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- Pokémon ThunderStorm – Capítulo 04
Posted by : Zark
14 de ago. de 2016
Cidade
de Sunyshore (Sinnoh), 9 de Junho de 2016.
Diversas
dúvidas passaram pela mente de Volkner. Se ele pudesse encontrar
quem matou Hiroshi poderia vingar seu amigo. A mente de Volkner
estava confusa, ele não conseguia mais raciocinar direito, as únicas
palavras que conseguiram sair de sua boca foram as seguintes:
– Eu
aceitarei a missão.
– Muito
bem, mas antes de ter 100% de certeza que participará da missão eu
gostaria que você participasse de uma reunião na sede da PI de
Kanto, para poder saber mais detalhes da missão. Está de acordo? –
indagou Grumman.
– Sim.
– Foi uma resposta rápida e clara.
– Antes
que eu me esqueça, pode passar o telefone para Irisviel? Tenho algo
a falar com ela.
O
loiro sentiu receio de passar o telefone, não sabia o que Grumman
poderia querer com sua esposa, mas Volkner sabia que o velho o
enrolaria até que fizesse. Por fim, Volkner chamou Irisviel e passou
o telefone para ela. Ao ouvir a voz do outro lado, Irisviel
reconheceu a voz que nunca esquecera.
– Irisviel,
quanto tempo! Você está bem? E suas filhas? Tenho certeza que já
cresceram bastante.
– Grumman,
não me venham com esta enrolação. – reclamou Irisviel. – Me
diga, o que você está querendo de mim?
– Sobre
isso…
Planalto
Índigo(Kanto), 9 de Junho de 2016.
O
estádio estava lotado, a plateia gritava de ansiedade. Na arena,
localizada no centro, uma batalha esteva prestes a começar, dois
treinadores entraram em campo, do lado esquerdo um homem de olhos
verdes e cabelos negros, ele vestia uma calça jeans e uma camiseta
branca. Do lado direito entrava uma garota de aparência bem jovem,
sua pele era bastante clara, era bem baixinha, tinha lindos olhos
azuis cristalinos e seus fios de cabelos eram azuis que nem o céu
estrelado, ela também possuia bochechas rosadas. Suas vestimentas
eram roupas de colegiais, sua camisa era branca, possuía um laço
vermelho amarado em seu pescoço e estava vestindo uma saia curta
cinza com listras brancas. Os dois treinadores se posicionaram e o
juiz, que já estava no campo os aguardados, anunciou:
– Hoje
uma batalha amistosa acontecerá! De um lado o treinador Alvin que
está ganhando essa chance única de batalha contra a campeã da Liga
Índigo, estou falando nada mais nada menos que Celly Fuyuki, a
Campeã Celeste!
A
plateia ia a loucura, a ansiedade era enorme, gritavam o nome da
campeã e comemoravam o início da batalha.
– A
batalha será bem simples, um contra um, sem trocas. O vencedor será
o último de pé. Com as regras já ditas, que a batalha comece!
Os
dois treinadores pegaram e arremessaram suas pokébolas ao mesmo
tempo. Duas silhuetas se formaram e finalmente os pokémons foram
revelados. Do lado da Celly havia um Arcanine e do lado de Alvin, um
Tauros.
– Não
vamos fazer o publico esperar mais! Tauros use Zen Headbutt!
– ordenou Alvin.
Tauros
disparou galopando para cima do Arcanine, seus chifres começaram a
brilhar em azul.
– Arcanine
use Extreme Speed para desviar e depois acerte o
Tauros! – ordenou Celly.
Arcanine
disparou em corrida para cima do Tauros, ao redor de seu corpo uma
ventania se formava, era como se seu corpo tivesse se tornado um
tornado. Tauros galopou para cima do Arcanine tentando acertá-lo,
mas a velocidade do pokémon de fogo era absurda e ele desviou
facilmente. Tauros não desistiu e trocou de direção confiante que
dessa vez o acertaria. Foi então que Arcanine passou correndo pelo
seu lado, causando uma forte pressão, que quase o derrubou, mas
Tauros se manteve firme em pé. Arcanine começou a correr ao redor
do Tauros que já não conseguia mais acompanhar os movimentos do
felino. Em um piscar de olhos, Arcanine correu em direção ao Tauros
o acertando em cheio e o arremessando até a parede do estádio.
– Tauros!
– exclamou Alvin preocupado.
Os
escombros da parede estavam por cima do Tauros, que conseguiu se
levantar e voltar para o campo de batalha.
– O
Arcanine é muito rápido, não vamos conseguir acertá-lo de perto.
Tauros use Stone Edge!
Tauros
levantou suas patas dianteiras e bateu no chão, fazendo diversas
rochas azuis saírem do chão indo em direção ao Arcanine.
– Arcanine
use o Extreme Speed mais uma vez e desvie de todas as
pedras enquanto vai direção ao Tauros para acertá-lo.
Mais
uma vez Arcanine disparou em direção ao Tauros. As grandes rochas
tentavam acertar o Arcanine que com sua extrema velocidade conseguia
desviar de tudo, seja esquivando ou pulando. As rochas o seguiam, mas
isto não adiantavam e sua velocidade superava qualquer desses
obstáculos. Arcanine se aproximava de Tauros para acertá-lo.
– Não
deixe ele chegar perto! Flamethrower! – ordenou
Alvin.
– Arcanine,
Flamethrower também!
A
boca dos dois pokémons se encheram de chamas que foram cuspidas em
direção ao outro. As duas lança-chamas se colidiram criando uma
grande onde de calor que esquentava o estádio inteiro. Nenhum dos
dois pokémons cediam, as chamas se intensificavam dos dois lados,
uma empurrando a outra para seu adversário.
– Arcanine!
– chamou Celly ao olhar em direção aos olhos de seu pokémon que
entendeu o recado.
