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- RainStorm – Capítulo 09
Posted by : Zark
19 de jun. de 2016
Uma
longa viagem começa com um único passo.
Cidade
de Lumiose, 9 de outubro de 2016.
Depois
de separamos de Eve, resolvemos ir para o laboratório da
pesquisadora pokémon de Lumiose, eu tinha que entregar a carta de
Clare para ela. Além disso, eu estava muito ansiosa para ganhar a
minha Pokédex. Depois de perguntar a algumas pessoas onde ficava o
laboratório, finalmente o encontramos.
– Então
aqui é o laboratório da pesquisadora pokémon de Lumiose. É
incrível! – admirou Katy.
– Realmente
é incrível! – disse uma voz feminina.
Os
visitantes olharam para onde vinha a voz e viram uma jovem mulher
madura de longos fios de cabelo cor de turquesa. Seus olhos eram
verde e usava um óculos vermelho por cima. Ela estava vestindo uma
camisa social azul e por cima um jaleco branco.
–
Eu
sou Sophie, uma pesquisadora pokémon da região de Kalos.
– Eu
sou Katherine Fée, mas pode me chamar apenas de Katy. Vim aqui te
entregar essa carta a pedido de Clare Stafield. – Ela deu um
envelope para Sophie.
– Clare,
o que será que ele está querendo? – disse Sophie pensativa.
Sophie
abriu o envelope e leu a carta, Katherine parecia ansiosa, queria
muito receber uma Pokédex. Assim que Sophie terminou de ler, deu um
suspiro e se pôs a falar:
– Tudo
bem, Katy darei sua Pokédex, mas você tem que cuidar muito bem. A
Pokédex é um item feito para treinadores que resolveram partir em
uma jornada, mas como é um item muito caro e reconhecido todos
querem ter uma, mesmo não sendo um treinador. Além de pesquisar os
Pokémons, meu trabalho é entregar o Pokémon inicial de várias
trenadores e a Pokédex também, mas não costumo fazer isso com todo
mundo. Antes eu tenho que enxergar potencial naquele treinador e
saber que ela vai cuidar bem do Pokémon e da Pokédex. Como Clare te
recomendou, não tenho dúvida que tem você tem um grande potencial,
por isso te darei uma Pokédex. Com ela você vai poder encontrar
informações de diversos Pokémon encontrados na região de Kalos.
– Muito
obrigada! – Katy fez uma reverência.
– Não
é para tanto. Espere um pouco que buscarei a sua Pokédex.
Sophie
entrou em uma das portas que tinha no salão de entrada, enquanto
esperavam, alguém abriu a porta de fora.
– Eve!
Fez o que tinha que fazer? – indagou Katy.
– Sim,
mas isso não importa. Já pegou sua Pokédex? – perguntou Eve.
– Ainda
não, mas Sophie já está vindo.
As
duas estavam bem ansiosos e não paravam de falar do assunto.
– Eve
está bem, parece que me preocupei demais. – pensou Shiro.
Sophie
voltou segurando um objeto vermelho com um visor semitransparente no
meio, tinha o formato de um quadrado e era bem pequeno.
–
Aqui
esta Katy, sua Pokédex. – Sophie entregou a menina que estava com
os olhos brilhando.
– É
uma Pokédex de verdade! Olha Eve! – pediu Katy.
– Estou
olhando! É incrível!
– Por
que você não testa? – indagou Sophie a Katy.
– Vou
testa agora mesmo. – Katy pegou sua Premier Ball e apertou o botão
liberando Goomy. Ela então mirou a Pokédex na frente do Goomy.
A
Pokédex apitou e uma voz robótica disse
“Goomy, o Pokémon tecido macio. Ele frequentemente esta está
coberto por uma membrana viscosa que faz qualquer socos ou chutes
escorregar-lo sem causar danos. Goomy é amplamente considerado o
mais fraco
Pokémon do tipo dragão.
Ele se esconde em lugares úmidos e sombreados, como pântanos, para
evitar o seu corpo viscoso de secar. A
sua dieta consiste em folhas, mas pode se
alimentar de outros alimentos também.”
– Incrível!
– gritou Katy.
– Muito
incrível! – concordou Eve.
