• Posted by : Zark 20 de set. de 2016


    Planalto Índigo(Kanto), 11 de Junho de 2016.

    Como vocês já sabem, eu que chamei todos vocês aqui. Me chamo Grumman e essa jovem ao meu lado se chama Maiya. Desculpe-me pelo atraso, mas acredito que serviu para vocês se conhecerem. Prestem muita atenção no vou dizer.
    Todos já estavam prestando atenção desde do momento que ele entrara pela porta.
    Chega de enrolação e vamos começar logo essa reunião. E sim eu rimei.
    Apesar da piada horrível de Grumman, todos estavam ansiosos de alguma forma. Cada pessoa naquela sala, estava sentada ali, por algum motivo, cada um com suas próprias ambições e desejos. Por fim, a reunião finalmente começou, o que ninguém sabia naquele momento que o rumo que fosse tomado por aquela reunião, mudaria o futuro da região de Kanto.
    Primeiramente, agradeço a todos por virem para a reunião. Também gostaria de dizer que todos você foram escolhidos especificamente por mim, por causa de suas habilidades únicas que podem e devem ajudar na missão, isso se aceitarem. – disse Grumman.
    Todos estavam ansiosos para saber o que era a missão, mas o velho ficava enrolando.
    Vocês devem estar se perguntando o porquê de tanto cuidado e o porquê de convocar pessoas tão diferentes de regiões diferentes. A resposta está no caso que estamos investigando. – Grumman parou de falar por um momento e fez um sinal para Maya que apertou um botão no controle em sua mão e a tela enorme atrás dos dois ligou.
    A imagem vista na tela era um fundo branco com a seguinte frase escrita no meio “Arquivo#T1798: Caso Meowth”. Grumman continuou a falar:
    Este é um caso de uma série de homicídios que começaram a aproximadamente um mês atrás, a primeira vítima foi encontrada 13 de maio e desde de então já foi encontrado 5 vítimas no total. O caso Meowth está sendo investigado a duas semanas desde que encontramos a terceira vítima e percebemos a relações entres as vítimas.
    Que tipo de relação vocês encontraram? – indagou Volkner.
    Não seja tão apresado, eu já ia falar. – Grumman fez um sinal com as mãos para Maya.
    Ela apertou outro botão e a imagem da tela mudou. A imagem que apareceu assustou a todos, era um conjunto de fotos, tinha a foto de um rosto de um homem, mas o que assustou a todos foram as outras fotos, eram imagens ensaguentadas, um corpo esquartejado, mal dava para saber qual era cada parte do corpo da pessoa.
    Que horrível! – gritou Rumiho.
    Acho que estou passando mal. – disse Augustine com enjoo no estômago.
    Volkner ficou preocupado com a Celly, afinal para ele, ela era apenas uma jovem garota de 14 anos. Ao olhar para a garota, ela possuía um olhar estava assustador e apertava seus punhos com força.
    Celly, não precisa olhar. – sugeriu Volkner gentilmente.
    Não, essas coisas não me assustam mais. – respondeu Celly.
    Com essa resposta Volkner, ficou imaginado, o que aquela garota tinha passado, não fazia ideia, mas sabia que não tinha sido algo muito fácil de suportar. Ela parecia estar com raiva e ao mesmo tempo medo, mas obrigava a si mesma a olhar.
    Se recomponham! – exclamou Grumman. Todos voltaram a prestar atenção, exceto por Augustine que evitava olhar para a tela. – Esse homem na foto é Hajime Shigeru, ele foi morto por armas brancas e esquartejado depois, como podem ver nas fotos. Ele tinha 43 anos, era solteiro e trabalha como deputado.
    Maya apertou novamente outro botão e a imagem mudou novamente, a foto do rosto do homem mudou para outro e as fotos orendas foram subsistidas por outras que eram tão feias quanto.
    Esse homem foi morto por armas brancas e esquartejado também. Ele se chamava Kenji Suzu, tinha 31, solteiro e como trabalhava engenheiro eletricista, mas já tinha trabalhado como politico a alguns meses.
    A tela mudou novamente e outro homem apareceu.
    Este é Toru Takashi, foi morto por armas brancas e esquartejado também. Possuía 45 anos, era casado e trabalhava como politico fornecendo apoiou ao presidente atual.