O
lança-chamas do Arcanine foi ficando mais fraco e a grande onde de
chamas do Tauros a empurrou, acertando o pokémon de fogo.
– Isso!
– comemorou Alvin, mas por algum motivo Celly estava rindo. – O
que é de tão engraçado?
– Você
caiu direto na minha armadilha. – respondeu ela.
Repentinamente,
o corpo do Arcanine começou a brilhar e chamas começaram a envolver
seu corpo.
– O
que está acontecendo? – indagou Alvin.
– Está
é a habilidade do Arcanine, Flash Fire. O Pokémon que
possui ela ao receber um dano de algum ataque do tipo fogo, a
habilidade se ativa, assim tornando o usuário imune a fogo e
aumentando o seu poder de golpes do mesmo elemento. – explicou
Celly. – Você devia ter estudado mais. Agora, você está ferrado,
vou por um fim nisso! Arcanine use Flare Blitz!
Arcanine
começou a correr e ao redor de seu corpo chamas forma formadas,
parecendo um parafuso que cortava o campo com suas chamas.
– Tauros,
pare ele com Stone Edge.
O
pokémon touro bufou e rochas foram invocadas do chão. Elas
colidiriam com o Arcanine, que correu em direção a rocha a
perfurando e derretendo com seu corpo. Arcanine estavam na frente do
Tauros preparado para acertá-lo.
– Tauros
use Giga Impact! – exclamou Alvin desesperado ao ver
a grande onde de calor na sua frente.
Uma
aura branca com chamas amarelas se formaram ao redor do corpo do
Tauros quando ele começou a correr em direção ao Arcanine com seu
corpo flamejante. Os dois quadrupedes se colidiram causando um grande
explosão que tremeu o estádio, algo que deixou muitos com medo, mas
felizes com a batalha. A grande cortina de fumaça que formara
começou a dissipar-se e por fim o vencedor foi revelado.
– Tauros
está fora de combate! A vencedora é a Campeã Celly Fuyuki e seu
Arcanine!
Gritos
ecoaram pela multidão, a emoção era grande.
– Você
foi muito bem Arcanine. – disse Celly acariciando seu pokémon no
meio do campo.
Cidade
de Lumiose (Kalos), 9 de Junho de 2016.
Lá
estava Augustine, dentro de uma cela escura e fria, era bem pequena,
tinha apenas uma cama dentro dela e na parede havia uma janela cheia
de grades, mas que era impossível de fechar, ela ficava ventando bem
forte e deixava aquela cela um gelo. Augustine estava deitado na cama
entendiado, não conseguia aguentar esperar mais e gritou para o
policial que estava guardando sua cela:
– Brutus,
cadê a Sophie? Ela está demorando muito, já faz um dia que estou
preso nessa cela! Você não disse que ligaria para ela?
O
policial brutamontes ouviu o grito de Augustine e respondeu:
– Eu
já liguei para ela, mas ela disse que está de saco cheio de ficar
vindo aqui te soltar. Ela também disse que vai ser bom para você
ficar preso por mais tempo e repensar suas ações.
– Repensar
minhas ações? Você não está entendendo, eu e Rumiho somos almas
gêmeas é amor verdadeiro, se eu pudesse voltar no tempo faria tudo
de novo!
A
voz de Augustine ecou por toda a cela, foi então que algum policial
apareceu segurando um telefone e dizendo que era para Augustine.
Brutus disse que ele não estava em condições de receber
telefonemas, mas o policial disse que era importante e Brutus cedeu
dando o telefone para Augustine, que agarrou o telefone rapidamente e
exclamou nele:
– Rumiho!
Minha amada! Sabia que você não poderia esquecer de mim! Esperei
por você por todo esse tempo! Eu disse que eramos almas gêmeas!
Vamos nos casar!
Augustine
estava emocionado e animado, mas essas emoções foram jogadas no
lixo quando uma voz masculina e velha falou através do telefone:
– Sycamore,
eu nunca imaginei que você tinha essas emoções por mim, muito
obrigado, mas você acabou confundindo o meu nome.
– Eu
não estava falando de você! Estava falando de minha doce amada.
– Que
decepção.
– Desculpe,
mas quem é você mesmo?
– O
que? Você não conhece reconhecer minha, estou me sentindo ofendido.
Sou eu Grumman!
– A…
claro …Grumman … Não me lembro de você.
– Estou
me sentindo cada vez mais ofendido. Eu sou Grumman da Polícia
Internacional, você me conheceu quando Volkner pediu sua ajuda com
umas pesquisas em Hoenn.
– Grumman!
Verdade, tinha me esquecido de você, mas não se preocupe já me
lembrei. Mas o que te faz me ligar?
– Eu
queria te convocar para uma missão.
Cidade
de Mossdeep (Hoenn), 9 de Junho de 2016.
Steven
estava em em seu quarto de pesquisa observando suas pedras com muito
cuidado, prestando atenção nos máximos detalhes, sua determinação
era enorme quase não chegava as piscar. Com muito cuidado ele mexia
nas pedras e anotava num bloco os que percebia. Foi então que Elesis
bateu na porta e anunciou:
– Mestre
Steven, tem alguém querendo falar com o senhor no telefone!
– Diga
para ele que estou ocupado! - Steven gritou para a porta.
– Mas
ele disse que é muito importante! - insistiu Elesis.
Steven
respirou fundo, parou de fazer o que estava fazendo e disse:
– Entre
logo e me dê o telefone.
Elesis
entrou no quarto e gentilmente entregou o telefone ao Steven, que lhe
deu uma bronca por não estar lavando as pedras deles e mandou ela
fazer isso urgentemente se não seria demitida. Elesis ficou
assustada e voltou logo para seu trabalho. Quando ela saiu, Steven
pegou o telefone e indagou:
– Alô?
Quem é o infortunado que está me atrapalhando?
– O
infortunado cheiroso sou eu que estou falando, Grumman! – respondeu
Grumman.
