- Home>
- ThunderStorm , TS Capítulos >
- Pokémon ThunderStorm – Capítulo 05
Posted by : Zark
20 de set. de 2016
Planalto
Índigo(Kanto), 11 de Junho de 2016.
– Como
vocês já sabem, eu que chamei todos vocês aqui. Me chamo Grumman e
essa jovem ao meu lado se chama Maiya. Desculpe-me pelo atraso, mas
acredito que serviu para vocês se conhecerem. Prestem muita atenção
no vou dizer.
Todos
já estavam prestando atenção desde do momento que ele entrara pela
porta.
– Chega
de enrolação e vamos começar logo essa reunião. E sim eu rimei.
Apesar
da piada horrível de Grumman, todos estavam ansiosos de alguma
forma. Cada pessoa naquela sala, estava sentada ali, por algum
motivo, cada um com suas próprias ambições e desejos. Por fim, a
reunião finalmente começou, o que ninguém sabia naquele momento
que o rumo que fosse tomado por aquela reunião, mudaria o futuro da
região de Kanto.
– Primeiramente,
agradeço a todos por virem para a reunião. Também gostaria de
dizer que todos você foram escolhidos especificamente por mim, por
causa de suas habilidades únicas que podem e devem ajudar na missão,
isso se aceitarem. – disse Grumman.
Todos
estavam ansiosos para saber o que era a missão, mas o velho ficava
enrolando.
– Vocês
devem estar se perguntando o porquê de tanto cuidado e o porquê de
convocar pessoas tão diferentes de regiões diferentes. A resposta
está no caso que estamos investigando. – Grumman parou de falar
por um momento e fez um sinal para Maya que apertou um botão no
controle em sua mão e a tela enorme atrás dos dois ligou.
A
imagem vista na tela era um fundo branco com a seguinte frase escrita
no meio “Arquivo#T1798: Caso Meowth”. Grumman continuou a falar:
– Este
é um caso de uma série de homicídios que começaram a
aproximadamente um mês atrás, a primeira vítima foi encontrada 13
de maio e desde de então já foi encontrado 5 vítimas no total. O
caso Meowth está sendo investigado a duas semanas desde que
encontramos a terceira vítima e percebemos a relações entres as
vítimas.
– Que
tipo de relação vocês encontraram? – indagou Volkner.
– Não
seja tão apresado, eu já ia falar. – Grumman fez um sinal com as
mãos para Maya.
Ela
apertou outro botão e a imagem da tela mudou. A imagem que apareceu
assustou a todos, era um conjunto de fotos, tinha a foto de um rosto
de um homem, mas o que assustou a todos foram as outras fotos, eram
imagens ensaguentadas, um corpo esquartejado, mal dava para saber
qual era cada parte do corpo da pessoa.
– Que
horrível! – gritou Rumiho.
– Acho
que estou passando mal. – disse Augustine com enjoo no estômago.
Volkner
ficou preocupado com a Celly, afinal para ele, ela era apenas uma
jovem garota de 14 anos. Ao olhar para a garota, ela possuía um
olhar estava assustador e apertava seus punhos com força.
– Celly,
não precisa olhar. – sugeriu Volkner gentilmente.
– Não,
essas coisas não me assustam mais. – respondeu Celly.
Com
essa resposta Volkner, ficou imaginado, o que aquela garota tinha
passado, não fazia ideia, mas sabia que não tinha sido algo muito
fácil de suportar. Ela parecia estar com raiva e ao mesmo tempo
medo, mas obrigava a si mesma a olhar.
– Se
recomponham! – exclamou Grumman. Todos voltaram a prestar atenção,
exceto por Augustine que evitava olhar para a tela. – Esse homem na
foto é Hajime Shigeru, ele foi morto por armas brancas e
esquartejado depois, como podem ver nas fotos. Ele tinha 43 anos, era
solteiro e trabalha como deputado.
Maya
apertou novamente outro botão e a imagem mudou novamente, a foto do
rosto do homem mudou para outro e as fotos orendas foram subsistidas
por outras que eram tão feias quanto.
– Esse
homem foi morto por armas brancas e esquartejado também. Ele se
chamava Kenji Suzu, tinha 31, solteiro e como trabalhava engenheiro
eletricista, mas já tinha trabalhado como politico a alguns meses.
A
tela mudou novamente e outro homem apareceu.
– Este
é Toru Takashi, foi morto por armas brancas e esquartejado também.
