota existia uma grande fonte de água,
onde na ponta havia duas estátuas de Horsea que liberavam água
acertando a estátua de um Clamperl que se localizava no meio da
fonte, ela se chamava de Fonte Perle. Ao lado da fonte havia um
pequeno centro pokémon onde as pessoas poderiam passar a noite.
Já
estava na metade de do dia, Katy e os outros haviam acabado de chegar
perto da Fonte Perle.
– Que
fonte linda! – admirou Katy.
– Querem
tirar uma foto de lembrança? – indagou um homem gordo que segurava
uma câmera fotográfica.
– Não
precisa. – respondeu Katy.
Evelyne
não gostou da reposta da amiga e se intrometeu na conversa:
– Claro
que precisa!
– É
sério Eve, não preciso de uma foto. – insistiu Katy.
– Eu
também estou falando sério. Se podemos tirar uma foto com os amigos
em momentos felizes devemos tirar. Vamos logo tirar esta foto. –
Eve segurou a mão de Katy e a puxou para a fonte onde poderiam tirar
uma foto.
Os
dois irmãos riram da situação, mas não se moveram. Eve percebeu a
imobilidade dos dois e os chamou:
– Vocês
dois vão ficar só olhando? Venham logo!
Eles
deram de ombros e seguiram para a fonte.
– Muito
bem! A foto vai ficar linda. – disse o homem gordo ao tirar a
fotografia.
Eve
seguiu em direção do homem e pegou a foto, no momento em que ela
viu a foto seus olhos brilharam.
– Está
perfeita! – exclamou ela.
Os
outros resolveram olhar a foto também estava muito bonita. A fonte
com plano de fundo e os quatro na frente. Eles estavam alinhadas da
esquerda para direita nesta ordem, Kuro, Katy, Eve e Shiro sendo que
as duas garotas estavam em plano a frente dos garotos.
– Que
bom que gostaram. Agora o pagamento, a foto custa 100 pokédollars. –
falou o homem gordo.
– Que
preço absurdo! Com este dinheiro posso comprar uma máquina
fotográfica! – reclamou Shiro.
– Eu
vou comprar! – disse Eve.
Os
outros três se surpreenderam com a fala de Eve, ela nem havia
pensado duas vezes ou negociado com o fotografo. Ele foi logo
entregando o dinheiro para o homem que desapareceu depois de receber
o dinheiro.
– Você
não acha que foi um exagero ter comprado esta foto por tudo isto? –
indagou Katy.
– Eu
sempre quis ter uma foto com meus amigos, então aquele preço não
foi nada demais por uma coisa que eu vou guarda para sempre com muito
carinho. – respondeu Eve.
Logo
depois, a barriga de Eve roncou.
– Estou
com fome. – sorriu Eve envergonhada.
– E
pensar que você é uma princesa. – disse Shiro.
– Então,
aonde vamos almoçar? – indagou Katy.
– Que
tal no centro pokémon? Além de podermos passar a noite nele se
quisermos, os centros pokémons disponibilizam a cozinha deles para
quem quiser usar. Vamos para lá que eu cozinharei para vocês. –
sugeriu Kuro.
Por
algum motivo Shiro pareceu assustado.
– Que
ótima ideia! Acho que você já tinha comentado que cozinhava.
Estava ansiosa para poder provar sua comida. – revelou Eve.
– Então
vamos ao centro pokémon! – exclamou Kuro.
…
Eles
estavam sentados em uma mesa de quatro lugares dentro do centro
pokémon. Enquanto os outros aguardavam Kuro cozinhava. Eve estava
muito ansiosa para poder provar a comida de seu amigo, ela sempre
adorava provar novas coisas.
– Aqui
está a comida! – Kuro colocou um grande prato em cima da mesa. –
Este é o Filé a lo Kuro.
A
comida parecia deliciosa, Eve já estava salivando. Todos se serviram
e começaram a comer.
– Obrigada
pela comida! – A princesa colocou uma garfada na própria boca.
Ao
sentir o gosto da comida, era horrível, Eve se sentiu mal e cuspiu.
Katy parecia que estava sendo estrangulada enquanto tentava engolir
aquilo que era chamado de Filé a lo Kuro.
– O
que foi? A comida está gostosa? Por que cuspiu? – indagou Kuro
inocentemente.
– Kuro,
eu não queria dizer isto, mas… – Eve sentiu uma dor em sua perna
esquerda.
Ela
percebeu que a dor vinha de um chute debaixo da mesa e quem chutava
ela era Shiro. Ele estava comendo a comida do Kuro sorrindo, mas
através de seus olhos era possível ver a dor que sentia cada vez
que mastigava. Shiro nada disse apenas olhou para Eve com um olhar
assustador e ela entendeu muito bem o recado, se virou para Kuro e
disse:
– A
comida está uma delicia! Mas eu me precipitei e não assoprei ela,
acabei queimando minha língua e no susto cuspi. É uma pena ter
perdido um pouquinho dessa comida deliciosa.