– Grumman?
Claro, só podia ser você. O que você quer dizer que é tão
importante para me interromper enquanto estou trabalhando? –
questionou Steven.
– Vamos
em partes…
Cidade
de Goldenrod (Johto), 9 de Junho
de 2016.
Itaru
estava em seu quarto junto com seu Pokémon, eles estavam mexendo no
computador.
– Para
vencer a Competição dos Draconianos eu preciso montar meu
personagem com as melhores habilidades, armas e armaduras. –
comentou Itaru concentrado. - O que você acha dessa?
Ele
apontou para uma luva de diamante dentro do jogo.
– Yama
yama. – Hariyama fez um gesto que queria dizer boa escolha.
Enquanto
os dois montavam o avatar de Itaru para a competição o telefone
tocou.
– Quem
será que é? - Itaru perguntou a si mesmo.
Ele
pegou o telefone e atendeu:
– Alô,
quem é?
– Itaru,
aqui é Grumman, o líder da sede de Kanto da Polícia Internacional.
– respondeu a voz que Itaru ouviu no telefone.
Ao
ouvir o nome, Itaru ficou preocupado e tentou terminar a conversa:
– Polícia
Internacional? Acho que ligou errado. Eu não fiz nada. Tchau.
– Não
desligue ainda! – pediu Grumman. – Tenho algo muito importante
para falar.
– Já
disse, eu não fiz nada. – falou Itaru assustado.
– Não
é o que você fez, e sim o que eu quero que você faça.
– Como
assim?
– Jovem
Itaru, eu preciso de um hacker e eu sei que você é um dos melhores.
– Ha...cker?
Você está enganado, eu não sou um hacker nem nada disso. Sou
apenas um gordo que fica jogando jogos o dia todo. – Itaru se
assustou ao ouvir o que Grumman falou e tentou desvia a conversa.
– Não
minta para mim, eu sei que você hackeou os servidores da PI quando
tinha vinte anos, mas sua mãe aceitou a culpa e foi presa no seu
lugar. – contou Grumman.
– Não
me prenda, por favor! – exclamou Itaru.
– Não
estou aqui para te prender, já te disse que preciso de sua ajuda.
– Mas
ajuda para que?
– Muito
bem, explicarei a situação.
Cidade
de Lumiose (Kalos),
9
de Junho de 2016.
Rumiho
estava com Azusa em seu camarim tirando suas orelhas de gato e sua
roupa de empregada, Azusa estava colocando sua roupa casual para ir
embora, as duas estavam conversando sobre o Maid Café:
– Azusa,
quantos clientes nos tivemos hoje? – indagou Rumiho ao fitar os
olhos de sua amiga.
– Não
sei o número direito, mas Tsukiko disse que os nossos clientes estão
abaixando, que estamos com muitas dívidas e se isso continuar vamos
ter que fechar o Maid Café. – respondeu Azusa com tom de voz bem
triste.
– Não
fique triste Azusa, eu prometo que vou conseguir o dinheiro e não
vamos ter que fechar o Maid Café.
– Se
Rumiho diz, Rumiho compre. Acredito em você, afinal esse é seu
lema. – comentou Azusa terminando de vestir sua roupa. – Bem, já
vou indo. Nos vemos amanhã?
– Nos
vemos amanhã.
Azusa
saiu do camarim e Rumiho terminou de tirar suas roupas e procurou
pela sua roupa casual para vestir, depois de vesti-la seu celular
toca. Ela olha o nome que está escrito e ver “Grumman”.
– O
que ele quer dessa vez? – Rumiho perguntou a si mesma enquanto
atendeu a ligação.
Cidade
de Sunyshore (Sinnoh), 11 de Junho de 2016.
Volkner
e Irisviel estavam fitando a porta de sua casa enquanto esperavam
suas filhas e Aloutte. O dia estava bastante claro e o sol brilhava
fortemente, estavam indo para a sede da Polícia Internacional em
Kanto, mas antes precisavam se despedir. Depois de um certo tempo
suas filhas e Aloutte vieram se despedir em frente a porta.
– Mestre
Volkner, mestra Irisviel, eu trouxe as meninas para se despedirem. –
anunciou Aloutte.
– Muito
obrigado, Aloutte. – agradeceu Volkner.
– Papai,
mamãe! - disseram as duas meninas juntas. – Vamos sentir saudades.
– Nos
também vamos, Illya e Elesa. Mas não se preocupem papai e mamãe
vão voltar assim que puderem e vamos ligar sempre. – prometeu
Irisviel sorrindo lidamente enquanto olhava para suas filhas.
– Sua
mãe esta certa, voltaremos o mais rápido possível, então não se
preocupem, vocês sabem que nos amamos muito as duas.
– Nos
também amamos muitos vocês. - disseram as meninas.
– Aloutte,
tome conta delas enquanto estivermos fora. – pediu Volkner.
– Vou
cuidar, mestre Volkner. – concordou Aloutte.
– Aloutte,
também vou sentir saudades de você, se lembre que se algo acontecer
ou precisa de algo é só ligar. – falou Irisviel enquanto abraçava
Aloutte.
– Sim
mestra Iri, vou cuidar muito bem das duas e certamente sentirei
saudades. – revelou Aloutte.
– Al,
você sabe que não precisa nos chamar de mestres, afinal nos
conhecemos desde de pequenas.
– Vou
tentar Iri.
– É
um começo. – comentou Volkner.
Todos
se abraçaram e se despediram, as meninas começaram a chorar de
saudades, mas Irisviel e Aloutte conseguiram fazê-las pararem.
Depois da despedida, Volkner abria a porta para sair de sua casa
junto com Irisviel, mas antes de sair ele ficou fitando a saída por
muito tempo, não sabia quando voltaria, mas ele nunca imaginaria que
o que estava preste a acontecer e que talvez ele nunca mais chegasse
a abrir aquela porta novamente.