Possuía 45 anos, era casado e trabalhava como politico fornecendo
apoiou ao presidente atual.
Novamente
a imagem mudou, só apareciam fotos horríveis toda as vezes.
– Esse
é Akira Ren, possuía 38 anos, solteiro, foi morto por armas brancas
e esquartejado. Trabalhava em uma empresa de moveis e adivinha, ela
já tinha sido politico.
E
mais uma vez a imagem da tela trocou, só que dessa vez, foi
diferente. O homem que aparecia nas fotos era familiar para Volkner,
era Hiroshi. Volkner ficou paralisado, não sabia se sentia raiva ou
tristeza. Ele sabia que seu amigo tinha sido morto, mas não sabia
que havia sido uma forma tão brutal, ele apertou seu peito com a mão
direita e começou a respirar de forma ofegante.
– E
por último, Hiroshi Shiro. Ele foi encontrado morto a quatro dias,
do mesmo jeito que os outros, esquartejado. Ele tinha 39 anos, era
casado e trabalhava como engenheiro, mas antes havia entrado no mundo
da politica apoiando a eleição do presidente Emiya.
Volkner
estava nervoso, sua respiração ficava cada vez mais irregular,
parecia que surtaria, mas então Irisviel segurou a sua mão e disse:
– Volks,
tenha calma, eu estou aqui. Respire mais profundamente.
Volkner
fez como sua esposa sugeriu e conseguiu relaxar mais um pouco, mas
continuava triste e com raiva pela morte de seu amigo.
– Bem
já devem ter notada as ligações, todos os alvos eram homens na
faixa dos 30 a 50 anos, foram mortos da mesma forma e participavam ou
já tinham participado na careira politica. Além disso todos os
assassinatos não deixaram nenhuma pista concreta. Alguma pergunta? –
indagou Grumman.
– Não
entendo uma coisa, por que você resolveu convocar tantas pessoas de
regiões diferentes? Afinal a policial local deveria resolver. Deve
ser apenas um serial killer, nada muito difícil de resolver. –
contestou Steven.
– É
exatamente por isso que PI deve esta preocupada, se fosse apenas um
serial killer comum seria fácil de encontrar pistas, mas pelo que
meu pai, digo Grumman disse não foi encontrada nenhuma pista e já
há 5 vítimas, é algo muito raro de se acontecer. Isso não pode
ser o trabalho de uma pessoa apenas, deve ter uma organização ou um
grupo por trás. – explicou Rumiho.
Quando
Volkner ouviu isso juntou as pelas da quebra-cabeça que Grumman
montara. Volkner sentiu o nascer de um desespero, já estava nervoso
por causa de Hiroshi, mas ao ouvir essas palavras, ele finalmente
ligou os pontos. A forma do assassinato, a escolha das vítimas, a
preocupação de Grumman e da Polícia Internacional, tudo estava
ligado. Volkner não pode se conter e droga enquanto batia fortemente
na mesa:
– Droga!
Todos
se assustaram, ele se levantou da cadeira e segurou Grumman pelo
colarinho e gritou ferozmente:
– Então
é por isso que você mencionou Hoenn! É por isso que me chamou
aqui, seu velho desgraçado! Está querendo me meter em outra
tragédia! E não só a mim está querendo colocar minha esposa e
todos os outros aqui nas suas loucuras sem ao menos dizer a verdade
para eles!
– Volkner
tenha calma! – pediu Irisviel.
– Calma?
Você ainda não sabe o na missão suicida que este velho está
querendo jogar para a gente! – gritou Volkner.
– Então
o que está acontecendo, me explique! – Irisviel tentou parar
Volkner.
Volkner
soltou Grumman e voltou para sua cadeira e disse:
– Rumiho
tem razão isso não é um trabalho de um serial killer, mas sim uma
organização. Fiquei apavorado quando descobrir. Esperava que
estivesse errado, mas ao ver este sorriso na cara desse Grumman
desgraçado, percebi que estou indo para o lugar certo.
– Do
que você está falando? – Rumiho perguntou desesperada, começava
entender, mas esperava que estivesse errada.
– Essa
organização não é nenhuma qualquer, ela é a Equipe Rocket.
Todos
os convocados se levantaram e se arrepiaram. O desespero correu pela
sala, mas então Steven resolveu perguntar algo:
– Grumman,
isso é verdade?
Todos
pararam de gritar, queriam ouvir a resposta.