– Que
ótimo! Mas da próxima vez não se esqueça de assoprar. –
comentou Kuro. – E você Katy, o que achou?
Katy
ainda estava tentando engolir a primeira garfada. Quando Kuro fez a
pergunta Katy tomou um susto, antes de responder sentiu que alguém a
estava chutando na perna, ele viu que era Shiro que a olhava de uma
forma assustadora do mesmo jeito que olhou para Eve, Katy entendeu a
mensagem perfeitamente.
– Está…
muito… gos…gos…gostosa. – gaguejava Katy enquanto mentia.
– Muito
obrigado! Fico feliz que todos gostaram, podem comer sem se
preocupar, pois tem muito mais, vou lá na cozinha trazer o resto. –
Kuro caminhou para a cozinha se afastando da mesa.
Quando
ele já não podia mais ser visto Eve olhou para Shiro e indagou:
– Eu
achei que Kuro sabia cozinhar, como você sobrevive comendo esta
comida horrível?
– Desde
que conheço Kuro ele gostava de cozinhar, mas a comida dele sempre
foi horrorosa. Mesmo seguindo o livro de receitas a risca por algum
motivo o gosto sempre saia, bem, do jeito que vocês acabaram de
experimentar. Sempre tento evitar ao máximo que ele cozinhe, mas com
o tempo consegui me acostumar a engolir a comida dele sem sentir a
maior parte do gosto, mesmo assim doí bostante comer a comida dele.
– explicou Shiro.
– Kuro,
possui poderes inimagináveis, se deixarmos ele ser levado pelo lado
negro da força, esta coisa que ele chama de comida poderia matar a
todos! – exclamou Eve.
– Não
é para tanto. Além disso, Katy pude perceber que você é horrível
em mentir. – comentou Shiro.
– Não
sou nada. – reclamou Katy.
– Então
quando ele voltar, elogie mais a comida. – desafiou Shiro.
– Eu
desisto.
– Peço
para vocês duas terminarem o prato e se Kuro perguntar disserem que
a comida está ótima. Por favor!
As
duas pareciam receosas em concordar com aquilo, mas se deram por
vencidas.
– Tem
uma coisa que eu não entendo. A comida do Kuro é horrível, não,
chamar aquilo de comida é um insulto a culinária. O que eu quero
dizer seja lá o que é aquilo tem um gosto muito ruim, como Kuro não
percebe isto? – questionou Eve.
– Por
motivos que estão além da capacidade humana compreender, Kuro gosta
da própria comida. – respondeu Shiro. Foi então que ele viu Kuro
voltando da cozinha. – Agora vai chegar o Round 2 se preparem.
Eve
e Katy engoliram seco.
Terminamos
de comer a gororoba do Kuro. Sofri muito comendo aquilo! Fiquei com
pena da Katy e da Eve, se foi difícil para mim que já me acostumei,
imagina para elas. Me lembro que primeira vez que eu comi a comida do
Kuro entrei em depressão e fiquei sem comer nada por vários dias,
pois tinha desenvolvido uma fobia a qualquer tipo de alimento. Ainda
bem que essa fobia durou pouco e eu voltei a comer. Apesar de estar
com pena das duas, foi engraçado ver elas comendo a gororoba do Kuro
pela primeira vez, acho que nunca me esquecerei da expressão das
duas.
– Finalmente
acabei! – comemorou Eve que estava chorando de felicidade.
Ao
ver as lágrimas da princesa, Kuro ficou preocupa e indagou o motivo.
– Não
foi nada, estou chorando apenas porque sua comida era muito gostosa e
acabou. – mentiu Eve.
– Se
quiser eu faço mais para você. – ofereceu Kuro.
– Não!
– gritou Evelyne. – Quer dizer, eu já estou cheia o suficiente,
além do mais, esta comida deliciosa só deve ser saboreada em
momentos especiais.
– E
você Katy, quer que eu faça mais.
– Eu…
quero… quer dizer… não. Já estou… muito cheia. – gaguejou
Katherine.
– Tudo
bem, então vou lavar os pratos. – Kuro foi para a cozinha.
Shiro
fitou as duas meninas e comentou:
– Eu
não sei se fico mais assutado com o quanto ruim Katy é em mentir ou
o quanto bom Eve é.
– Obrigada.
– agradeceu Eve.
– Isto
não foi um elogiou. – disse Shiro que se levantou da mesa. –
Ajudarei o Kuro a lavar os pratos.
– Eu
também vou. – disse Katy.
– Se
não pode ir contra, junte-se a eles. – comentou Eve.
Shiro
riu do comentário de Eve. Algo que chateou a garota.