As
duas ficaram ali elogiando a Pokédex enquanto pulavam.
– Shiro,
é impressão minha ou a Pokédex chamou o Goomy do pokémon mais
fraco do tipo dragão?
– indagou Kuro com a voz baixa.
– Não
é impressão, ela realmente disse isso. – sussurro Shiro.
– Katy
não deve ter percebido.
– Com
certeza ela não percebeu.
– Devíamos
contar para ela?
– perguntou Kuro.
– É
melhor não. – sussurro Shiro.
– Você
está certo.
Depois
de algum tempo apreciando
sua Pokédex com Eve, Katy resolveu agradecer a Sophie.
– Sophie,
muito obrigada mesmo!
Sophie
sorriu.
–
Senhorita
Sophie, eu tenho uma pergunta. Aonde esta o professor Sycamore?
– indagou
Eve.
–
Sycamore!
– repetiu Sophie com raiva. – Quem é você mesmo?
Não
me lembro de ter te visto antes.
– É
que eu cheguei depois, foi no momento em que você estava pegando a
Pokédex. – respondeu Eve. – Você ainda não respondeu minha
pergunta.
–
Sycamore
esta viajando, aquele maldito pervertido. Resolveu viajar e me deixou
aqui para trabalhar sozinha tendo que pagar as contas.
–
Quem
é Sycamore?
– indagou
Katy.
– É
um outro pesquisador Pokémon de Lumiose. Nos dois costumávamos
trabalhar juntos, mas do nada ele apareceu dizendo que tinha que
viajar para não sei aonde e até agora ele não voltou. Mas se eu
fosse vocês estaria feliz dele não estar aqui. Se estivesse
provavelmente seria preso de novo.
–
Preso?
– perguntou
Katy.
– Esqueça
essa ultima parte. – disse Sophie.
Katy
e os outros se despediram de Sophie e foram embora.
– “Tenha
cuidado com a labareda!” O que será que isso significa? Clare, o
que será esta acontecendo em Kalos? – pensou Sophie ao ler a carta
de novo.
Depois
de pegar a minha linda Pokédex, já estava ficando tarde e
resolvemos ir para um hotel passar a noite. Eve disse que nos levaria
ao melhor hotel de Lumiose, mas eu não esperava que seria algo tão
magnífico. Hotel Richissime, foi onde ela nos levou, por fora era
enorme, mas ao entrarmos parecia maior ainda. O saguão era imenso,
com pisos e pilastras brilhante e lindas. Podiam se ver escadas com
tabeles vermelhos, além de uma decoração muito bonita, com quadros
e árvores artificiais de folhas rosas. Fazemos o check-in e Eve
pagou tudo, acho que ela está mal acostumando a gente. Fizemos
reservas para dois quartos de duas camas, um para as garotas e outro
para os garotos. Minha reação com o hotel tinha sido ótima, mas ao
entrar no quarto parecia que eu estava sonhando.
– Nossa!
Que quarto enorme! – admirou Katy.
O
quarto era gigante, mas não era apenas um quarto. Tinha uma sala,
cozinha, dois banheiros e um quarto onde estava as duas camas. Katy
correu e se jogou na cama que também era bem grande.
– Estou
morta. – disse Katy.
– Já
perdeu o entusiasmo. Achei que estava ansiosa para a batalha de
ginásio? – indagou
Eve.
– E
estou, mas também estou cansada.
– Por
que não tomo um banho quente?
Vai ser bem relaxante.– sugeriu Eve.
– Você
tem razão.
Evelyne
sorriu
maleficamente.
Katy entrou no banheiro, tirou suas roupas e entrou no chuveiro. Ao
ouvir a água
bater no chão. Evelyne entrou escondida no
banheiro e abriu o boxe.
– Tcham
tcham! Cheguei! – anunciou ela.
– O
que você esta fazendo aqui! Sai já agora, sua pervertida! –
gritava Katy corada enquanto tentava empurrar Eve para fora.
– Não
seja tão tímida, afinal somos duas garotas.
– Eu
mandei sair! – Katy empurrou Eve para fora do banheiro e trancou a
porta.