    Novamente a imagem mudou, só apareciam fotos horríveis toda as vezes.
    Esse é Akira Ren, possuía 38 anos, solteiro, foi morto por armas brancas e esquartejado. Trabalhava em uma empresa de moveis e adivinha, ela já tinha sido politico.
    E mais uma vez a imagem da tela trocou, só que dessa vez, foi diferente. O homem que aparecia nas fotos era familiar para Volkner, era Hiroshi. Volkner ficou paralisado, não sabia se sentia raiva ou tristeza. Ele sabia que seu amigo tinha sido morto, mas não sabia que havia sido uma forma tão brutal, ele apertou seu peito com a mão direita e começou a respirar de forma ofegante.
    E por último, Hiroshi Shiro. Ele foi encontrado morto a quatro dias, do mesmo jeito que os outros, esquartejado. Ele tinha 39 anos, era casado e trabalhava como engenheiro, mas antes havia entrado no mundo da politica apoiando a eleição do presidente Emiya.
    Volkner estava nervoso, sua respiração ficava cada vez mais irregular, parecia que surtaria, mas então Irisviel segurou a sua mão e disse:
    Volks, tenha calma, eu estou aqui. Respire mais profundamente.
    Volkner fez como sua esposa sugeriu e conseguiu relaxar mais um pouco, mas continuava triste e com raiva pela morte de seu amigo.
    Bem já devem ter notada as ligações, todos os alvos eram homens na faixa dos 30 a 50 anos, foram mortos da mesma forma e participavam ou já tinham participado na careira politica. Além disso todos os assassinatos não deixaram nenhuma pista concreta. Alguma pergunta? – indagou Grumman.
    Não entendo uma coisa, por que você resolveu convocar tantas pessoas de regiões diferentes? Afinal a policial local deveria resolver. Deve ser apenas um serial killer, nada muito difícil de resolver. – contestou Steven.
    É exatamente por isso que PI deve esta preocupada, se fosse apenas um serial killer comum seria fácil de encontrar pistas, mas pelo que meu pai, digo Grumman disse não foi encontrada nenhuma pista e já há 5 vítimas, é algo muito raro de se acontecer. Isso não pode ser o trabalho de uma pessoa apenas, deve ter uma organização ou um grupo por trás. – explicou Rumiho.
    Quando Volkner ouviu isso juntou as pelas da quebra-cabeça que Grumman montara. Volkner sentiu o nascer de um desespero, já estava nervoso por causa de Hiroshi, mas ao ouvir essas palavras, ele finalmente ligou os pontos. A forma do assassinato, a escolha das vítimas, a preocupação de Grumman e da Polícia Internacional, tudo estava ligado. Volkner não pode se conter e droga enquanto batia fortemente na mesa:
    Droga!
    Todos se assustaram, ele se levantou da cadeira e segurou Grumman pelo colarinho e gritou ferozmente:
    Então é por isso que você mencionou Hoenn! É por isso que me chamou aqui, seu velho desgraçado! Está querendo me meter em outra tragédia! E não só a mim está querendo colocar minha esposa e todos os outros aqui nas suas loucuras sem ao menos dizer a verdade para eles!
    Volkner tenha calma! – pediu Irisviel.
    Calma? Você ainda não sabe o na missão suicida que este velho está querendo jogar para a gente! – gritou Volkner.
    Então o que está acontecendo, me explique! – Irisviel tentou parar Volkner.
    Volkner soltou Grumman e voltou para sua cadeira e disse:
    Rumiho tem razão isso não é um trabalho de um serial killer, mas sim uma organização. Fiquei apavorado quando descobrir. Esperava que estivesse errado, mas ao ver este sorriso na cara desse Grumman desgraçado, percebi que estou indo para o lugar certo.
    Do que você está falando? – Rumiho perguntou desesperada, começava entender, mas esperava que estivesse errada.
    Essa organização não é nenhuma qualquer, ela é a Equipe Rocket.
    Todos os convocados se levantaram e se arrepiaram. O desespero correu pela sala, mas então Steven resolveu perguntar algo:
    Grumman, isso é verdade?
    Todos pararam de gritar, queriam ouvir a resposta.