– Por
que está rindo?
– É
que eu nunca pensei que veria uma princesa lavando a louça. –
respondeu Shiro.
– Tem
uma primeira vez para tudo.
Lavar
a louça juntos foi bem divertido, por mais estranho que isto pareça.
Acabou que me diverti como não me divertia a muito tempo. Eve não
sabia lavar nada, era realmente a primeira vez dela lavando a louça,
mas mesmo quebrando pratos e se sujando toda de água e sabão,
estava se divertindo, ela é uma princesa bem diferente do que eu
imaginava. Katy lavava os pratos de forma rápida e eficiente, mas
Eve acabava sempre atrapalhando ela. Foi bem divertido, acho que não
me sentia assim faz muito tempo, talvez desde que eu e o Kuro nos
separamos da Alice.
Depois
de terem lavado tudo, os quatro decidiram que era melhor passar o
resto do dia por aquela rota e na noite dormir no Centro Pokémon
para continuar o caminho a rumo Aquacorde no dia seguinte.
Eles
haviam saído do Centro Pokémon e estavam na frente do Fonte Perle.
Katy estava treinando seus pokémons, enquanto os outros três
assistiam.
– Goomy
use Iron Tail! Piplup desviu e use Icy Wind!
Goomy
pulou em direção do Piplup já com sua cauda preparada para acertar
o pokémon pinguim, mas Piplup conseguiu desviar contra atacando com
seu sopro gelado.
– Goomy
use Protect!
Uma
barreira semi-invisível se formou na frente do Goomy que conseguiu
defender o movimento do Piplup.
– Agora,
Goomy use Iron Tail! Piplup use Peck!
Mais
uma vez a cauda do Goomy foi projetada, ao mesmo tempo o bico do
Piplup começou a brilhar e se alongar o tornando muito maior. Goomy
girou sua cauda para acertar o Piplup que pulou em direção ao mesmo
colidindo seu bico na cauda de Goomy criando um grande impacto que
causou uma pequena explosão. Poeira voou para todos os lados e
quando ela finalmente dissipou os dois pokémons estavam machucados,
mas em pé.
– Vocês
estão indo muito bem! – elogiou Katy.
Piplup
se virou para Katy e estufou o peito orgulhosamente. Goomy andou para
frente do Piplup tapando a visão de sua treinadora e acenou com a
cabeça para a mesma. Piplup ficou com raiva do pokémon dragão e o
empurrou para atrás, ficando assim na sua frente. Goomy fez o mesmo
e voltou para frente, Piplup continuou o ciclo vicioso, e este ciclo
se repetia.
– O
que deu nesses dois? – indagou Kuro que assistia tudo sentando num
banco ao lado de Eve e Shiro, um pouco longe do treino.
– Acho
que estão competindo pela atenção da Katy. – respondeu Eve.
A
paciência de Katy, já estava ao limite, ela caminhou para os dois
pokémons e os afastou.
– Chega!
Nos somos companheiros! Não é para brigarmos, entenderão?
Goomy
e Piplup estavam com as costas viradas um para o outro.
– Vamos,
peçam desculpas e façam as passes.
Goomy
se virou para o Piplup e mexeu a cabeça como se tivesse pedindo
desculpas. Piplup ouviu o dragãozinho, mas permaneceu imóvel.
– Piplup,
está na vez.
Piplup
não queria ter que pedir desculpas e continuo de costas para Goomy.
– Piplup,
por favor.
Depois
de ouvir aquelas palavras, Piplup tinha que engolir seu orgulho e
pedir desculpas, ele não poderia recusar um pedido desses de sua
treinadora. Deixando o próprio orgulho de lado Piplup se virou e
pediu desculpar a Goomy.
– Muito
bem, agora vamos continuar treinado, temos que dar os nossos melhores
e ficarmos muito mais fortes juntos!
Enquanto
Katy treinava, os outros três estavam sentado no banco fazendo
outras coisas, Kuro estava limpando sua espada, Shiro estava lendo e
Eve se preparava para comer um doce que tinha comprado em Lumiose
antes de sair, ela realmente sentia a necessidade de comer este doce,
afinal o gosto da comida de Kuro ainda assombrava sua boca. Eve
estava levando o doce até sua boca quando repentinamente uma pequena
criatura verde surgiu e comeu o doce que ela comeria.
Evelyne
parecia perplexa, apenas viu um vulto verde passar pelos seus olhos e
seu doce sumir de sua mão, antes que pudesse raciocinar soltou um
grito de desespero e raiva.
– Você
comeu meu doce!
Ao
ver direito o Pokémon era um Budew, que estava rindo da cara da Eve.
– Vem
aqui, seu Budew ladrão de doces, eu vou ter minha vingança! – Eve
pulou em cima do Budew que desviou e soltou esporos amarelos em cima
dela, a fazendo ficar paralisada. Budew deu gargalhadas da princesa
que tentava se mexer e não conseguia.