Tomei
meu banho e deitei na cama, Eve tomou o banho dela e fez o mesmo,
conversamos por bastante tempo. É engraçado que as
vezes eu esqueço
que ela é uma princesa. Para falar a verdade nunca imaginei que
existisse alguma princesa que nem ela. Posso ter passado pouco tempo
com ela, mas sinto que é uma boa pessoa, apesar desses ataques
pervertidos dela. Talvez seja por isso que goste dela, me lembra um
pouco a minha irmã, Kali.
Já
estava tarde, mas eu não conseguia dormir, estava ansiosa demais
para a batalha que aconteceria no dia seguinte.
– Ainda
acordada? Não
esta conseguindo dormir? – indagou
Eve.
– Sim.
– respondeu Katy.
Do
lado de fora da janela dava para ver a Torre Prisma que soltou uma
linda luz para cima por 12 segundos e parou.
– O
que foi isso? É
lindo. – indagou
Katy.
– Todo
vez que mudamos de dia a Torre Prisma emite essa luz para o céu.
Pode se dizer que é como fosse um relógio que apita quando o dia
muda. – Eve sorriu ao ver Katy admirando a torre. – Katy, esta
preocupada com a batalha não é?
– Estou.
– suspirou
Katy.
– Sei
como se sente, quando estou muito ansiosa para algo fica difícil de
controlar, mas todo mundo é assim. O
que diferencia um dos outros é o jeito que cada lida com isso. Não
precisa ficar preocupada, quando eu sai de casa estava sozinha,
mas agora não estou mais, o mesmo vale para você.
Então se lembre que você não esta mais lutando sozinha. – disse
Eve.
– Obrigada
Eve.
– Se
vencer te darei um prémio.
– Então
não vou perder. – sorriu Katy.
Finalmente
Katy e Eve
conseguiram
dormir.
Cidade
de Lumiose, 10 de outubro de 2016.
– Da
próxima vez ligue mais cedo! – reclamava Genkai que falava com
Katy através do telefone.
– Sim,
vovó, vou ligar! – prometeu Katy.
– Acho
bom! Mas estou feliz que você fez amigos e não esta mais só. Boa
sorte na batalha e até mais.
– Obrigado
vovó, eu te amo! Beijos! – Katy desligou o telefone.
– Está
pronta? – indagou
Eve ao ver que Katy tinha acabado de terminar a chamada.
– Sim.
– disse Katy determinada.
As
duas saíram do quarto e se encontraram com Shiro e Kuro na sala de
café da manhã do Hotel, comeram bastante e partiram para a Torre
Prisma.
Ao
chegar lá, viram
a torre de perto, Katy percebeu que era bem maior do imaginava. Ele
entraram no Torre Prisma, onde o andar de
baixo era grande e ficava a recepção. Katy
resolveu perguntar a mulher que estava no balcão de informações.
– Eu
queria saber aonde posso subir para enfrentar o líder de ginásio?
Um
jovem rapaz ouviu a pergunta e respondeu no lugar da mulher:
– Se
esta procurando o ginásio, posso te levar até lá.
O
rapaz era loiro e
tinha olhos azuis, que eram cobertos por dois grandes óculos. Estava
vestindo um macacão azul claro e carregava uma mochila bem grande de
onde sai uma mão robótica e um aparelho estranho.
–
Que
ótimo, estou muito ansiosa
para enfrentar meu primeiro ginásio. – disse Katy.
– Então
é uma treinadora novata, já se inscreveu na liga?
– indagou o rapaz esquisito.
– Ainda
não.
– Me
acompanhe que irei inscreve-la. A propósito, me chamo Clemont, qual
seu nome?
– Eu
sou Katherine, mas me chame de Katy. Esses aqui são Kuro, Shiro e
Eve.
Os
quatro seguiram Clemont para um elevador que subiu para o andar
intermediário da torre.
– Aqui
é a sede de Lumiose sobre a liga. O ginásio fica no andar mais
alto, mas para poder batalhar tem que se inscrever primeiro. –
explicou Clemont.
Eles
seguiram até um computador, onde Katy colocou diversas informações
como nome, idade e outras coisas. Depois de todos os requisitos
prontos, a maquina tirou uma foto e imprimiu um cartão.