    Infelizmente, eu acredito que sim. Não é certeza, podem ser apenas imitadores, mas a PI esta realmente preocupada com o que possa vir a ser. Tudo pode ser um alarde muito grande para pouca coisa e a Equipe Rocket, pode não ter nada a ver com o caso, mas as relações do caso com os assassinatos na Guerra dos Foguetes não deixam de ser muitas. Isso preocupou bastante a PI e por isso fiquei encarregado de montar uma pequena equipe para investigar o caso.
    Mas a Equipe Rocket foi desfeita, não foi? – indagou Augustine.
    Bem, isto é o que sempre pensamos, mas não podemos dizer com certeza. Talvez ainda existam remanescentes. – respondeu Grumman.
    Navegando pela Internet, eu vi muitos rumores sobre a volta da Equipe Rocket, mas nunca achei que fossem verdades. – disse Itaru. – Mas quando são rumores de Half-Life 3, nada é confirmado, como a vida é injusta.
    Como já disse, pode ser muito alarde para pouca coisa, mas, ainda assim, estamos preocupados, mesmo que não seja a Equipe Rocket, deve ser uma organização grande para conseguir fazer todos estes feitos. Quero dizer para não ficarem preocupados, não obrigarei vocês a participarem da missão se não quiserem. Claro que existe uma recompensa muito alta aos que forem participar que será paga independentizante do decorrer da missão, sendo a Equipe Rocket ou não. Darei até amanhã para decidirem se vão ou não participar. Enquanto isso podem ficar hospedados nos hotéis por perto, é de nossa conta. Dito isto a reunião acaba.
    Grumman começou andar para a saída, mas antes parou do lado de Volkner e falou com ele:
    Volkner, não te culpo por se descontrolar, mas tente ter mais controle. Você desarrumou minha roupa e dá muito trabalho para arrumá-la. Até mais.


    Volkner e Irisviel estavam num quarto de um hotel e discutiam sobre se deviam aceitar a missão:
    Iri, eu vou aceitar a missão. – disse Volkner.
    Eu já sabia disso, você não conseguiria aceitar que mais pessoas poderiam morrer, que nem o Hiroshi, estou certa? – indagou Irisviel fitando os olhos.
    Como quase sempre.
    Errado, você quis dizer “Como sempre”.
    Se você diz.
    Mas tem outra coisa que te faz querer aceitar a missão… vingança, não é? – indagou Irisviel já sabendo a resposta.
    Vingança? Claro que não! – exclamou Volkner.
    Volkner Misaka, você sabe muito bem que não consegue mentir para mim. Acha que não perceber que um dos principais motivos de querer aceitar esta missão é para se vingar da morte de Hiroshi.
    Desculpas. Você está certa, quero me vingar, mas não estou aceitando a missão apenas por isto. De qualquer forma, eu aceitarei a missão, mas você não.
    Sobre isso, na verdade quero aceitar a missão. – revelou Irisviel.
    Eu não posso deixar você participar, se a Equipe Rocket realmente estiver envolvida será algo muito perigoso. – contestou Volkner.
    Eu sei que é perigoso e é por isso que tenho que aceitá-la.
    Mas não podemos deixar nossas filhas assim, alguém precisa ficar tomando conta delas, se algo acontecer com você, elas vão ficar tristes.
    E se algo acontecer com você elas também vão ficar tristes, por isso tenho que ficar, para poder te proteger. E não se preocupe com elas, eu liguei para sua prima de Unova, ela disse que pode cuidar das duas, junto a Alloute.
    Você ligou para Dee? Mas isso não é o caso, eu também estou preocupado. Se algo acontecer com você, eu não sei o que faria. – contou Volkner bem sincero.
    Eu sei que está preocupado, assim como eu estou, mas não posso deixar você correr esse perigo sozinho e se realmente for a Equipe Rocket, eu tenho medo que o pior possa acontecer e afetar o futuro de nossas filhas.
    Mas Iri …
    Nada de “Mas Iri”. Não posso ficar sem fazer nada, desde que você falou que a Equipe Rocket podia estar por trás disso, eu já tinha me decidido, tenho que proteger minha família ou você se esqueceu do que aconteceu da última vez que ouvimos esse nome?
    Claro que não me esqueci.