Kuro
e Shiro não estavam entendendo nada e antes que pudessem fazer algo,
os cipos do Budew que ficavam juntos em sua cabeça se abriram
revelando duas manchas, uma vermelha e outra azul na ponta de cada
cipó. Com os cipos ele pegou a espada de Kuro e a mochila de Shiro e
a mochila de Bidoof da Katy que estava no lado do banco onde Kuro,
Shiro e Eve estiveram sentados.
– Espero
volte aqui! – reclamou Kuro que o perseguiu, mas foi acertado pelos
esporos amarelos ficando com o corpo paralisado.
Shiro
correu atrás do Budew, mas tomou cuidado para não ser acertado
pelos esporos amarelos que eventualmente Budew soltava, aquele era o
Stun Spore. Tudo aquilo acontecia e Katy nem percebeu,
pois estava focado no seu treino, mas então Budew passou correndo em
sua frente enquanto segurava sua mochila de Bidoof, ao ver aquilo
Katy se desesperou e gritou:
– O
que você está fazendo com a minha mochila linda?
Antes
que pudesse fazer alguma coisa Shiro, passou por sua frente, ele
seguia o Budew, Katy então fez o mesmo e correu atrás do pokémon
broto, deixando Goomy e Piplup para trás.
…
O
Budew correu para os campos floridos, Shiro o seguia e Katy também.
Foi então que o Budew entrou em um dos labirintos de cerca viva, o
garoto tentou acompanhar-lho, mas os diversos caminhos do labirinto o
fez perder o Budew de vista. Katy seguia Shiro e acabou se
encontrando na mesma situação. Os dois estavam presos dentro do
labirinto, sem saber como voltar nem para onde o Budew tinha ido.
– Parece
que estamos presos. – comentou Shiro.
– E
pior, ainda perdemos o Budew de vista. Afinal o que aconteceu na
Fonte Perle? – indagou Katy.
– Para
falar a verdade, eu não entendi muito bem, antes que eu pudesse
perceber o Budew já estava lá segurando nossas coisas. –
respondeu Shiro.
– Por
que o Budew levou nossas coisas? Tem alguma ideia?
– Não,
mas ele parecia estar se divertindo enquanto nos fazia de bobos.
– Acho
que ele deve ter visto a fofura na minha mochila do Bidoof e resolveu
roubá-la.
– Eu
acho que não foi isso. E mesmo que tenha sido, não explicaria o
motivo dele ter levado minha mochila e a espada do Kuro. –
contestou Shiro.
– Você
deve ter razão.
Os
dois continuaram caminhando em silêncio por aquele labirinto de
cerca viva.
– Shiro,
eu sempre acabo causando problemas e deixando vocês preocupados… –
disse Katy.
– O
que está querendo dizer?
– Eu
queria me desculpar por tudo que fiz você passar e queria agradecer
também por continuarem me apoiando.
– Não
estou entendendo, você pode ter causados alguns problemas, mas se
não fosse por você muitas coisas poderiam ter acontecido de forma
piores. Lá na Rota 14 se você não tivesse feito o que fez, tudo
poderia ter sido pior e em Lumiose, se você não tivesse
desaparecido, não encontraria o Piplup. O que eu estou querendo
dizer é que mesmo quando você faz besteira, acaba dando tudo certo
no final. Além do mais, eu não fiz nada para merecer seu
agradecimento, nem na Rota 14 nem em Lumiose.
– Você
está errado. Quando nos conhecemos pela primeira vez, eu estava
sendo perseguido por um bando de Ekans, você apareceu e conseguiu me
salvar. Além disso, quando sair em minha jornada eu estava ansiosa,
mas com medo e até um pouco confusa, mas acabei encontrado você,
Kuro e a Eve que estão ao meu lado me dando suporte. Eu estou muito
feliz que consegui fazer amigos que nem vocês, por isso muito
obrigada, Shiro! – Katy sorriu.
Ao
ouvir as palavras e ver o sorriso da garota, Shiro sorriu.
– Ainda
bem que você é horrível em mentir, se não acharia que você
estaria mentindo.
– Ei!
– reclamou Katy.
– De
qualquer forma, obrigado!
…
O
efeito da paralisia já tinha passado, Eve e Kuro estavam no centro
pokémon, assim como Goomy e Piplup, eles esperavam o retorno de Katy
e Shiro.
– Espero
que o Shiro e a Katy consigam pegar aquele desgraçadinho do Budew!
Eu quero minha espada de volta! – gritou Kuro.
– É
bom para aquele Budew sumir, pois se eu ver ele novamente, vou ter
sérios assuntos a tratar com ele. Ninguém come meu doce e vai
embora, impune. Tem muitas coisas malvadas que planejo fazer com ele,
hehehehe. – Eve riu maleficamente.