Ao
sair de sua casa, olhou para sua esposa e indagou:
– Iri,
tem certeza que quer fazer isto?
– Volks,
você sabe que sim. Não acho certo deixarmos nossas filhas sem nem
um pai ou uma mãe, mas se está missão for realmente perigosa e
tiver algo a ver com o assassinato de Hiroshi como Grumman disse, eu
tenho certeza que me arrependerei se deixar você ir sozinho. Além
do mais, se eu não for quem é que vai cuidar de você? – disse
Irisviel.
– Você
sabe que eu já sou bem crescidinho, não é?
– Por
fora sim, mas por dentro continua sendo uma criança! – sorriu
Irisviel. – Mas este é um dos motivos do porquê eu te amo!
Cidade
de Lumiose (Kalos),
11
de Junho de 2016.
Rumiho
estava no aeroporto de Lumiose esperando o seu voo, tinha chegado
cedo para fazer o check-in e despachar sua bagagem, mas agora ela
estava ficando entediada, não tinha nada para fazer sentia sono, mas
não queria dormir, pois podia perder o seu voo. Elas estava sentindo
seus olhos fechados, tentava resistir a tentação, mas o esforço
foi em vão, seus olhos se fecharem e ela começou a dormir. Dormiu
por algum tempo, mas sentiu algo tocando os seus lábios, foi abrindo
seus olhos devagorosamente, quando viu que estava acontecendo tomou
um susto. Um homem de cabelos pretos, olhos cinzas e que vestia um
jaleco branco a estava beijando. Ela corou e empurrou o homem com
toda força enquanto gritava e gaguejava:
– O..o...qu...e....vo....cê...
esta fazendo?
– Querida
Rumiho, finalmente nos encontramos novamente! – exclamou o homem
que fitou os olhos de Rumiho enquanto sorria.
– Augustine!
– berrou Rumiho. – O que você pensa que estava fazendo?
– Eu
estava te beijando. – respondeu Augustine. – Quer outro beijinho?
– Suma
daqui! Eu pensei que você tinha sido preso.
– Não
se preocupe minha querida, eu já fui preso várias vezes e serei
preso muitas outras no futuro, mas agora eu sou um homem livre!
– Deviam
ter te deixado preso.
– Rumiho,
não precisa ter vergonha você sabe que eu gosto de você. Vem cá e
me dá outro beijinho – pediu Augustine enquanto fazia biquinho.
– Eu
já disse para sumir daqui! – berrou Rumiho enquanto empurrava
Augustine para longe.
– Não
te entendo, primeiro me beija, agora quer que eu vá embora? Mulheres
são realmente complicadas.
– O
que! Eu não te beijei, você se aproveitou de mim, que estava
indefesa enquanto dormia e saiu me beijando!
– Mas
você gostou não foi?
– Hum?
– Rumiho corou e começou a gritar – Claro que não seu idiota!
Sai daqui se não vou chamar a policial.
– Receio
que você não possa fazer isso. Eu estou numa missão secreta muito
importante que pode mudar o rumo do mundo.
– Você?
Pare de mentir e saia logo daqui!
– Parece
que não vai acreditar em mim. Mas antes de eu ir, gostaria que você
me dissesse onde eu posso pegar esse voo. Estou meio perdido. –
pediu Augustine enquanto mostrava sua passagem.
Rumiho
segurou a passagem e olhou para ela, quando viu o número do voo, ela
soltou um berro:
– Impossível!
– O
que foi, Rumiho?
– Você
está no mesmo vou do que eu. Além disso o seu lugar é do lado do
meu.
– Esplendido!
Quer dizer que vamos juntos para Planalto Índigo.
Depois
de ouvir o que Augustine disse Rumiho percebeu uma coisa, mas ela se
recusou a acreditar. Para ter certeza se o que ela temia era real,
ela fez uma pergunta a Augustine.
– Augustine,
essa missão que você falou, tem alguma coisa relacionada à reunião
na sede da Polícia Internacional de Kanto?
– Sim,
como você sabia?
– Eu
sabia porque também vou participar dela. – comentou Rumiho
tristemente enquanto pensava que a vida as vezes era injusta.
Planalto
Índigo(Kanto), 11 de Junho de 2016.
Volkner
e Irisviel já tinha chegado na sede da PI de Kanto, que fica
localizada no Planalto Índigo ao lado da Liga. Os dois estavam
dentro da sala onde seria a reunião, ela era espaçosa tinha uma
mesa retangular grande no meio, onde havia 10 cadeiras, oito nas
pontas e uma em cada cabeceira, a mesa era feita de carvalho, assim
como as cadeiras que também eram acochadas. Na sala também podia se
ver um telão enorme no lado oposto da porta atrás de uma das
cabeceiras da messa. A sala era iluminado por um lustre enorme que
ficava bem acima da mesa. Volkner e Irisviel estavam sentados no lado
direito da mesa, um do lado do outro enquanto esperavam pelo início
da reunião.
Depois
de esperar por um longo tempo, Volkner já estava cansado de esperar
e queria ir no banheiro, não aguentava segurar mais. Antes de sair
ele avisou para Irisviel onde ia e foi procurar o banheiro. Quando
saiu da sala, viu um corredor enorme cheio de portas que ele não
sabia a onde o levariam, então procurou por alguém para saber aonde
era o banheiro, descobrindo saiu correndo, já estava muito apertado,
mas quando foi virar para o corredor do lado se esbarrou com alguém,
derrubando a pessoa e a si mesmo.
…
No
grande portão da entrada da sede da Polícia Internacional, Celly
estava ali tentando entrar, mas os guardas não deixavam.
– Senhorita,
aqui não é lugar para crianças! É bom você procurar seus pais e
voltar para casa. – ordenou um dos guardas.