– Infelizmente,
eu acredito que sim. Não é certeza, podem ser apenas imitadores,
mas a PI esta realmente preocupada com o que possa vir a ser. Tudo
pode ser um alarde muito grande para pouca coisa e a Equipe Rocket,
pode não ter nada a ver com o caso, mas as relações do caso com os
assassinatos na Guerra dos Foguetes não deixam de ser muitas. Isso
preocupou bastante a PI e por isso fiquei encarregado de montar uma
pequena equipe para investigar o caso.
– Mas
a Equipe Rocket foi desfeita, não foi? – indagou Augustine.
– Bem,
isto é o que sempre pensamos, mas não podemos dizer com certeza.
Talvez ainda existam remanescentes. – respondeu Grumman.
– Navegando
pela Internet, eu vi muitos rumores sobre a volta da Equipe Rocket,
mas nunca achei que fossem verdades. – disse Itaru. – Mas quando
são rumores de Half-Life 3, nada é confirmado, como a vida é
injusta.
– Como
já disse, pode ser muito alarde para pouca coisa, mas, ainda assim,
estamos preocupados, mesmo que não seja a Equipe Rocket, deve ser
uma organização grande para conseguir fazer todos estes feitos.
Quero dizer para não ficarem preocupados, não obrigarei vocês a
participarem da missão se não quiserem. Claro que existe uma
recompensa muito alta aos que forem participar que será paga
independentizante do decorrer da missão, sendo a Equipe Rocket ou
não. Darei até amanhã para decidirem se vão ou não participar.
Enquanto isso podem ficar hospedados nos hotéis por perto, é de
nossa conta. Dito isto a reunião acaba.
Grumman
começou andar para a saída, mas antes parou do lado de Volkner e
falou com ele:
– Volkner,
não te culpo por se descontrolar, mas tente ter mais controle. Você
desarrumou minha roupa e dá muito trabalho para arrumá-la. Até
mais.
…
Volkner
e Irisviel estavam num quarto de um hotel e discutiam sobre se deviam
aceitar a missão:
– Iri,
eu vou aceitar a missão. – disse Volkner.
– Eu
já sabia disso, você não conseguiria aceitar que mais pessoas
poderiam morrer, que nem o Hiroshi, estou certa? – indagou Irisviel
fitando os olhos.
– Como
quase sempre.
– Errado,
você quis dizer “Como sempre”.
– Se
você diz.
– Mas
tem outra coisa que te faz querer aceitar a missão… vingança, não
é? – indagou Irisviel já sabendo a resposta.
– Vingança?
Claro que não! – exclamou Volkner.
– Volkner
Misaka, você sabe muito bem que não consegue mentir para mim. Acha
que não perceber que um dos principais motivos de querer aceitar
esta missão é para se vingar da morte de Hiroshi.
– Desculpas.
Você está certa, quero me vingar, mas não estou aceitando a missão
apenas por isto. De qualquer forma, eu aceitarei a missão, mas você
não.
– Sobre
isso, na verdade quero aceitar a missão. – revelou Irisviel.
– Eu
não posso deixar você participar, se a Equipe Rocket realmente
estiver envolvida será algo muito perigoso. – contestou Volkner.
– Eu
sei que é perigoso e é por isso que tenho que aceitá-la.
– Mas
não podemos deixar nossas filhas assim, alguém precisa ficar
tomando conta delas, se algo acontecer com você, elas vão ficar
tristes.
– E
se algo acontecer com você elas também vão ficar tristes, por isso
tenho que ficar, para poder te proteger. E não se preocupe
com elas, eu liguei para sua
prima de Unova, ela disse
que pode cuidar das duas, junto a Alloute.
– Você
ligou para Dee? Mas isso não é o caso, eu também estou preocupado.
Se algo acontecer com você, eu não sei o que faria. – contou
Volkner bem sincero.
– Eu
sei que está preocupado, assim como eu estou, mas não posso deixar
você correr esse perigo sozinho e se realmente for a Equipe Rocket,
eu tenho medo que o pior possa acontecer e afetar o futuro de nossas
filhas.
– Mas
Iri …
– Nada
de “Mas Iri”. Não posso ficar sem fazer nada, desde que você
falou que a Equipe Rocket podia estar por trás disso, eu já tinha
me decidido, tenho que proteger minha família ou você se esqueceu
do que aconteceu da última vez que ouvimos esse nome?
– Claro
que não me esqueci.