– Se
os problemas são os doces, eu posso fazer alguns para você. –
sugeriu Kuro.
– Não!…
Não seria justo você ter todo este trabalho por causa daquele
brotinho ladrão de doces. Então, não precisa fazer nada. –
mentiu Eve com medo dos doces de Kuro.
A
enfermeira Joy que estava ali, ouviu a conversa dos dois sobre o
Budew e perguntou:
– Por
acaso um Budew roubou vocês?
– Sim,
ele comeu meu doce e roubou nossas coisas. – respondeu Eve.
– Então
ele continua fazendo essas coisas. – disse a Enfermeira Joy.
–
Como
assim? – indagou Eve.
– Este
Budew que vocês viram é bastante conhecido por aqui. Ele apareceu
aqui há algum tempo e desde de então começa pregar pegadinhas e
roubar coisas das pessoas que passam pela Rota 4. É realmente um
grande problema.
– E
por que ele faz isso?
–
Vai
saber, já tentamos capturar ele várias vezes, mas ele sempre acaba
fugindo usando o Stun
Spore.
– Não
se preocupe dessa vez vamos pegar ele e fazer ele devolver tudo que
roubou. Incluindo o meu doce.
– Mas
ele não havia o comido? – indagou Kuro.
– Isto
não vem ao caso.
…
Katy
e Shiro continuavam presos no labirinto a procura do Budew.
– Estamos
presos, assim nunca vamos encontrar ele. – comentou Katy.
– Eu
tive uma ideia. – disse Shiro.
Shiro
pulou na cerca viva e começou a escalar ela até chegar ao topo.
– Daqui
poderemos ter uma ótima visão. Conseguiremos sair do labirinto e
encontra o Budew. – explicou Shiro. – Pode subir.
Katy
fitou Shiro que estava em cima da cerca via a uns 3 metros do chão.
– Eu
não vou subir ai, é muito alto.
– Pare
de reclamar e suba logo, só assim conseguiremos sair daqui.
– Não,
eu prefiro ficar presa aqui para sempre do que subir ai em cima, cair
e morrer.
– Não
precisa exagerar tanto. Se você cair daqui deve quebrar no máximo
uma ou duas pernas, mas não vai morrer. – brincou Shiro.
– Assim
você só me faz querer mais ficar aqui embaixo. – reclamou Katy.
– Vamos
Katy, suba, nem é tão alto. É só imaginar a cerca viva de roupas
íntimas que tá tudo bem.
– Eu
acho que você está confundido as fobias!
– Não
importa, apenas suba. – pediu Shiro.
– Não.
O
garoto de cabelo castanho claro estava sem paciência, se Katy não
queria subir, ele teria que força ela. Shiro pegou uma pokébola que
estava guardada no bolso de seu casaco e apertou o botão do meio
liberando sua Meowstic.
–
Meowstic
use
Psychic
na Katy e traga ela para cima da cerca viva.
– Ei,
espera!
As
orelhas da Meowstic se abriram revelando dois olhos vermelhos que
brilharam, ao mesmo tempo o corpo de Katy ficou rodeada por uma aura
azul. Então, Katy começou a ser levantada pelo Psychic
da Meowstic, seus pês saíram do chão e num piscar de olhos ela
estava fitando o rosto de Shiro na mesma altura, só que ele estava
em cima da cerca viva e ela flutuava do lado dele. Ao olhara para
baixo Katy se assustou e gritou:
– Me
tira daqui! Socorro! Eu vou cair e morrer!
–
Tenha
calma! A Meowstic não vai te derrubar. – Shiro tentou acalmar
Katy.
–
Não
importa só me coloca no chão! – Katy
se mexia no ar desesperada.
–
Tem
certeza, se a Meowstic te soltar agora, você vai se machucar.
– Eu
não quero que ela me solte, eu quero que ela me coloque no chão!
–
Tá
certo … Meowstic jogue a Katy em cima da cerca viva. – ordenou
Shiro.
– O
que? – exclamou Katy assustada. – Não faça isto!
Já
era tarde demais, Meowstic jogou Katy com seu Psychic
em
cima da cerca viva e a soltou. Como Katy estava assustada demais, ela
deu um passo em falso e cairia, mas Shiro a segurou pela mão e puxou
para perto de si mesmo. Assim os dois estavam seguros em cima da
cerca viva.
– Foi
bem divertido! – riu Shiro.
– Só
para você! Nunca mais faça isso! Achei que morreria. – reclamou
Katy.
–
Adrenalina
de vez em quando é bom. – disse Shiro.
– Acho
que já tive adrenalina suficiente para o resto de minha vida.
– Agora,
vamos procurar o Budew ou uma saída. – Shiro olhou ao redor e viu
não muito longe o pokémon broto. – Achei o Budew.