– Eu
não sou uma criança, seu idiota! Eu já sou bem crescida! Agora, me
deixe entrar!
– Não
podemos fazer isto, eu já disse, este lugar é restrito, apenas
pessoal autorizado pode entrar. – explicou o homem.
– Me
chamaram aqui! É melhor você deixar eu entrar por este portão, se
não…
– Se
não, o que? Vai começar chorar e chamar o papai! – debochou o
homem que começou a rir.
– Eu
vou te matar, seu desgraçado. – Celly pulou em cima do guarda e
começou a morder seu braço.
– Me
largue! Está doendo sua criança maldita!
– Eu
já disse que eu não sou uma criança! – reclamou Celly enquanto
mordia o braço do guarda com mais força. Ele mexia o braço
tentando tirar a garota, mas ela era resistente e não soltava.
– O
que está acontecendo aqui? – indagou uma velha senhora que acabara
de chegar. Ela tinha cabelos loiras e olhos negros. Vestia um
uniforme roxo com um avental branco e se apoiava num cajado para
andar.
– Professora
Agatha! – exclamou Celly ao soltar o braço do guarda.
– Ainda
bem que você chegou, senhora Agatha da Elite dos Quatro. Esta menina
ficou louca, estava querendo entrar na sede da PI e por causa de eu
não ter deixado mordeu me braço. – contou o homem.
– Não
se preocupe com isso, ela foi convocada para comparecer numa reunião.
– revelou Agatha.
– Sério?
Uma criança que nem ela foi chamada pelos superiores? – indagou o
homem.
– Não
me chame de criança! – trovejou Celly que foi ignorada.
– Ela
pode ser uma criança, mas é a campeã da Liga Índigo, Celly
Fuyuki.
O
guarda pareceu surpreso, se desculpou com Celly e deixou ela entrar,
que logo em seguida, deu língua para ele.
– Você
me ajudou muito, professora Agatha! – agradeceu a campeã.
– E
você devia se controlar mais, não pode sair por ai mordendo os
outros. – reclamou Agatha.
– Desculpe-me,
é que odeio ser subestimada por ser mais nova e pequena.
– Tudo
bem, mas se lembre que eu sou sua guardiã, então sou responsável
por você. Se fizer alguma besteira, sou eu que levarei bronca.
– Está
certo, professora Agatha. – Celly parecia incomoda com algo. –
Tem uma coisa que quero te perguntar?
– É
sobre o desaparecimento de seu avô, não é?
Celly
concordou.
– Celly,
não quero mentir para você. Não conseguimos nenhuma pista, não
sabemos aonde ele esteja, nem o que aconteceu com ele. Mas prometo
que faremos o máximo para encontrá-lo! Por isso, me desculpe. –
Agatha curvou-se para Celly.
– Não
precisa disso tudo. Pode se levantar. – pediu Celly. Logo sua
expressão ficou triste. – Eu entendo a situação, fico um pouco
triste, mas confio em você! Sei que encontrará meu avô.
As
duas conversaram mais um pouco e se separaram, Agatha explicou para
Celly o caminho para a sala onde ela deveria ir. Celly continuo
caminhando por dentro daquela sede enorme, rumo a sala de reuniões
que a esperava, foi então que um homem loiro virou o corredor e
colidiu-se com seu corpo.
– Ai,
minha cabeça. – reclamou Volkner.
– Seu
maldito! Olhe por onde anda! – reclamou Celly.
Quando
Volkner abriu os olhos, viu Celly caída ao seu lado, como a saia da
menina era muito curta, ela havia se levantado e Volkner viu logo de
cara a calcinha que a Celly vestia, uma calcinha branca com listras
azuis. Quando a garota percebeu o que tinha acontecido ela corou
tanto que seu corpo inteiro ficou vermelho, ela ficou com raiva e
chutou a cara de loiro para longe.
– O
que está acontecendo? Achei que coisas assim, só acontecessem em
filmes clichês! – pensou Volkner.
Quando
ele tomou a consciência e olhou para a Celly, ela já estava de pé
com um olhar envergonhado e meio ameaçador no rosto.
– O
que você pensa que está fazendo! Olhando para a calcinha de uma
jovem garota que nem eu! Seu tarado! – berrou Celly.
– Foi
sem querer eu juro.
– Então
passe a prestar mais atenção!
– Me
desculpe, prometo que vou.
– Muito
bem então.
Esse
momento tinha sido estranho para Volkner, se Irisviel descobrisse o
que tinha acontecido ele estaria em apuros, mas então ele percebeu
algo estranho. O que estaria uma garota tão jovem fazendo na sede da
PI, ela era muito jovem para poder ser uma agente.
– Desculpe
querer te incomodar, mas você não deveria estar aqui. – comentou
Volkner
– O
que você quer dizer? – indagou Celly.
– Bem,
aqui é a sede da PI, um local para adultos e não crianças, você
não deveria estar aqui. Não sei como você entrou, mas você deve
ir embora logo.
– Eu
não sou uma criança! Já tenho 14 anos e já estou bem crescida! –
berrou Celly.
– Mas
de qualquer jeito você não é adulta, para participar da PI, você
tem que ter no mínimo 18 anos. Me diga aonde você morra que vou
mandar alguém te levar. – explicou Volkner.
– Só
porque ainda não tenho 18 anos, não quer dizer que não sou uma
adulta. Você não vai me levar para lugar nenhum.
– Você
é bem complicada, me diga o número de seus pais que eu ligo para
eles virem te buscar.
– Eu
não vou, não quero e não posso.
– Por
que não pode? Não sabe o número deles, se for isso é só dizer
seu nome que alguém aqui deve descobrir. Tenho certeza que seus pais
devem estar bem preocupados.
– Isso
não vai adiantar. Meus pais morreram, a única pessoa que tenho que
posso chamar de família é meu avô, mas ele está desaparecido no
momento. – O tom de voz dela mudou, estava triste e sombrio. Seus
olhos começaram a lacrimejar. – Desculpe-me, acho que falei
demais.