– Esse
é seu Trainer Card, toda vez que ir em alguma ginásio, vai precisar
apresentar ele. É a prova oficial de que é uma treinadora. Nele
também ficam registado suas vitorias e a quantidade de insígnias
que tem. – informou Clemont.
– Sou
uma treinadora oficial. – disse Katy para si mesma emocionada.
– Tem
mais, aqui. – Clemont entregou uma caixa que era dividida em oito
espaços vazios. – Essa é sua caixa de insígnias, tem oito
espaços para serem preenchido por oito insígnias, o número
necessário para participar da liga.
– Uma
caixa para guardar minhas futuras insígnias e meu Treinar Card. –
Katy babava de tanto admirar aqueles objetos.
– Esta
preparada para desafiar o líder de ginásio? –
indagou Clemont.
– Sim!
Todos
seguiram Clemont mais uma vez que os levou para o andar mais alto.
– Não
olhe para as janelas, não olhe para as janelas. – dizia Katy
enquanto subia elevador.
Ao
chegarem no ultimo andar, viram um corredor com luzes amareladas, não
havia nada nele, exceto uma porta no outro lado e uma maquina similar
do andar debaixo ao seu lado.
– Agora
é só caminhar até a porta e apresentar seu Trainer Card na maquina
que estará desafiando o líder de ginásio oficialmente. – disse
Clemont
O
coração de Katy pulava, a ansiedade estava a mil, atrás daquela
porta estava esperando sua primeira batalha. Ela caminhou até ele e
apresentou seu Trainer Card como Clemont disse. Uma voz robótica
ecoou dizendo:
– Novo
desafiante! Treinadora Katherine Fée! Quantidade de insígnias:
Zero! Ajustar para nível iniciante!
Depois
do anunciou a porta se abriu e revelou o campo de batalha. Ele era
bem diferente do campo de Laverre onde Katy costumava ver batalhas, o
campo era liso, atrás dele ficava a
arquibancada, o chão era feito de pedras,
a iluminação era amarelada como o do corredor, mas o que mais
chamava atenção eram os
grandes pilares elétricos que soltava
pequenos raios em torno de si. Esses pilares estavam ao redor do
campo, mas não dentro. Katy ficou encarando os pilares tentando
entender direito o que aquilo significava, mas então uma voz
masculina bem grave disse:
– Esses
pilares elétricos são ajustados nas batalha para acertarem o campo
esporadicamente.
– Pai!
– anunciou Clemont. – Essa aqui é Katy, a sua nova desafiante e
esses outros são Eve, Kuro e Shiro.
– Prazer
em conhece-los. Eu sou Meyer, pai do Clemont e líder do ginásio
de Lumiose, especializado em pokémons do
tipo elétrico.
Meyer
era um homem alto com cabelo curto e barba grande que assim como o
cabelo tinha coloração marrom, seus olhos eram castanhos. Ele
vestia uma boina bege e usava um macacão cinza. O que mais se
destacava naquele homem era seu sorriso que passava confiança.
–
Vamos
batalhar? – indagou
Meyer.
– Sim.
– respondeu a garota furisode.
Estava
muito feliz, emocionada, ansiosa, nervosa, preocupada, era uma
mistura de sentimentos que nunca sentira antes. Finalmente estava
acontecendo, a minha primeira batalha de ginásio!
Todos
estavam posicionados, Kuro, Shiro e Eve estavam na arquibancada
torcendo para Katy, Clemont ficava entre os dois lados do campo,
seria o juiz da partida. Katy ficava de um lado e Meyer do outro a
partida estava preste a começar.
– Será
uma partida de 2 contra 2, apenas o desafiante pode fazer trocas no
meio da partida. – anunciou Clemont.
– 2
contra 2? – pensou Katy
– Espera
ai! Eu só tenho um pokémon. – informou Katy.
– Apenas
um? Isso é um problema.
De acordo com as regras da liga a primeira insígnia do treinador tem
que ser conseguida numa batalha de 2 contra 2. – explicou Clemont.
Katy
estava chocada.
– E
se eu derrotar os dois pokémons de Meyer usando
apenas usando um. – sugeriu ela.
– Assim
não tem problema, mas será que você consegue me
derrotar usando apenas um pokémon? –
indagou Meyer.