Ele
apontou para onde tinha o visto.
– Vamos,
atrás dele. – Shiro já estava preparado para correr por cima das
cercas vivas até o Budew, mas foi interrompido por Katy.
– Eu
tenho medo de andar aqui por cima. Fico pensando que vou cair.
– Não
é hora para isto, Katy.
– Mas
Shiro, meu corpo não quer se mover. Você sabe que eu tenho medo de
altura.
– Está
certo. – Shiro segurou a mão de Katy. – Você confia em mim?
– Confio.
– respondeu Katy.
– Ótimo,
é só não soltar a minha mão aconteça o que acontecer.
Repentinamente
Shiro começou a correr puxando Katy pela mão que gritava com medo
de cair.
–
Assim
você vai estourar meus tímpanos!
Se está com tanto medo feche os olhos e
imagine que está no chão, sã e salva.
Katy
fez como sugerido e sentia menos medo, mas, mesmo assim, continuava
assustada.
–
Não
queria te assustar, mas é bom você pular o mais alto conseguir
quando eu mandar. – sugeriu Shiro.
– Como
assi… – Antes que pudesse terminar a pergunta ouviu Shiro
gritando “Agora!”.
Sem
nem pensar duas vezes Katy pulou o mais alto que conseguia, ela abriu
os olhos sem querer e viu que estava pulando de uma cerca viva para a
outra, algo que a assustou muito. Os dois aterrissaram em segurança
em cima de outra cerca viva.
– Já
saímos do labirinto. Vamos descer. – disse Shiro.
– Você
está querendo matar a gente! Por que não pediu para a Meowstic para
nos ajudar a passar de uma cerca viva para outra? – indagou Katy.
– Porque
não seria tão divertido se ela o fizesse.
–
Acho
que você tem que rever seus conceitos de diversão.
Com
a ajuda da Meowstic os dois desceram da cerca viva para o lado de
fora do labirinto no campo florido, podia-se ver o Budew não muito
longe, ele estava próximo de diversos arbustos onde ele escondia as
coisas que tinha roubado.
Eles
seguiram até o Budew que riu ao ver os dois. Ele não fugiu apenas
ficou encarando os dois.
– O
que fazemos? Tem algo de errado, por que ele está tão feliz em ver
a gente? – questionou Shiro.
–
Eu
não sei, mas eu o vi colocando minha mochila do Bidoof dentro
daquele arbusto e eu vou pegar ela de volta. – contou
Katy.
Ela
caminhou até o arbusto que estava no lado do Budew e agachou para
pegar sua mochila, no momento que fez isto, Budew se jogou na frente
dela e usou o Water
Sport,
um movimento que ele libera um grande quantidade de água ao redor de
seu corpo para deixar ataques do tipo fogo mais fracos. Como Katy
estava muito próxima dele ela se molhou completamente como o golpe,
ao ver a reação da garota Budew apenas riu.
– Isto
me deixou com um pouco de raiva. – disse Katy.
– Eu
avisei que tinha algo de errado.
– Não
precisa me lembrar.
Budew
olhou para os dois e riu.
– Por
que ele está rindo? – indagou Katy.
–
Acho
que ele está se divertindo. – respondeu Shiro. – Já entendi,
tudo que Budew fez até agora foi apenas por diversão.
– Diversão?
Não acha que roubar as pessoas por diversão é errado?
–
Claro
que é, mas eu acho que o Budew, estava querendo apenas brincar com a
gente, estou certo Budew? – indagou Shiro ao pokémon broto que
se aproximou e usou o Water
Sport
o molhando junto.
– Até
que isto é divertido. – riu Katy.
– Não
enche. – disse Shiro.
– O
que faremos? – indagou Katy.
– Eu
tive uma ideia. – Shiro aproximou-se novamente do Budew. – Se
tudo isto que você fez foi apenas para se divertir, por que não
temos uma batalha? Tenho certeza que será muito divertida. Se eu
vencer, você devolve nossas coisas, o que acha?
Budew
concordou com a cabeça.
– Muito
bem, vamos nessa Meowstic use … – Shiro foi interrompido, pois
sua outra Pokébola que estava guardando abriu sozinha e dela saiu um
Croagunk que começou a mostrar os músculos. – Tá de brincadeira
comigo. Croagunk, você quer batalhar?
O
Croagunk continuou mostrando seus músculos.
– Acho
que isto foi um sim. – Shiro fitou sua Meowstic. – Tudo bem, se
você não batalhar dessa vez?
A
Meowstic virou o rosto como se estivesse com raiva.
– Não
fique assim, o Croagunk batalha bem menos que você, deixar ele fazer
uma batalha não vai fazer nenhum mal. Se quiser eu faço cafuné em
você.