Apos
dizer isso a garota começou a correr para longe enquanto
choramingava.
– Eu
sinto muito, espere um momento! – pediu Volkner ao tentar segui-la.
…
Irisviel
continuava na sala de reunião sozinha, estava começando a ficar
preocupada, pois Volkner estava demorando muito. Quando finalmente
decidiu sair para procurá-lo, alguém entrou pela porta. Era um
jovem meio gordo e desengonçado, ele entrou na sala e ao ver aquela
linda mulher que era Irisviel, ela parou de caminhar e sentiu que
estava vendo um anjo.
– Boa
tarde! – cumprimentou Irisviel.
– Bo..a…tarde.
– gaguejou ele.
– Grumman
também te convocou? Me chamo Irisviel. Qual o seu nome?
– Irisviel,
um nome lindo para um lindo anjo. – pensou Itaru.
– Eu
me chamo Itaru. – gaguejou mais uma vez.
– Itaru
… Certo, não vou esquecer. Você trabalha na PI há quanto tempo?
– Eu
nunca trabalhei, Grumman apenas me pediu para vir a essa reunião.
– O
que? Quer dizer que você ele te chamou mesmo sendo um civil comum.
Só aquele velho, para fazer isso. – comentou Irisviel. – Já que
você não trabalha na PI, em que você trabalha? Eu já trabalhei na
PI, mas agora sou uma médica. O que você faz?
– Eu
bem, é estranho dizer isso, mas eu ganho dinheiro jogando jogos,
acho que pode dizer que esse é meu trabalho. – contou Itaru meio
envergonhado com o fato.
– Trabalha
jogando jogos. Não sabia que dava para ganhar dinheiro assim.
Grumman realmente escolheu pessoas diferentes. – riu Irisviel, não
do fato, mas da novidade.
Ao
ouvir a risada de Irisviel o coração de Itaru palpitava era muito
lindo o que ouvia e via.
– Aposto
que meu marido vai gostar de você. – falou Irisviel quando
terminou de rir.
Marido,
essa palavra ecou pela mente de Itaru, ele olhou para a mão de
Irisviel e viu em seu dedo uma aliança, foi nesse momento que sua
curta paixão por Irisviel tinha acabado. Mas mesmo assim ele não
podia deixar de gostar de ver aquela linda mulher sorrindo.
…
Volkner
estava procurando pela menina que ele havia se esbarrado, mas não
conseguia encontrá-la. Foi quando ele ouviu um grito de socorro e
percebeu que aquela era a voz de Celly, saiu correndo em direção ao
grito e quando chegou ao local viu o que tinha acontecido. Ela estava
caída no chão e uma pedra do sol estavam quebrada ao seu lado, mas
o mais importante e o motivo da garota pedir por ajuda era Steven,
que estava com seus olhos ardentes em chamas, alguns diriam que ele
estava possuído por um espírito maligno, mas não, este realmente
era o Steven. Apos ter visto ele, Volkner logo entendeu o que tinha
acontecido.
– O
que você fez! Sua menina destruidora de pedras! Eu vou acabar com a
sua raça! Desgraçada! – Steven gritava furiosamente para Celly.
– Me
desculpe, foi sem querer, eu não queria me esbarar com você.
– O
mundo dá voltas. – pensou Volkner.
– Desculpas
uma ova! Você destruiu minha pedra do sol, agora eu vou destruir
você. – berrou Steven enquanto chegava mais perto da garota.
– Me
desculpe! – gritou a garota desesperada e morrendo de medo.
Steven
chegava mais perto da garota, mas foi interrompido por Volkner.
– Steven
tenha calma! Eu vou te dar uma nova pedra do sol. Não precisa ficar
tão bravo. – prometeu Volkner enquanto segurava Steven.
– Volkner?
Não sabia que estava aqui, não te vejo desde de Hoenn. Obrigado por
oferecer uma pedra do sol, mas não importa essa garota tem que
pagar.
– Disse
para ter calma, se uma pedra não é suficiente te darei duas. –
ofereceu Volkner.
– Está
bem. – concordou Steven se soltando de Volkner e caminhando para
longe.
– Steven!
– Volkner o chamou.
– O
que foi? – indagou ele.
– Foi
Grumman que te chamou?
– Sim,
e aposto que ele também te chamou. – respondeu Steven.
– Acho
que ganharia esta aposta.
Steven
voltou a caminhar para longe. Quando já não o podia ver, Volkner
ajudou a jovem garota a si levantar.
– Você
está bem? – indagou Volkner.
– Sim.
– respondeu Celly.
– Olhe,
eu queria me desculpar por antes. Eu não sabia sobre seus pais.
– Não
tem problema, você me salvou agora.
– Sabe,
eu também perdi os meus pais quando era jovem, então sei que é
difícil.
– Sinto
muito. – disse Celly.
– Não
precisa se preocupar, já superei isso.
A
garota olhou para o corredor e disse.
– Que
homem assustador, aquele cara.
– É
sim.
Os
dois começaram a rir.
– Sabia
que ele é o ex-campeão de Hoenn? Steven é um treinador muito
forte, mas largou o posto de campeão para buscar novas pedras pelo
mundo. – contou Volkner.
– Que
motivo idiota. – debochou Celly.
– É
verdade, mas este é o Steven. Um cara assustador e estranho.
– Pode
apostar. – riu Celly junto a Volkner.
– Por
que você está aqui? Quero dizer por que uma garota tão jovem está
aqui? – indagou Volkner.
– Assim
como você, Grumman me pediu para vir. – respondeu garota.
– O
que aquele velho maldito fez? Chamar uma de menor para uma missão
que ele disse ser tão perigosa!
– Não
precisa ficar assim, afinal esse é meu dever.
– Dever?
Do que está falando?