– Não
vou saber até tentar.
Meyer
fez um sinal para Clemont que anunciou mais uma vez a partida:
– Essa
será uma batalha de 2 contra 1, não poderão haver nenhuma troca no
meio da batalha. De um lado esta a desafiante Katherine e do outro o
líder Meyer.
Katy
apertou sua Premier Ball e liberou o Goomy.
– Um
Goomy, interessante. – disse Meyer ao arremessar sua pokébola no
ar.
Helioptile
surgiu da pokébola.
– É
minha chance de usar a Pokédex. – Katy apontou a Pokédex para
Helioptile.
Uma
voz mecânica
saiu da Pokédex “Helioptile, o pokémon gerador. Helioptile pode
gerar a sua própria energia da luz solar, para que ele possa
prosperar sem alimentos; se necessário ele pode comer. Essa
energia é gerada através das dimensões reduzidas em ambos os lados
da sua cabeça onde possuem
células que produzem eletricidade quando expostas à luz solar. Eles
normalmente vivem
nos desertos.”
– Que
comece a batalha!
Os
pilares elétricos brilharam e soltaram raios que atingiram o campo
bem no meio.
– Que
medo! – disse Katy.
– Os
ginásios possuem campos diferentes com peculiaridades, para testar o
desafiante ao máximo. Os pilares ficarão soltando raios
aleatoriamente no campo durante a partida, normalmente eles miram em
algo se movimentando. Ou seja fique sempre atenta. – explicou
Meyer.
– Pode
deixar! Goomy use Tackle.
Goomy
se jogou em cima de Helioptile para dar sua investida, mas o pokémon
gerador desviou sozinho sem nenhum comando, sua velocidade era
incrível muito superior a do Goomy.
– Contra
ataque usando Mud-Slap. – ordenou Meyer.
As
orelha de Helioptile abriram triplicando seus tamanhos, elas
acertaram o chão e jogaram uma grande quantidade de terra no Goomy,
que não conseguiu desviar.
– Não
tem problema, estamos apenas começando. Goomy use Tackle!
– Helioptile
use Quick Attack.
Goomy
tentou acerta sua investida, mas Helioptile era muito rápido e o
acertou antes mesmo que pudesse usar seu movimento.
– Droga!
Além da velocidade superior, o Quick
Attack quase sempre ataca o
oponente primeiro. Devo evitar ir em um confronto direto. – pensou
Katy.
Katy
deu tapas em suas próprias bochechas.
– Muito
bem, Goomy use Bubble.
Goomy
assoprou uma grande quantidade de bolas em direção ao seu oponente.
– Isso
não vai funcionar! Helioptile use
Parabolic Charge.
As
orelhas de Helioptile se abriram novamente, ficando amareladas e
brilhantes depois disso delas saíram raios para diversas direções
explodindo o ataque de bolhas do Goomy.
– Agora!
Goomy use Iron Tail!
– Iron
Tail?
– repetiu
Meyer surpreso.
Uma
calda temporária foi formada em Goomy, que atravessou a fumaça
causada pela explosão e acertou o golpe no Helioptile.
– Isso.
– comemorou Katy.
– Devo
dizer que fiquei surpreso com o Iron Tail, mas não é
hora para comemorar. Iron Tail pode ser um golpe forte,
mas o Helioptile possui resistência ao tipo aço. – disse Meyer. –
Chega de ficar esperando, Helioptile use Quick Attack!
– Goomy
use Bubble e não deixe ele chegar perto!
Goomy
soprava as bolas em direção do Helioptile que era muito rápido e
desviava dos ataques enquanto corria. Goomy mirava seus ataque de um
lado e de outro, mas Helioptile sempre desviava e sem que o pokémon
dragão percebesse Helioptile estava em sua frente. Goomy tenta
desviar, mas é muito lento e recebe o golpe em cheio.
– Goomy!
– Não
há tempo para descansar, Helioptile use Quick Attack!
Mais
uma vez Helioptile começou a correr em direção do Goomy.
– Já
sei, Goomy pule e use sua parte inferior para desviar.
Goomy
pulou, Helioptile seguiu o movimento e o acertou, mas ao acerta Goomy
escorregou na pele viscosa da parte inferior do Goomy.