    Então para de ficar reclamando! A Equipe Rocket já me tirou muitas pessoas preciosas, não quero que nada disso se repita. Então por isto nos dois aceitaremos a missão e ponto final.
    Está certo, Iri.

    Planalto Índigo(Kanto), 12 de Junho de 2016.

    Todos que estavam naquela sala no dia anterior, estavam lá novamente. Qual seria o rumo da reunião? Quem aceitará a missão? Essas eram perguntas que passavam pela cabeça dos que estavam lá.
    Muito bem, vamos direto ao ponto. Quem vai aceitar a missão de investigação sobre essa suposta Equipe Rocket, levante a mão. – ordenou Grumman.
    Por alguns segundos todos ficaram calados, ninguém levantou a mão e ninguém disse nada.
    Parece que ninguém vai aceitar a missão, acho que estamos ferrados. – comentou Grumman.
    Não se preocupe com isso, pelo menos uma pessoa vai te ajudar, seu velho desgraçado. – disse Volkner enquanto levantou a mão.
    Muitos daquela sala ficaram surpresos não esperavam que Volkner aceitasse a missão, principalmente depois do ataque que ele tivera.
    Duas pessoas. Não se esqueça de mim, amor. – corrigiu Irisviel levantando a mão.
    Eu também estou dentro! – exclamou Celly ansiosa levantando a mão.
    Celly, eu não acho que seria uma boa ideia, você participar desta missão. Pode acabar sendo muito perigoso. – contestou Volkner.
    Perigo é meu nome do meio! Além do mais, tenho meus motivos eu aceitar a missão. – respondeu Celly.
    Se essa pequena e linda garota vai entrar, eu também vou. – contou Augustine sorrindo para Celly enquanto levantava a mão.
    Medo. – sussurrou Celly para si mesma.
    Vocês são um bando de idiotas, caindo de cabeça numa missão suicida. Sortes suas, que eu também sou bem idiota. – falou Rumiho levantando a mão.
    Isso é algo diferente para mim, mas enquanto eu jogava, descobrir que as vezes é melhor seguir a onda. – disse Itaru enquanto levantava a mão.
    Volkner, se lembre que você ainda me deve duas pedras do sol por causa dessa garota. – lembrou Steven enquanto levantava a mão e olhava assustadoramente para Celly que ficou com medo.
    Não vou esquecer. – prometeu Volkner com um sorriso sarcástico.
    Muito bem! É disso que eu gosto de ver! A partir de hoje você faram parte da Equipe Von. – disse Grumman entusiasmado.
    Von? Mas que nome estranho, o que significa? – perguntou Itaru.
    Isso eu não vou dizer, descubram vocês. – respondeu Grumman.
    Por que você sempre tem que ser assim. – comentou Rumiho.
    Antes que eu me esqueça, Celly você não vai poder participar da missão.
    O que? Por que não? – questionou ela.
    Você é menor de idade e de acordo com as leis, não poderá participar em uma missão que possa por sua vida em riso. Mas como é a campeã da liga Índigo precisa ficar a par da situação, então sempre a manteremos atualizada.
    Que droga, eu queria participar da missão com o maninho Volkner. – reclamou Celly.
    O que? Você fez isso de propósito. – Volkner se assustou.
    Mordi a língua. – disse Celly.
    Mentirosa! – reclamou Volkner.
    Celly mostrou a língua para Volkner.
    Sua menina maldita, para de ficar brincando comigo.
    Volks, que história é essa de maninho Volkner? – indagou Irisviel.
    Iri, eu juro que não é nada, esta garota que está inventado. – explicou Volkner desesperado.
    Está certo.
    Eu queria que você participasse dessa missão, Celly do meu coração. – revelou Augustine.
    Não se preocupem, vou visitar sempre que puder. – disse Celly. – Mas garantirei de ficar longe de você e do maniacos por pedras.
    Você disse algo? – indagou Steven fitando Celly com uma cara assustadora.
    Não foi nada! – berrou Celly, tentando se esconder atrás de Volkner.
    Está tudo certo, vamos partir para Cidade de Saffron amanhã! – exclamou Grumman.
    Espera! Antes, vamos tirar uma foto da Equipe Von, para marcar o início dessa missão. – sugeriu Celly.
    Eu acho que é uma boa ideia. – disse Rumiho.