Ela
voltou seu rosto para o Shiro e concordou com a cabeça, depois ela
caminhou para o lado de seu treinador e curvou o pescoço pedindo o
cafuné.
– Você
realmente adora isso, não é? – Shiro esfregou a mão dele em cima
da cabeça da Meowstic fazendo o cafuné. Meowstic miou de felicidade
– Pronto, agora pode retornar.
Shiro
apertou o botão de sua pokébola e fitou o Croagunk.
– Está
preparado? – indagou Shiro.
Croagunk
mostrou os músculos mais uma vez e bateu em seu peitoral como se
estivesse dizendo que sim.
– Budew
se prepare, pois já vamos começar! Croagunk use Feint Attack.
O
punho de Croagunk ficou negro, ele correu em direção a Budew para
socá-lo, Budew pulou para desviar, mas Croagunk fez o mesmo o
acertando e o jogando longe. Budew levantou e lançou uma bola verde
de energia, era o Energy Ball.
– Croagunk
vá de encontro ao Budew, receba o dano e use Revange.
Croagunk
correu em direção a Budew e abraçou a bola verde recebendo todo o
dano, rapidamente continuou, sua mão brilha mais uma vez e ele
acerta o Budew de baixo para cima o arremessando no ar com o dobro de
força do ataque. Budew ainda no ar, virou-se para Croagunk e usou
seu Stun Spore arremessando esporos amarelados em cima
do pokémon sapo que não teve tempo para desviar e recebeu o ataque
em cheio ficando com o efeito de paralisia.
– Croagunk
não deixe ele acerta ele cair no chão o mande de volta para ar com
Feint Attack!
Budew
ainda estava no ar e preste a acertar o solo, mas então Croagunk
correu para baixo do Pokémon broto e preparou para acertar seu punho
no Budew mais uma vez, mas então o efeito de paralisia se ativou e
Croagunk não conseguiu se mexer. Budew aproveitou a oportunidade e
usou o Mega Drain, lançando um cipó criado de energia
em cima do Croagunk que recebeu completamente o ataque, com isto
parte do dano recebido do Croagunk foi curado no Budew que alcançou
o chão e encarrou o Croagunk enquanto ria, algo que deixou o pokémon
sapo nervoso.
– Croagunk
não preste atenção nas provocações dele, tente usar o Feint
Attack mais uma vez!
Croagunk
correu em direção ao Budew mais uma, sua mão ficou negra e em um
movimento muito rápido acertou o Budew que foi jogado longe.
– Croagunk
não deixe ele descansar, use o Feint Attack novamente!
Mais
uma vez a mão do Croagunk ficou negra, ele correu em direção ao
Budew para acertar, mas sofreu o efeito da paralisia e ficou imóvel,
então Budew rapidamente usou sua Energy Ball mais uma
vez.
– Croagunk
não deixe te acerta, use o Mud Bomb!
A
bola de energia estava preste a acertar o Croagunk, mas ele conseguiu
cuspir um grande bomba de terra acertando a bola de energia e
causando uma explosão que o arremessou para longe acertando o chão
e se machucando mais. Budew olhou para o Croagunk e riu, o pokémon
sapo estava com raiva do pokémon broto, mas não conseguia se
levantar.
– A
não, Croagunk está completamente envergonhado. O único jeito de
deixar ele pior seria molhando seu orgulho com água. – disse
Shiro. – Ops, escapuliu.
– Ele
reclama de mim, mas também não é tão bom em mentir. – pensou
Katy.
Budew
sorriu e seguiu em direção ao Croagunk, ao chegar ao seu lado ele
usou o Water Sport para o molhar assim como seu
orgulho. Ao ser molhado os danos de Croagunk começaram a ser
reparados, algo que causou estranhamento ao Budew, mas antes que
pudesse fazer algo recebeu um Feint Attack no rosto que
o arremessou para longe, Croagunk estava mais uma vez de pé.
– Não
está entendendo o que aconteceu? O Croagunk possui uma habilidade
chamada Dry Skin, ou seja, toda vez que ele é molhado por água ele
se recupera dos seus danos. Isto mesmo, Budew, eu te enganei!
Budew
fez uma cara de chocado.
– Vamos
nessa Croagunk! Use Mud Bomb seguido de Feint
Attack!
Croagunk
encheu a boca e cuspiu a bomba de terra que acertou o Budew, antes
que pudesse se preparar para contra-atacar, Croagunk já estava em
sua frente com um sorriso maléfico preparado para o acertá-lo com
seu punho. O pokémon sapo então acertou seu punho no Budew o
nocauteando.
– Muito
bem Croagunk, ganhamos esta batalha! – Croagunk mostrou os músculos
mais uma vez. – Tá certo, você é forte. Agora retorna para a
pokébola.
Shiro
retornou seu Croagunk.