– Então
para de ficar reclamando! A Equipe Rocket já me tirou muitas pessoas
preciosas, não quero que nada disso se repita. Então por isto nos
dois aceitaremos a missão e ponto final.
– Está
certo, Iri.
Planalto
Índigo(Kanto), 12 de Junho de
2016.
Todos
que estavam naquela sala no dia anterior, estavam lá novamente. Qual
seria o rumo da reunião? Quem aceitará a missão? Essas eram
perguntas que passavam pela cabeça dos que estavam lá.
– Muito
bem, vamos direto ao ponto. Quem vai aceitar a missão de
investigação sobre essa suposta Equipe Rocket, levante a mão. –
ordenou Grumman.
Por
alguns segundos todos ficaram calados, ninguém levantou a mão e
ninguém disse nada.
– Parece
que ninguém vai aceitar a missão, acho que estamos ferrados. –
comentou Grumman.
– Não
se preocupe
com isso, pelo menos uma pessoa vai te ajudar,
seu velho desgraçado. –
disse Volkner enquanto
levantou a mão.
Muitos
daquela sala ficaram surpresos não esperavam que Volkner aceitasse a
missão, principalmente depois do ataque que ele tivera.
– Duas
pessoas. Não se esqueça de mim, amor. – corrigiu Irisviel
levantando a mão.
– Eu
também estou dentro! – exclamou
Celly
ansiosa levantando a mão.
– Celly,
eu não acho que seria uma boa ideia, você participar desta missão.
Pode acabar sendo muito perigoso. – contestou Volkner.
– Perigo
é meu nome do meio! Além do mais, tenho meus motivos eu aceitar a
missão. – respondeu Celly.
– Se
essa pequena e linda garota vai entrar, eu também vou. – contou
Augustine sorrindo para Celly enquanto levantava a mão.
– Medo.
– sussurrou Celly para si mesma.
– Vocês
são um bando de idiotas, caindo de cabeça numa missão suicida.
Sortes suas, que eu também sou bem idiota. – falou Rumiho
levantando a mão.
– Isso
é algo diferente para mim, mas enquanto eu jogava, descobrir que as
vezes é melhor seguir a onda. – disse Itaru enquanto levantava a
mão.
– Volkner,
se lembre que você ainda me deve duas pedras do sol por causa dessa
garota. – lembrou Steven enquanto levantava a mão e olhava
assustadoramente para Celly que ficou com medo.
– Não
vou esquecer. – prometeu
Volkner com um sorriso
sarcástico.
– Muito
bem! É disso que eu gosto de ver! A partir de hoje você faram parte
da Equipe Von. – disse Grumman entusiasmado.
– Von?
Mas que nome estranho, o que significa? – perguntou Itaru.
– Isso
eu não vou dizer, descubram vocês. – respondeu Grumman.
– Por
que você sempre tem que ser assim. – comentou Rumiho.
– Antes
que eu me esqueça, Celly você não vai poder participar da missão.
– O
que? Por que não? – questionou ela.
– Você
é menor de idade e de acordo com as leis, não poderá participar em
uma missão que possa por sua vida em riso. Mas como é a campeã da
liga Índigo precisa ficar a par da situação, então sempre a
manteremos atualizada.
– Que
droga, eu queria participar da missão com o maninho Volkner. –
reclamou Celly.
– O
que? Você fez isso de propósito. – Volkner se assustou.
– Mordi
a língua. – disse Celly.
– Mentirosa!
– reclamou Volkner.
Celly
mostrou a língua para Volkner.
– Sua
menina maldita, para de ficar brincando comigo.
– Volks,
que história é essa de maninho Volkner? – indagou Irisviel.
– Iri,
eu juro que não é nada, esta garota que está inventado. –
explicou Volkner desesperado.
– Está
certo.
– Eu
queria que você participasse dessa missão, Celly do meu coração.
– revelou Augustine.
– Não
se preocupem, vou visitar sempre que puder. – disse Celly. – Mas
garantirei de ficar longe de você e do maniacos por pedras.
– Você
disse algo? – indagou Steven fitando Celly com uma cara
assustadora.
– Não
foi nada! – berrou Celly, tentando se esconder atrás de Volkner.
– Está
tudo certo, vamos partir para Cidade de Saffron amanhã! – exclamou
Grumman.
– Espera!
Antes, vamos tirar uma foto da Equipe Von, para marcar o início
dessa missão. – sugeriu Celly.
– Eu
acho que é uma boa ideia. – disse Rumiho.