    Todos concordaram. E se posicionaram para a foto.
    Tenham calma, quero tirar a foto com todos os componentes da equipe Von, ou seja, os seus Pokémon também, todos devem estar com, pelo menos, um Pokémon. – falou Celly.
    Acho justo. Saia Luxray. – ordenou Volkner.
    Venha Drifblim! – pediu Irisviel.
    Aparece Mawile! – exclamou Rumiho.
    Vamos parceiro Hariyama! - disse Itaru.
    Goodra é com você. – falou Augustine.
    Metagross. – disse Steven.
    Wow, quantos Pokémon incríveis! – admirou Celly com brilho nos olhos.
    Você realmente deve gostar dos Pokémon, não é pra menos que seja uma campeã. – comentou Irisviel.
    Sim, eu amo eles, agora é a hora de chamar meu parceiro. Arcanine, eu escolho você! – disse Celly.
    Ele é lindo. – elogiu Rumiho.
    É sim, ele foi o meu primeiro Pokémon, amo muito ele. Queria poder mostrar outro Pokémon que eu gosto muito também, mas infelizmente no momento eu não posso. – contou Celly.
    Não tem problema, quando você nos visitar, você pode apresentar ele. – sugeriuVolkner.
    Celly assentiu.
    Todos se posicionaram para foto, Grumman pegou uma câmera e disse enquanto tirava a foto:
    Sorriam!
    Ei espere um momento. – pediu Volkner, mas já era tarde a foto já tinha sido tirada.
    Steven ficou na ponta esquerda, sem fazer nenhuma expressão, ao seu lado estava Augustine tentando dar um beijo em Rumiho que empurrava seu rosto para longe. Na ponta direita estava Itaru sorrindo normalmente, no seu lado estava Irisviel com um lindo sorriso em seu rosto, e no meio estava Volkner sendo empurrado por Rumiho que empurrava Augustine, no momento da foto ele estava reclamando, e na frente de Volkner estava Celly que sorria bem grande e fazia um V com os dedos nas duas mãos. Todos os Pokémon estavam na frente ou ao lado de seus treinadores sorrindo.
    Ficou ótima! – disse Celly.
    Você realmente acha? Não acha que ficou meio bagunçado? – indagou Volkner.
    Não, assim esta ótimo. Este momento será bem lembrando dessa forma, além de refletir bem a personalidade de cada um. – respondeu Celly sorrindo.
    Você está certa, realmente a foto está ótima. – sorriu Volkner.


    Volkner estava em seu quarto do hotel com Irisviel que estava falando no telefone com suas filhas. Volkner já tinha falado com elas, ele estava lendo o livro que ganhara de Hiroshi. Era um livro muito bom tinha várias anotações que seriam muito uteis para treinar bem os Pokémon, não apenas isso tinha anotações que eram lições de vida também. Enquanto ele foleava o livro, ele achou uma anotação de Hiroshi, nela estava escrito “Uma vez eu estava em uma viajem por Hoenn e encontrei um vilarejo que tinha sido destruído por um tornado, mas as pessoas de la não estavam tristes, estavam felizes, felizes por ninguém ter se machucado e por todo mundo estar ajudando a reconstruir a vila. Então eu vi um homem que estava escutando uma música linda, não entendia a letra, mas percebi que sempre uma palavra se repetia, VON. Fiquei curioso e perguntei a ele o que significava aquela palavra. Quando ele me respondeu, entendi o porquê de todos estarem felizes. Ele falou que era uma música de uma terra fria. E que lá VON significa …” Quando terminou de ler, Volkner ficou sem entender direito o que acontecia, mas sabia que não podia ser coincidência, o nome que Grumman deu para equipe era o mesmo que estava escrito no livro de Hiroshi. Ele se arrumou e disse para Irisviel que sairia, mas voltava logo. Ela nem teve tempo de responder, pois Volkner já tinha saído.

    Finalmente te achei, seu velho desgraçado! – berrou Volkner quando encontrou Grumman em seu escritório na PI.
    Queria falar comigo, Volkner? – indagou Grumman.
    O que isto significa? – Volkner abriu o livro de Hiroshi e mostrou a anotação sobre Von.
    Como assim? Não estou de entendendo.
    Não se faça de inocente comigo! Von, porque escolheu este nome para a equipe?