A
garota com uma expressão de orgulhou falou.
– Eu
sou Celly Fuyuki, a atual campeã Liga Índigo, sou mais conhecida
com a Campeã Celeste.
– Campeã?
– Volkner não acreditou.
– Isso
mesmo! E como campeã, tenho que participar das reuniões mais
importantes sobre Johto e Kanto.
– Ainda
não acredito.
– Só
por que eu sou muito nova?
– Não,
é porque eu nunca imaginei que a campeã da liga índigo fosse uma
garota tão fofa e bonita que nem você.
A
garota corou tanto que sua suave pele branca ficou vermelha assim
como a lua em um eclipse. Volkner riu da expressão de Celly, os dois
continuam conversando e rindo juntos. Talvez naquele momento eles não
soubessem, mas aquela amizade que acabava de se formar mudaria não
apenas seus destino, mas o destino de todos aos seus arredores.
…
Irisviel
e Itaru continuavam na sala da reunião esperando pelos outros, ela
continuava sentada numa cadeira do lado direito e ele se sentava numa
cadeira do lado esquerdo, continuavam conversando e descobrindo cade
vez mais um pouco da vida do outro. A porta finalmente abriu e quem
chegou não foi Volkner como Irisviel esperara e sim Steven.
– Steven,
você também foi chamado por Grumman? Realmente esse velho é
estranho. – confirmou Irisviel.
– Irisviel,
você também está aqui. Isso facilita as coisas, lembre Volkner que
ele me deve duas pedras do sol. – pediu Steven.
Irisviel
pareceu surpresa e sem entender direito, mas não tentou pensar
muito.
– Esse
é o seu marido? – indagou Itaru.
– Não!
Está maluco! - Irisviel gritou rapidamente. - Ele é apenas um
conhecido.
– E
você quem é? – perguntou Steven fitando Itaru.
– Eu
me chamo Itaru, muito prazer.
– Acho
que você vai ter mudar essa última parte. – comentou Irisviel bem
baixinho.
Mais
uma vez o som da porta abrindo ecou na sala, mas dessa vez entraram
duas pessoas. Um homem usando um jaleco branco e uma mulher de olhos
e cabelos rosas. Os dois entraram discutindo, na verdade parecia que
a mulher estava discutindo com uma porta, pois o homem nem prestava
atenção. Ele fez um sinal para ela parar de falar e olhou para
todos naquela sala e disse.
– Maravilhoso!
Finalmente chegamos! Para os que não sabem, eu sou Augustine
Sycamore.
– Augustine?
Você também foi convocado por Grumman? – questionou Irisviel.
– Irisviel,
você acertou. Faz muito tempo que não nos encontramos. Como você
está? E suas filhas estão bem?
– Sim,
obrigada por perguntar. – respondeu Irisviel.
– Você
também conhece ele? Filhas? – indagou Itaru.
– Sim,
ele é primo do meu marido. – respondeu Irisviel.
– De
segundo grau, querido. – Augustine piscou para Itaru que sentiu um
frio na espinha.
Rumiho
ao perceber que estava sendo deixada de lado tentou entrar no meio da
conversa.
– Estão
esquecendo que eu também estou aqui. – reclamou Rumiho frustrada.
– Me
desculpe, me chamo Irisviel. Qual seu nome?
– Eu
me chamo … – Rumiho foi interrompida por Itaru.
– Você
a não conhece, ela é a Deusa dos Maid Café, super famosa e linda.
Um dos meus sonhos é ir em seu Maid Café em Kalos e ouvir sua linda
voz. Ela é conhecida como Rumiho, a maid perfeita! - disse Itaru
super empolgado.
– Quer
dizer que você é famosa assim. – disse Irisviel a admirando.
– Não
é pra tanto. - falou Rumiho humildemente.
– Além
disso tudo, ela também é a minha namorada. Vamos nos casar em
breve. – comentou Augustine.
– Namorada?
Vão se casar? – exclamou Itaru deprimido, outro de seus sonhos ia
por aguá abaixo no mesmo dia.
– Nada
disso, eu nunca seria namorada de um lixo pervertido que nem você! –
berrou Rumiho se referindo a Augustine.
A
chama do sonho de Itaru se acendera novamente.
– Você
se esqueceu do nosso beijo no aeroporto? – indagou Augustine.
– Beijo?
– falou Itaru deprimido novamente.
– Aquilo
não foi minha culpa, foi um abuso seu. – reclamou Rumiho.
Os
dois continuaram a discutir por um tempo, mas Irisviel consegui
fazê-los pararem de brigar. Todos se sentaram e se apresentaram.
– Irisviel,
já que você está aqui, ele também deve estar não é? – indagou
Augustine.
– Sim,
você está certo.
– A
quem vocês estão se referindo. – perguntou Rumiho.
– O
famoso marido de Irisviel, Volkner Misaka… – respondeu Augustine.
– Quem?
– Muitos
não o conhecem pelo verdadeiro nome, pois ele ficou conhecido por
outro. Um nome que traz terror até os mais bem preparados…
Justiceiro Dourado! – gritou Augustine.
– Justiceiro
Dourado? – repetiu Rumiho com medo.
– Eu
li que ele é uma criatura gigante, monstruosa e sem coração. Dizem
que ele sempre mata todos os que entram em seu caminho e também os
seus companheiros de sua missão. – disse Itaru com tremendo de
medo.
– Onde
você leu isso? – questionou Irisviel.
– Na
Internet. – respondeu Itaru.
– Não
se preocupem, aqui nesta sala os únicos que o não conhecem é você,
você e você. - Disse Augustine apontando para Itaru, Rumiho e
Steven.
– Na
verdade, eu o conheço. E Ele me deve duas pedras do sol. – contou
Steven.
– OK…
Então os únicos que não conhecem são você dois. – falou
Augustine.
Foi
então que eles ouviram a porta abrindo novamente.