Todos
concordaram. E se posicionaram para a foto.
– Tenham
calma, quero tirar a foto com todos os componentes da equipe Von, ou
seja, os seus Pokémon também, todos devem estar com, pelo menos, um
Pokémon. – falou Celly.
– Acho
justo. Saia Luxray. – ordenou Volkner.
– Venha
Drifblim! – pediu Irisviel.
– Aparece
Mawile! – exclamou Rumiho.
– Vamos
parceiro Hariyama! - disse Itaru.
– Goodra
é com você. – falou Augustine.
– Metagross.
– disse Steven.
– Wow,
quantos Pokémon incríveis! – admirou Celly com brilho nos olhos.
– Você
realmente deve gostar dos Pokémon, não é pra menos que seja uma
campeã. – comentou Irisviel.
– Sim,
eu amo eles, agora é a hora de chamar meu parceiro. Arcanine, eu
escolho você! – disse Celly.
– Ele
é lindo. – elogiu Rumiho.
– É
sim, ele foi o meu primeiro Pokémon, amo muito ele. Queria poder
mostrar outro Pokémon que eu gosto muito também, mas infelizmente
no momento eu não posso. – contou Celly.
– Não
tem problema, quando você nos visitar, você pode apresentar ele. –
sugeriuVolkner.
Celly
assentiu.
Todos
se posicionaram para foto, Grumman pegou uma câmera e disse enquanto
tirava a foto:
– Sorriam!
– Ei
espere um momento. – pediu Volkner, mas já era tarde a foto já
tinha sido tirada.
Steven
ficou na ponta esquerda, sem fazer nenhuma expressão, ao seu lado
estava Augustine tentando dar um beijo em Rumiho que empurrava seu
rosto para longe. Na ponta direita estava Itaru sorrindo normalmente,
no seu lado estava Irisviel com um lindo sorriso em seu rosto, e no
meio estava Volkner sendo empurrado por Rumiho que empurrava
Augustine, no momento da foto ele estava reclamando, e na frente de
Volkner estava Celly que sorria bem grande e fazia um V com os dedos
nas duas mãos. Todos os Pokémon estavam na frente ou ao lado de
seus treinadores sorrindo.
– Ficou
ótima! – disse Celly.
– Você
realmente acha? Não acha que ficou meio bagunçado? – indagou
Volkner.
– Não,
assim esta ótimo. Este momento será bem lembrando dessa forma, além
de refletir bem a personalidade de cada um. – respondeu Celly
sorrindo.
– Você
está certa, realmente a foto está ótima. – sorriu Volkner.
…
Volkner
estava em seu quarto do hotel com Irisviel que estava falando no
telefone com suas filhas. Volkner já tinha falado com elas, ele
estava lendo o livro que ganhara
de Hiroshi. Era um livro muito bom tinha várias
anotações que seriam muito uteis para treinar bem os Pokémon, não
apenas isso tinha anotações que eram lições de vida também.
Enquanto ele foleava o livro, ele achou uma anotação de
Hiroshi, nela
estava escrito
“Uma vez eu estava em uma viajem por Hoenn e encontrei um vilarejo
que tinha sido destruído por um tornado, mas as pessoas de la não
estavam tristes, estavam felizes, felizes por ninguém ter se
machucado e por todo mundo estar ajudando a reconstruir a vila. Então
eu vi um homem que estava escutando uma música
linda, não entendia a letra, mas percebi que sempre uma
palavra
se repetia, VON. Fiquei curioso e perguntei a ele o que significava
aquela palavra. Quando ele me respondeu,
entendi o porquê de todos estarem felizes. Ele falou que era uma
música de uma terra fria. E que lá VON significa …” Quando
terminou de ler, Volkner ficou sem entender direito o que acontecia,
mas sabia que não podia ser coincidência, o nome que Grumman deu
para equipe era o mesmo que estava escrito no livro de Hiroshi. Ele
se arrumou e disse para Irisviel que sairia, mas voltava logo. Ela
nem teve tempo de responder, pois Volkner já tinha saído.
…
– Finalmente
te achei, seu velho desgraçado! – berrou Volkner quando encontrou
Grumman em seu escritório na PI.
– Queria
falar comigo, Volkner? – indagou Grumman.
– O
que isto significa? – Volkner abriu o livro de Hiroshi e mostrou a
anotação sobre Von.
– Como
assim? Não estou de entendendo.