    Por causa do significado.
    Esperança. – murmurou Volkner.
    O que?
    Von significa esperança.
    Parabéns, você descobriu.
    Para de fazer seus joguinhos comigo! – berrou Volkner. – Eu acabei de te mostrar a anotação de Hiroshi! Não tem como isto ser coincidência!
    Do que você está falando?
    Você sabe muito bem. Nunca tinha ouvido a palavra Von na minha vida, até você nomear a equipe. Resolvi pesquisar o significado na internet e não encontrei nada. Apenas descobrir este significado quando eu encontrei esta anotação no livro do Hiroshi.
    Não acha que é uma mera coincidência?
    Claro. – disse Volkner sarcasticamente. – Se me lembro bem, você usou o nome de Hiroshi como argumento para me trazer até aqui. Não apenas isto, de alguma forma você sabia que eu ainda era amigo de Hiroshi, como?
    Esqueceu que eu encontrei com vocês dois em Hoenn, um pouco antes da sua missão ter se tornado um banho de sangue. Foi uma pena que você foi tão inútil que não conseguiu salvar ninguém, apenas a si mesmo. – respondeu Grumman sorrindo.
    Volkner agarrou o colarinho de Grumman e o empurrou até a parede.
    Não falhe do Verão Sangrento nem de Hoenn. Se não, eu vou te dar uma surra bem aqui e agora. – Volkner respirou profundamente. – Você sabe muito bem que depois do que aconteceu, todos os meus “amigos” me largaram, apenas poucos sobraram e um deles era o Hiroshi, mas era impossível para você saber ao menos que… você estava me espionando por todos estes anos?
    Não, eu prefiro espionar mulheres bonitas e jovens, que nem a Irisv… – Grumman foi interrompido por um soco de Volkner que o acertara na barriga.
    Não brinque comigo. – alertou Volkner com um olhar assustador.
    Você é muito chato, não consegue nem aceitar uma brincadeirinha. Se não sabe brincar não desce pro play! – Grumman deu língua para Volkner, que furiosamente socou a sua barriga novamente.
    Você sabia, não era? Você sabia que eu iria até o enterro do Hiroshi, receberia o livro dele e que dentro havia uma anotação com o significado de Von, não é mesmo? Mas eu me pergunto como?
    Quem sabe? Talvez um Pidgey tenha me contado.
    Volkner o socou novamente, fazendo Grumman cuspir sangue. Logo depois, o velho começou a gargalhar.
    O que foi? – indagou Volkner com raiva.
    Você sabe que pode ser preso pelo que está fazendo? Se eu quisesse, só era eu estalar meus dedos que você nunca mais sairia daqui como um homem livre.
    Volkner ficava com mais raiva, mas dessa vez se controlou em batê-lo.
    Não se preocupe, não vou contar a ninguém o que aconteceu aqui, vai ser nosso segredinho. – sorriu Grumman.
    Volkner soltou o colarinho de Grumman e deu um passo para atrás.
    Você sabia que o único jeito de eu aceitar está missão era se tornasse algo pessoal. Se algum dos meus poucos amigos morressem era obvio que eu quereria aceitar a missão. Se Hiroshi não tivesse sido assassinato você não teria nenhum argumento para me convencer a participar da missão, não acha coincidência demais, que quando mais você precisa de mim, um dos meus melhores amigos morre e eu me vejo numa situação onde não posso negar está missão? – indagou Volkner sarcasticamente.
    Estranho, não? – respondeu Grumman com um sorriso.
    Grumman, eu juro que se você tiver alguma coisa relacionada ao assassinato de Hiroshi, farei qualquer coisa para vingar a morte dele. – alertou Volkner seriamente.
    Isso seria uma ameaça? – indagou Grumman.
    Interprete como quiser. – disse Volkner enquanto saia do escritório de Grumman.
    Ao sair Volkner fechou a porta bem forte fazendo o barulho bem alto. Quando Volkner tinha terminado de sair, a expressão no rosto de Grumman mudou, era uma expressão assustadora e macabra, então ele começou a rir, ele estava rindo descontroladamente.
    Hahahahahahaha! O Justiceiro Dourado me ameaçando! Já fazia tempo que eu não me sentia tão…

    Vivo.


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