– O
que?
– Meyer
ficou surpreso.
–
Agora
Goomy use Tackle!
A
investida do Goomy acertaria Helioptile o jogando no chão, mas no
momento mais crucial uma onda elétrica
acerta
Goomy que para o movimento.
– Agora
é minha chance, Helioptile use Dragon Tail!
A
cauda de Helioptile brilhou verde e acertou Goomy o jogando para
longe e o fazendo colidir com o chão.
– Goomy!
– gritou Katy preocupada.
Na
arquibancada os outros três assistiam.
– O
que acabou de acontecer? Que raio foi aquele? – indagou Eve.
– Você
não viu? Foi um dos pilares elétricos que o acertou. – respondeu
Shiro.
– Isso
só pode ser trapaça, tenho certeza que ele ajustou para acertar o
Goomy. – reclamou Eve.
– Não
é bem assim. Meyer alertou a Katy sobre os pilares e disse que
normalmente acertam alvos em movimento, como o Goomy estava usando
uma investida o raio foi direcionado a ele. Meyer aproveitou a chance
e usou o Dragon Tail, um ataque do tipo dragão que tem
vantagem contra pokémons do mesmo tipo, quem diria que o Helioptile
tivesse um movimento que nem esse.– explicou Shiro.
No
campo a batalha continuava.
– Parece
que a vitoria será minha. – disse Meyer.
– Não
se esqueça que a batalha ainda não terminou. Goomy use Iron
Tail.
– Helioptile
desvie.
Goomy
tentou acerta o ataque, mas não conseguiu.
– Não
pare e use Tackle! – ordenou Katy.
Goomy
tinha errado o Iron Tail, mas estava próximo de
Helioptile que não teve tempo para desviar e recebeu o golpe em
cheio.
– Helioptile
use Quick Attack!
– Goomy,
como não temos velocidade para desviar, use Iron Tail
e rebata o Helioptile para longe.
Helioptile
correu em direção do Goomy para acerta seu ataque rápido, Goomy
estava preparado para acertá-lo, mas antes dos ataques colidirem,
Meyer gritou algo:
– Agora,
use Dragon Tail!
As
caudas dos dois pokémons se colidiram, mas como Helioptile estava na
vantagem te tipos consegue desfazer o ataque de Goomy e o acerta.
– Não
pare agora, Helioptile use Dragon Tail novamente!
– Goomy
desvie.
Goomy
ainda estava se recuperando do ataque anterior, não estava pronto
para desviar.
– Droga,
não vai dar tempo para desviar. Se o golpe acerta pode ser o fim da
batalha. – pensou Katy.
– Como
eu disse parece que a vitoria é minha. – disse Meyer.
Helioptile
estava preste a acerta Goomy com sua cauda, foi então que um raio
dos pilares acerta o pokémon elétrico impedindo o ataque.
– Goomy
aproveite a chance e o acerte com Iron Tail!
Helioptile
não tem tempo para desviar e é acertado pelo golpe.
– Um
dia da caça e outro do caçador! – comemorou Eve da arquibancada.
– Obrigada
Eve, mas estou muito longe de vencer a batalha. O Goomy esta muito
cansado e Helioptile parece esta bem, apesar de ter levado bastante
dano, além disso Meyer ainda tem outro Pokémon. – pensou Katy.
– Parece
que a sorte te ajudou dessa vez, mas não fique cheia de si.
Helioptile use Quick Attack.
– Goomy
o rebata com Iron Tail.
Helioptile
correu para perto, mas não usou o seu ataque rápido para acertá-lo
e sim desviar do golpe do Goomy.
– Agora
Dragon Tail!
– Droga,
vai acerta. Vou perder assim. – pensou Katy.
Helioptile
girou sua cauda esverdeada e colidiu com Goomy, mas para sua surpresa
o ataque não acertou Goomy em si e sim uma barreira azul em volta do
corpo de Goomy que parou o ataque.
– O
que? – indagou Katy confusa.
– Esse
é o Protect, um movimento que defende a maioria dos
golpes ofensivos. Aparentemente, Goomy aprendeu o golpe no meio da
batalha. – explicou Meyer.