– Não
se faça de inocente comigo! Von, porque escolheu este nome para a
equipe?
– Por
causa do significado.
– Esperança.
– murmurou Volkner.
– O
que?
– Von
significa esperança.
– Parabéns,
você descobriu.
– Para
de fazer seus joguinhos comigo! – berrou Volkner. – Eu acabei de
te mostrar a anotação de Hiroshi! Não tem como isto ser
coincidência!
– Do
que você está falando?
– Você
sabe muito bem. Nunca tinha ouvido a palavra Von na minha vida, até
você nomear a equipe. Resolvi pesquisar o significado na internet e
não encontrei nada. Apenas descobrir este significado quando eu
encontrei esta anotação no livro do Hiroshi.
– Não
acha que é uma mera coincidência?
– Claro.
– disse Volkner sarcasticamente. – Se me lembro bem, você usou o
nome de Hiroshi como argumento para me trazer até aqui. Não apenas
isto, de alguma forma você sabia que eu ainda era amigo de Hiroshi,
como?
– Esqueceu
que eu encontrei com vocês dois em Hoenn, um pouco antes da sua
missão ter se tornado um banho de sangue. Foi uma pena que você foi
tão inútil que não conseguiu salvar ninguém, apenas a si mesmo. –
respondeu Grumman sorrindo.
Volkner
agarrou o colarinho de Grumman e o empurrou até a parede.
– Não
falhe do Verão Sangrento nem de Hoenn. Se não, eu vou te dar uma
surra bem aqui e agora. – Volkner respirou profundamente. – Você
sabe muito bem que depois do que aconteceu, todos os meus “amigos”
me largaram, apenas poucos sobraram e um deles era o Hiroshi, mas era
impossível para você saber ao menos que… você estava me
espionando por todos estes anos?
– Não,
eu prefiro espionar mulheres bonitas e jovens, que nem a Irisv… –
Grumman foi interrompido por um soco de Volkner que o acertara na
barriga.
– Não
brinque comigo. – alertou Volkner com um olhar assustador.
– Você
é muito chato, não consegue nem aceitar uma brincadeirinha. Se não
sabe brincar não desce pro play! – Grumman deu língua para
Volkner, que furiosamente socou a sua barriga novamente.
– Você
sabia, não era? Você sabia que eu iria até o enterro do Hiroshi,
receberia o livro dele e que dentro havia uma anotação com o
significado de Von, não é mesmo? Mas eu me pergunto como?
– Quem
sabe? Talvez um Pidgey tenha me contado.
Volkner
o socou novamente, fazendo Grumman cuspir sangue. Logo depois, o
velho começou a gargalhar.
– O
que foi? – indagou Volkner com raiva.
– Você
sabe que pode ser preso pelo que está fazendo? Se eu quisesse, só
era eu estalar meus dedos que você nunca mais sairia daqui como um
homem livre.
Volkner
ficava com mais raiva, mas dessa vez se controlou em batê-lo.
– Não
se preocupe, não vou contar a ninguém o que aconteceu aqui, vai ser
nosso segredinho. – sorriu Grumman.
Volkner
soltou o colarinho de Grumman e deu um passo para atrás.
– Você
sabia que o único jeito de eu aceitar está missão era se tornasse
algo pessoal. Se algum dos meus poucos amigos morressem era obvio que
eu quereria aceitar a missão. Se Hiroshi não tivesse sido
assassinato você não teria nenhum argumento para me convencer a
participar da missão, não acha coincidência demais, que quando
mais você precisa de mim, um dos meus melhores amigos morre e eu me
vejo numa situação onde não posso negar está missão? – indagou
Volkner sarcasticamente.
– Estranho,
não? – respondeu Grumman com um sorriso.
– Grumman,
eu juro que se você tiver alguma coisa relacionada ao assassinato de
Hiroshi, farei qualquer coisa para vingar a morte dele. – alertou
Volkner seriamente.
– Isso
seria uma ameaça? – indagou Grumman.
– Interprete
como quiser. – disse Volkner enquanto saia do escritório de
Grumman.
Ao
sair Volkner fechou a porta bem forte fazendo o barulho bem alto.
Quando Volkner tinha terminado de sair, a expressão no rosto de
Grumman mudou, era uma expressão assustadora e macabra, então ele
começou a rir, ele estava rindo descontroladamente.
– Hahahahahahaha!
O Justiceiro Dourado me ameaçando! Já fazia tempo que eu não me
sentia tão…
…Vivo.