– Parabéns
Shiro, foi uma batalha incrível! Não sabia que você era tão bom
em batalhar.
– Não
é para tanto, mas foi uma batalha divertida. Não é Budew? –
indagou Shiro para o Budew que já estava em pé rindo novamente.
…
– Eles
estão demorando. – reclamou Eve deitada no sofá do centro
pokémon.
– Calma
Eve, daqui a pouco eles já devem chegar. Além do mais está rota
parece ser bem segura, então não tem o porquê se preocupar. –
disse Kuro.
– Eu
não estou preocupada, apenas mal posso esperar para arrancar meu
doce de dentro daquele Budew! – exclamou ela ao se levantar.
– Me
lembre de nunca comer nenhum doce seu.
A
porta do centro pokémon se abriu, era Katy e Shiro que estavam
voltando com o Budew, todos os estavam carregando sacos grandes cheio
de coisas.
– Kuro,
toma sua espada. – Shiro a arremessou para seu irmão.
– Eu
senti tanto a sua falta. – disse Kuro abraçando a espada dele.
– Enfermeira
Joy, aqui está todos os objetos que o Budew roubou. – anunciou
Katy mostrando os sacos que trouxeram.
A
enfermeira Joy agradeceu e disse que devolveria aqueles objetos para
os donos.
Eve
viu o Budew ao lado de Shiro e foi para cima dele gritando:
– Agora
você vai se ver comigo seu brotinho de bosta! Eu vou abrir sua
barriga e arrancar me doce dela!
Shiro
tomou um susto ao ver Evelyne atacando o Budew e empurrou ela para
longe.
– Ai,
isso doeu! Por que me empurrou? – indagou Eve.
– Você
estava querendo matar o Budew, tive que protegê-lo. – explicou
Shiro.
– Por
que você está protegendo esse ladrão de doces!
– Porque
ele tem uma ótima razão para roubar os doces.
– E
que razão seria essa?
– Se
divertir.
– Você
só pode estar brincando, eu vou enfiar minha mão na boca dele e
pegar meus doces agora! – gritou Eve. Então Katy segurou sua amiga
que queria ir para cima do Budew.
– Tenha
calma! Eu sei que não é uma boa justificativa, mas o Budew não é
mal. – disse Katy.
Ao
ver toda aquela cena Budew estava gargalhando.
– Tá
rindo do que? Se broto de bosta! – exclamou Eve.
– Ele
está apenas se divertindo. – disse Shiro que se aproximou do Budew
com uma pokébola. – Budew, eu não sei bem o motivo, mas acabei
gostando de você. Se você quiser, gostaria de viajar com a gente?
Tenho certeza que será muito divertido.
Budew
sorriu para Shiro e usou seu Water Sport, molhando o
garoto de cabelo castanho completamente. Budew riu bastante da cara
de Shiro e apertou o botão da pokébola, se capturando.
– O
que acabou de acontecer? Shiro capturou o Budew? – indagou Kuro.
– Acho
que foi ao contrário. – disse Katy.
– Shiro!
O que você pensa que está fazendo capturando este ladrão de doces,
você tem ideia de como os doces são preciosos para mim. Este Budew
maléfico roubou e comeu meu doce, isto não tem descul… – Eve
foi interrompida por Shiro que entregou para ela um doce.
– Eu
tinha guardado este doce de Lumiose para comer depois, mas já que
você quer tanto pode comer. – disse Shiro.
Os
olhos de Eve começaram a lacrimejar, logo ela pulou em cima de Shiro
o abraçando.
– Muito
obrigada Shiro! Vou ficar te devendo esta pelo resto da minha vida!
Oh grande Shiro, meu grande doador de doces.
– Me
solta! – gritou Shiro corado.
Todos
riram bastante.
– Já
está ficando tarde, acho que vou prepara o jantar. – disse Kuro.
Ao
ouvir essas palavras o desespero tomou o coração de todos, Shiro
pegou sua pokébola e arremessou.
– Vá
Budew! Roube toda a comida e não deixe Kuro tocar nela! – exclamou
Shiro.
Resolvemos
passar a noite no centro pokémon e partir no outro dia. Este tinha
sido um dia bem divertido, muitas coisas aconteceram. Nuca imaginaria
que capturaria um Pokémon dessa forma, o Budew com certeza será um
parceiro bem legal. Ter conhecido Katy e Eve foi ótimo, as duas são
incríveis, estes dias estou me sentindo muito mais feliz que antes.
Naquele
momento eu estava acreditando que poderia deixar meu passado para
trás e viver um lindo futuro, mas o que eu não sabia é que em
poucos dias eu me lembraria da escuridão do meu passado que eu
rejeitava em aceitar. Eu me lembraria daquela pessoa que eu já fui
um dia e que nunca mais queria ser …
…
Mas
esta pessoa sempre estaria dentro de mim.