– Goomy.
– disse Katy ao olhar e admirar seu Pokémon.
– Sem
tempo para descansos, minha querida. Helioptile use Quick
Attack.
– Não
podemos desviar, mas agora podemos defender, Goomy use Protect.
O
golpe
acertou a barreira criada ao redor de Goomy.
–
Helioptile
não deixe eles descasarem e continue usando Quick
Attack
sucessivamente até acerta!
–
Não
dá tempo para contra-atacar, por isso use Protect.
– ordenou Katy.
Mais
uma vez o golpe de Helioptile acertou a barreira, mas rapidamente o
pokémon gerado se preparou para dar outro ataque rápido.
– Use
Protect de novo.
Novamente
Helioptile erra o ataque, mas já se prepara para o próximo.
– Continue
usando Protect.
Diferente
das outras vezes, o movimento de Goomy falha e ele é acertado pelo
golpe de Helioptile.
– Continue
e use Dragon Tail. – ordenou Meyer.
Mais
uma vez Helioptile acerta o ataque pressionando Goomy contra o chão
aumentando ainda mais os danos. Goomy parecia estar nocauteado,
estava caído e de cabeça baixo. Clemont olhou para o campo e
anunciou:
– Goomy
está fora de combate, o vencedor é …
– Espere!
– gritou Katy apontando para Goomy que levantava. – A batalha
ainda não acabou.
Meyer
viu a situação e alertou:
– Katherine,
acho melhor você parar agora, Goomy está muito machucado e precisa
de tratamentos.
– Não,
se ele está levantando é porque quer continuar! – exclamou Katy.
– O
problema não é esse … – disse Meyer que foi interrompido por
Katy.
– Nos
vamos continuar a batalha!
– Se
é assim, você não me deixa escolha. Helioptile use Quick
Attack!
– Goomy
use Protect!
O
pokémon dragão permanece em pé, mas consegue usar nenhum
movimento. Helioptile acerta o golpe, mas Goomy levanta novamente.
– Helioptile
mais uma vez Quick Attack!
– Goomy
use Protect!
Novamente
o dragãozinho não conseguiu usar o movimento e é acertado. Goomy é
arremessado para longe e cai de cara no chão, mas levanta outra vez.
– Por
que não está funcionado? Por
que Goomy não consegue usar o
Protect? – indagou
Katy para si mesma.
– Eu
te avise, ele está muito cansado. É melhor pará-lo e sair da
batalhar. – alertou Meyer.
– Eu
já disse que ele quer continuar, então vamos continuar. – disse
Katy.
– Que
pena, tinha mais esperanças em você,. Helioptile use Quick
Attack!
– Goomy,
Protect!
Mais
uma vez o Protect
falhou e Goomy é
acertado, mas não desiste e levanta.
– Já
chega! – ordenou Meyer a Katy.
– Ainda
não! – desobedeceu Katy.
– Helioptile,
Quick Attack!
– Goomy,
Protect!
O
Protect
falha novamente e o golpe acerta Goomy, que levanta de novo.
– Já
vi que só aprende do jeito difícil, Helioptile use Quick
Attack!
– Goomy,
por favor, use Protect!
O
golpe acertaria, mas uma barreria azul se formo ao redor do corpo de
Goomy impedindo o ataque.
– Isso!
Goomy aproveite essa chance e use Iron Tail!
Nenhum
movimento foi feito no campo, nem por parte do Goomy nem por parte do
Helioptile.
– Goomy,
o que foi? Por que não
usou o Iron Tail?
– indagou Katy.
Nenhuma
resposta pode ser ouvida. Goomy e Helioptile continuavam parados no
campo um em frente do outro.
– Goomy?
– Ele
não vai te responder, ele foi nocauteado.
– informou Meyer.
– Impossível!
Ele usou o Protect e
defendeu o ataque de Helioptile no final. – contestou Katy.
– Sim
ele defendeu, mas desmaiou porque ele passou dos limites. –
explicou Meyer.
Clemont
viu o resultado e anunciou:
– Goomy
esta fora de combate. O vencedor é o líder de ginásio Meyer.
Katy
triste se aproximou de seu Goomy e o pegou nos braços.