– Ele
está vindo! A criatura gigante, monstruosa e sem coração! Se
preparem! – alertou Augustine.
A
porta estava abrindo devagorosamente, uma sombra entrava por ela.
Rumiho e Itaru estavam temendo quem ou o que entraria por ela, mas ao
a sombra ficar mais clara e visível, eles não foram os únicos que
se surpreenderam. Quem entrou na sala foi Volkner, mas ele não
estava sozinho, Celly estava entrando junto, o segurando pelo braço
e escondendo parte do seu corpo atrás do de Volkner.
– Parece
que chegamos a tempo. – comentou Volkner.
– Irisviel,
esse é o seu marido? Volkner? Justiceiro Dourado? – questionou
Itaru.
– Sim.
– respondeu ela.
– Parece
que minhas fontes na Internet estavam eradas. – disse Itaru.
Volkner
parecia estar relaxado até ver a expressão assustadora de sua
esposa.
– Volkner
Misaka, eu poderia saber quem é essa garota o acompanhando e o
porquê você demorou tanto? – indagou Irisviel com um sorriso
maquiavélico.
– Não
é nada do que está pensando. – alertou Volkner. – Vamos Celly,
se apresente!
– Mas
eu estou com medo dele. – contou Celly ao apontar para Steven.
– Não
se preocupe, eu já resolvi isso. É só não ficar encarando ele.
– Está
bem.
A
garota soltou o braço de Volkner e se apresentou fazendo uma
referência.
– Eu
me chamo Celly Fuyuki, sou a atual campeã da liga Índigo, prazer em
conhecê-los.
– Maravilhoso!
Esplendido! Estou apaixonado! Que garota linda! Vamos nos casar!
Venha cá doçura! – gritava Augustine de emoção.
– Me
protege! – pediu Celly enquanto agarrava o braço de Volkner mais
uma vez.
– Droga,
deixei minha guarda baixa, nunca imaginei que Augustine estaria aqui
também. – pensou Volkner.
– Augustine,
meu primo. Faz um bom tempo que eu não te vejo, engraçado que a
primeira coisa que eu quero fazer é te mandar ir embora. – contou
Volkner.
– Meu
priminho do meu coração, aonde foi que você encontrou essa
beldade? – indagou Augustine enquanto mandava beijos para Celly.
– Você
está a assustando. – avisou Volkner.
– Me
desculpe, mas você ainda não respondeu minha pergunta.
– Bem,
eu estava indo para o banheiro, mas me esbarrei com ela, cai no chão
e quando eu abri os olhos eu vi a … – Volkner fez uma pausa,
percebendo que tinha falado demais.
– Vi
o que, querido? – indagou Irisviel.
– Nada
não. – respondeu Volkner.
– Celly,
certo? O que aconteceu depois? Eu sou a esposa dele, então mereço
saber, não acha? – indagou Irisviel.
– Está
certo, vou contar. Quando nos esbarramos e eu abri os olhos, ele
estava olhando para minha... calcinha. - disse Celly toda corada.
– Estou
morto! – pensou Volkner.
– O
que? – Todos se perguntaram, menos Steven, que não estava ligando.
– Devia
imaginar, tal primo tal o outro. – comentou Rumiho.
– Isso
é injustiça! Eu que deveria ver a calcinha dela! – reclamou
Augustine.
– Volkner
Misaka! – exclamou Irisviel furiosamente.
– Esperem,
não é o que você estão pensando. Foi um acidente! – disse
Volkner.
Depois
de algum momento de discussão, Volkner conseguiu explicar o
ocorrido, se apresentou a todos e se sentou. Na mesa no lado direito
estavam sentados Irisviel, Volkner e Celly. Do lado direito estavam
sentados Itaru, Steven, Rumiho e Augustine.
– Nunca
imaginei que o tão temido Justiceiro Dourado seria alguém assim.
Achei que ele seria um cara assustador ou coisa do tipo. – contou
Rumiho para Irisviel enquanto ria.
-
É assim que as pessoas pensam que ele é. Mas se você o conhecer
como conheço saberá que ele tem um coração muito doce. - disse
Irisviel para Rumiho.
Enquanto
esperavam a reunião começar eles ião se conhecendo melhor. Todos
já estavam ficando cansados de esperar.
– Cade
Grumman que não chega nunca? – indagou Volkner.
– Ele
é assim mesmo, sempre se atrasando. Mas não se preocupe ele irá
vim. Eu conheço muito bem ele para saber que ele só chega 30
minutos depois do combinado. – falou Rumiho.
– Como
você sabe? – indagou Volkner.
– Eu
sei disso, porque ele é meu pai. – respondeu Rumiho.
– Pai?
– Todos se surpreenderam incluindo Steven.
Então
a porta que estava um bom tempo fechada finalmente abriu-se e quem
entrou foi o velho que havia chamado todo mundo para a missão, além
dele, uma mulher jovem de cabelos negros entrou também. Todos
fizeram silêncio. Os dois foram para o lado onde estava a tela
gigante e Grumman disse:
– Como
vocês já sabem, eu que chamei todos vocês aqui. Me chamo Grumman e
essa jovem ao meu lado se chama Maiya. Desculpe-me pelo atraso, mas
acredito que serviu para vocês se conhecerem. Prestem muita atenção
no vou dizer.
Todos
já estavam prestando atenção desde do momento que ele entrara pela
porta.
– Chega
de enrolação e vamos começar logo essa reunião. E sim eu rimei.
Apesar
da piada horrível de Grumman, todos estavam ansiosos de alguma
forma. Cada pessoa naquela sala, estava sentada ali, por algum
motivo, cada um com suas próprias ambições e desejos. Por fim, a
reunião finalmente começou, o que ninguém sabia naquele momento
que o rumo que fosse tomado por aquela reunião, mudaria…
… O
futuro da região de Kanto.