– Você
devia ter me ouvido. – disse Meyer.
– Mas
Goomy ainda queria batalhar. – contestou Katy.
– Sim
ele queria, mas esta vendo o resultado agora. É algo muito raro, um
pokémon desmaiar sozinho. Isso é culpa da sua insistência, se eu
fosse você levaria ele logo para o centro Pokémon, os ferimentos
são graves. – argumentou Meyer.
– Mesmo
assim, ele queria batalhar.
– Isso
não importa! Você é a treinadora dele, você que tem que saber
quando deve pará-lo! Quando começamos a batalha e vi suas
estratégias, pude perceber um
enorme potencial, mas minhas esperanças se perderam no final da
batalha. Você não é uma boa treinadora! Se fosse saberia que
importa mais a saúde do Pokémon do os sentimentos. Claro os
sentimentos são importantes também, mas do que adianta eles se o
Goomy morrer! Pokémons são que nem pessoas, tem sentimentos e
sonhos, mas assim como pessoas eles cometem erros também e é o
trabalho do treinador corrigi-los. Você não esta preparada para ser
uma treinadora! E
se não perceber isso, nunca vai se tornar
uma! – gritava
Meyer dando um sermão para Katy.
Os
olhos de Katy estavam vermelhos, ela olhava para Goomy e viu suas
lágrimas caindo sobre o corpo de seu Pokémon.
– Me
desculpe, Goomy. Eu devo ter te desapontado. – disse Katy enquanto
chorava sobre ele.
Assim
como Meyer sugeriu levei o Goomy para o centro Pokémon, a enfermeira
Joy alertou para não deixar ele se machucar tanto na próxima vez,
mas que faria o máximo para cuidar dele. Fiquei lá no centro por
horas, Eve, Shiro e Kuro tentaram me consolar, mas eu queria ficar
sozinha. A noite chegou e eu ainda estava no centro pokémon, sentada
esperando pelo Goomy. Quando eu acordei estava entusiasmada para
minha primeira batalha de ginásio, agora percebo que não estava
preparada para isso, sempre sonhei em me torna a melhor das
treinadoras, mas nunca pensei como isso seria difícil.
Todos
os quatro estavam no centro, Katy continuava isolada dos outros. Uma
voz ecoou pelos alto-falantes do centro pokémon, a voz chamava Katy
que foi até a enfermeira Joy.
– Temos
uma notícia ruim. – informou a enfermeira.
– O
que foi? Goomy está bem?
– indagou Katy preocupada.
– Infelizmente,
os machucados do Goomy são maior do que o previsto. Teremos que
cuidar dele durante toda a noite, se Arceus quiser ele estará bem
amanhã de manhã. Por hora é melhor que volte para sua estadia e
descanse.
Katy
cerrava os punhos, estava triste, sabia que a culpa era dela. Os
olhos delas ficaram vermelhos e lágrimas começaram a escorrer.
– Por
favor, cuide do Goomy! – pediu Katy ao sair correndo do centro
pokémon.
Eve
e os outros viram Katy e ficaram preocupadas, mas ao saírem do
centro, sua amiga já não podia mais ser vista.
…
Katy
corria e corria, mas nem olhava para onde. Lagrimas escoriam pelos
seus olhos. Sua jornada até o momento passava por sua mente. Ela
apenas queria esquecer um pouco tudo aquilo, mas não conseguia e
continuava correndo. Correu tanto que não sabia onde estava, estava
tudo escuro. Ela finalmente parou de correr, sabia que não
adiantaria, ela tinha que enfrentar aquilo. Diversas lágrimas
escorriam pelo seu rostos, chorava bastante, ela se ajoelhou e bateu
com força no chão.
– Por
quê? Por que isso doí
tanto?
Ela
olhava para o chão e via
suas lágrimas,
foi então que percebeu que estava chovendo. Ela
já não sabia mais se aqueles pingos que viam eram da chuva ou suas
lágrimas. De repente a torre prisma se
iluminou e soltou uma raio de luz para cima. Katy continuou lá,
observando aquela luz enquanto chorava, ela
percebeu que estava
com medo. Com medo de que
seu sonho desaparecesse como…
… Lágrimas
na chuva.